quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Ata da apuração da eleição da AGC

Clique na imagem da Ata para ampliar.



O BLOG DA AGC parabeniza aos colegas da chapa UNIÃO COM RENOVAÇÃO, que farão a composição da nova diretoria de nossa Associação.

Boa sorte, muitas conquistas, ânimo na luta. O Blog está à disposição!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Pesquisa sobre Segurança de Alimentos mostra a mudança de hábitos de compras e procura por certificação

Profissionais da indústria de alimentos têm mudado suas práticas para responder às preocupações sobre segurança de
alimentos, e os consumidores dos EUA mudaram seus hábitos de compras, de acordo com um estudo realizado pela Michigan
State University (MSU) em parceria com a DNV (Det Norske Veritas Certificadora).

O estudo é resultado de uma cooperação entre a Global Food Function, a equipe de alimentos e marketing dos EUA e a equipe da Global Food & Beverage. Esta é a segunda parte da pesquisa de segurança alimentar.

Duas fases do estudo

A pesquisa, entitulada: “Certificação de Segurança de Alimentos: Um Estudo da Segurança de Alimentos na Cadeia de Fornecimento dos Estados Unidos ” foi gerada a partir de pesquisas on line com mais de 400 clientes e entrevistas com aproximadamente 73 empresas de alimentos para saber sobre as preocupações com relação à segurança de alimentos, atitudes e percepções e se a crescente repercursão do tema foi suficiente para encorajar os consumidores e a empresas a mudar. O estudo foi dividido em duas fases, sendo que a primeira reflete a percepção dos consumidores de segurança dos alimentos e sobre a importância de uma certificação de terceira parte. A fase dois está focada em profissionais de alimentação para obter o seu parecer sobre os processos empresariais e as várias normas de auditoria que estão relacionadas à segurança de alimentos.

“Quase metade dos consumidores entrevistados expressaram uma mudança nos padrões de compra por causa da segurança dos alimentos ”, afirma Dr. Chris Peterson, Diretor do Centro de Produto na MSU. “É interessante e importante notar que o preço mais alto por si só não é um sinal direto de alimentos mais seguros. Mesmo reconhecimento de marca não é o indicador de maior segurança ”.

Maior ênfase na rastreabilidade

Os consumidores americanos têm uma preocupação especial com produtos domésticos de carne e produtos importados, segundo a pesquisa. Eles querem ter a evidência nos rótulos dos produtos de que os alimentos que estão comprando tenham passado por algum tipo de processo de certificação independente. Profissionais da indústria de alimentos também concordam com certificação de terceira parte, mas colocam uma maior ênfase na rastreabilidade, de acordo com a segunda parte da pesquisa.

Dr. Peterson afirma: “Não estamos surpresos que os profissionais da indústria coloquem mais ênfase na rastreabilidade, enquanto os consumidores querem ver a certificação nos rótulos dos produtos. Estes são os processos de segurança baseados no mercado de alimentos. Os consumidores ainda vêem uma inspeção obrigatória por parte do governo como sinal de credibilidade em segurança de alimentos, e a certificação e rastreabilidade em segundo e terceiro lugar, respectivamente. ”

Disposição para pagar mais

A maioria dos consumidores entrevistados afirmaram que estariam dispostos a pagar até 30% mais por produtos com uma etiqueta de certificação de segurança.

“O senso comum nos diz que as pessoas esperam alimento seguro, mas nós queremos saber mais sobre como os consumidores reagem a sinais diferentes de qualidade e segurança”,diz Kathy Wybourn, Diretora de Soluções em Segurança de Alimentos da DNV Business Assurance. “Isso é crucial se nós,como indústria, criar soluções unificadas, e melhorar a oferta de produtos mais seguros para o varejo e a mesas dos consumidores”.

Colaboração: Marcelo Brandole - NCP - GCC

Fonte: http://www.dnv.com.br

domingo, 12 de dezembro de 2010

A união que gera eficiência

Método de Constelação Organizacional melhora desempenho de empresas



Certa vez estive em Natal, Rio Grande do Norte. Lá fui conhecer "O Maior Cajueiro do Mundo". É impressionante ver como de um único tronco, que brota de um solo úmido, estendem-se ramificações gigantescas com folhas verdes ora tímidas ora destemidas, todas estirando-se em direção ao sol. Estecajueiro fazia o seu melhor para cumprir seu propósito na natureza, adequando-se às possibilidades e às limitações das condições de seu ambiente. Quando penso em Constelações Empresariais me vem essa imagem.

