quarta-feira, 13 de novembro de 2013

No RS, chuva causa estragos nas lavouras de soja e arroz

Em alguns casos, o prejuízo é total e lavouras inteiras estão submersas.
Só em Rio Pardo, na região central, o prejuízo chega a R$ 70 milhões.
 
O que parece um açude, na verdade, são 30 hectares de lavoura de soja embaixo d'água. Ao todo, 40 mil hectares foram plantados em Rio Pardo, região central do Rio Grande do Sul. A estimativa é que 30% da produção esteja perdida.
 
De domingo para segunda choveu mais de 220 milímetros, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia, a maior precipitação em 26 anos. O Rio Jacuí, que corta o município, está quatro metros acima do normal e deve continuar subindo.
 
Em uma lavoura de arroz, plantada há 20 dias, a área estava em fase de irrigação e deveria permanecer assim até fevereiro, mas com a chuva, o volume de água aumentou depressa e as taipas foram rompidas. O solo fertilizado foi levado com a força da água.
 
Mesmo quem deixou para plantar mais tarde deve sofrer com a cheia. O técnico do Instituto Riograndense do Arroz, Alessandro Queiroz, diz que o trabalho só poderá ser retomado na próxima semana, com o solo seco. “Cerca de 45% da área ainda não foi plantada, então vão plantar só depois do 20 de novembro. A partir daí, não é época preferencial de plantio do arroz e a produtivdade cai", explica.
 
Só em Rio Pardo, a prefeitura calcula um prejuízo de R$ 70 milhões somando as perdas na agricultura e os danos nas estradas da zona rural. O município decretou situação de emergência.
 
A falta de energia elétrica também causou prejuízos. Em uma propriedade em Relvado, também na região central, 500 litros de leite precisaram ser jogados fora. Além disso, 80% dos criadores de frango foram atingidos pelo granizo. Telhados de aviários foram quebrados e cerca de 1,5 mil pintos morreram.
 

Leilão de Pepro incentiva escoamento de milho para RS e SC

A Companhia Nacional de  Abastecimento (Conab) realiza, no dia 20 de novembro, mais um leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) para venda e escoamento de 800 mil toneladas de milho do Mato Grosso. A operação visa aliviar a pressão que a entrada da safra recorde no mercado exerce sobre os preços.

A novidade desta operação está no destino do milho. O produto agora também pode ser vendido e escoado para Rio Grande do Sul e Santa Catarina, beneficiando pequenos criadores desses estados. O produto não poderá ter como destino final os estados que compõem a região Centro-Oeste e os estados do Paraná, Minas Gerais (exceto norte de MG), Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins.

Do total de 800 mil toneladas, serão negociados 200 mil t de milho do norte de Mato Grosso, designada região 1 que compete ao município de Sinop; 100 mil t de Sorriso (região 2); 400 mil t de Campo Novo do Parecis (região 3) e 100 mil t de Gaúcha do Norte (região 4).
 
Fonte: Notícia retirada do site: http://www.conab.gov.br/imprensa-noticia.php?id=31887.
Superintendência de Marketing e Comunicação. Gerência de Imprensa. Assessoria de Imprensa/ Conab. Publicada em: 12/11/2013