O filósofo e terapeuta alemão Bert Hellinger desenvolveu, ao longo da década de 80, um método para tornar visíveis as dinâmicas ocultas nos relacionamentos, o método das Constelações Sistêmicas.A partir deste trabalho, Gunthard Weber,Michael Blumenstein, Jan Jacob Stam e Christine Essen estruturaram a aplicação deste método para a área do trabalho, profissões e organizações.

Constelações organizacionais são caracterizadas pela sua alta eficiência e efetividade. Representam um método inovador no desenvolvimento organizacional e contribuem significativamente para a melhoria do gerenciamento e da cultura na empresa.

As Constelações mostram algo essencial sobre os sistemas, onde os filtros da opinião e do julgamento não se aplicam. Essa abordagem sistêmica está diretamente ligada à realidade observada e nos dá novas visões sobre como organizações e pessoas dentro das organizações podem encontrar soluções para problemas que persistem (mesmo depois de abordados por métodos correntes de administração e recursos humanos).

O que faz uma organização ser saudável?

Saudável aqui quer dizer que os trabalhadores se sentem bem no seu trabalho e podem fazê-lo bem,que a organização preenche seu objetivo na sociedade e que há também uma troca dinâmica dentro daorganização e com o mundo lá fora.

Como sistema, uma organização existe a partir de várias partes: das pessoas que lá trabalham, dos clientes, dos produtos e serviços, do objetivo e de muitos outros elementos. Hellinger percebeu

que os sistemas familiares obedeciam a uma determinada ordem e que o mesmo se aplicava nas empresas. Assim, para que uma empresa funcione de maneira saudável, os princípios básicos relacionados abaixo precisam ser seguidos:

Cada pessoa tem igual direito a um lugar

Cada trabalhador tem a independência para cumprir sua função no sistema, seja ele diretor ou um funcionário que trabalha no depósito. Cada posição, cada pessoa tem seu próprio lugar, é considerada e tem seu valor. De diferentes maneiras, mas sempre valorizada.

Há uma ordem correta de posições

A ordem tem a ver com os objetivos da organização. Quem cria a estrutura na qual todos podem atuar vem em primeiro lugar. Aquele que cria a estrutura na qual os seguintes vão trabalhar vem em segundo lugar e assim sucessivamente. Desta maneira, cada um tem sua própria posição de confiança, onde pode trabalhar bem.

Há um equilíbrio entre dar e receber nas relações de troca

Cada pessoa oferece algo para a empresa e recebe algo de volta, numa troca constante que pode crescer permanentemente. Isso é válido para as pessoas que trabalham na empresa e também para a organização como um todo. Há uma troca constante com os clientes, fornecedores e outros.

No trabalho com Constelações Empresariais essas ordens são vivenciadas e podemos ter uma nova "visão interior" da própria organização, de seus problemas e seus potenciais ocultos, gerando assim novas soluções.

Da mesma forma, o "Maior Cajueiro do Mundo" se tornou o maior do mundo não por que esse fosse o seu propósito. Suas raízes, galhos e folhas tiveram seus espaços respeitados cada um cumprindo com sua função de diferentes maneiras. A ordem também ali foi respeitada pois o caule original continuava vivo e forte - apesar de estar muito longe dos galhos mais jovens, ainda os nutria e era nutrido por eles.

O sistema de trocas se manteve equilibrado e por isso o crescimento foi uma consequência natural e harmônica.


Fonte: http://www.personare.com.br/revista/carreira-e-financas/materia/1050/a-uniao-que-gera-eficiencia

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Triticultores finalizam colheita do grão no RS

A colheita do trigo foi praticamente encerrada durante a semana. Apenas poucas lavouras, que já se encontram maduras, ainda estão por colher. De maneira geral para o triticultor, a safra 2010 se encerra com saldo positivo, em termos de produtividade e qualidade do grão. A produção deverá ficar acima das expectativas iniciais, alcançando um total de 1,8 milhão de toneladas, com boa probabilidade de que essa marca seja ultrapassada, caso as boas colheitas realizadas neste período final se confirmem.

O plantio da soja avançou na maioria dos municípios onde as chuvas foram mais regulares e abundantes nos últimos dias. Todavia, em áreas mais ao Centro e Sul do Estado, onde a deficiência hídrica se intensifica, o plantio ficou praticamente paralisado. No total, chega a 79% da área prevista. Na mesma proporção, a germinação se efetua de maneira diferente, dependendo da região.

Apesar da forte deficiência hídrica verificada nas principais regiões produtoras de arroz, a cultura se desenvolve de maneira satisfatória. Isso porque os produtores conseguiram armazenar uma boa quantidade de água ainda durante os meses de inverno, quando foram registradas chuvas abundantes. Já no feijão, ainda falta 2% da área a ser implantada, o que deve ocorrer até o final desta semana. Os produtores que semearam no cedo já colheram as primeiras lavouras, chegando a 5% da área estimada no Estado.

Nas regiões onde as chuvas foram de maior intensidade, o desenvolvimento do milho é considerado bom. No entanto, nas áreas onde a precipitação foi escassa ou irregular, as plantas começam a ter seu desenvolvimento prejudicado. Lavouras em fase de floração também começam a ser afetadas de maneira negativa, pois é o período da cultura no qual é exigida maior disponibilidade hídrica.

As pastagens cultivadas e os campos nativos apresentam desenvolvimento reduzido. As pastagens de aveia e azevém estão em final de ciclo, enquanto as áreas de trevos e cornichão estão com o desenvolvimento muito lento.

Em algumas regiões, está ocorrendo diminuição na produção de leite, pois alguns produtores não estão fornecendo a alimentação necessária aos animais, devido aos altos custos da ração industrializada e ao baixo preço recebido pelo litro de leite, apesar da sensível melhora nos preços nesta semana. No período, os preços, por litro de leite, recebidos pelos agricultores, variaram entre R$ 0,48 e R$ 0,72, na região de Erechim, com tendência de aumento.

O desenvolvimento da suinocultura está aquecido na maioria das regiões produtoras do Estado. Os suinocultores integrados à indústria processadora recebem valores fixados com pequena margem de lucratividade. No período, houve uma sensível melhora nos preços recebidos pelos produtores, assim como no número de animais comercializados, estimulando inclusive os produtores autônomos ou não integrados. Na região de Erechim, o quilo vivo do suíno ficou em R$ 2,55, para os produtores integrados.

A colheita de mel já teve início em algumas regiões produtoras, com boas perspectivas de produção, devido à redução das chuvas. No entanto, na região do Vale do Taquari, a falta de chuvas tem diminuído o período de floração de algumas espécies, podendo reduzir o volume de mel produzido. Os apicultores receberam, no período, entre R$ 6,00 e R$ 10,00 o kg de mel, para venda direta ao consumidor.

Raquel Aguiar

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

(51) 2125-3105

imprensa@emater.tche.br


Fonte: Informativo Conjuntural da EMATER/RS - Ascar

Leilão comercializa quase 90% do trigo ofertado

Foram negociadas 89% das 470 mil toneladas de trigo ofertadas nesta quinta-feira (2) de, no segundo leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP). O percentual representa 417 mil toneladas do pregão realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O trigo safra 2010 é dos estados produtores da região Sul destina-se às regiões Norte e Nordeste.

De acordo com José Maria dos Anjos, diretor de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário do Ministério da Agricultura, “o resultado foi positivo e sinaliza que a atuação do governo está atingindo o objetivo de garantir o preço mínimo ao produtor e dar liquidez à comercialização”. Atualmente, o preço mínimo do trigo é de R$ 477 a tonelada, para a Classe Pão tipo 1.

Mais um leilão de 470 mil toneladas do cereal está programado para próxima quinta-feira, 9 de dezembro. O Rio Grande do Sul ofertará 250 mil toneladas; o Paraná, 190 mil toneladas; e Santa Catarina, 30 mil toneladas do grão.

Inez De Podestà

Mapa

(61) 3218-2203

imprensa@agricultura.gov.br


Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16649&titulo=leilao-comercializa-quase-90-do-trigo-ofertado&newsletter=true

Conab divulga novo edital para o PEP de arroz

A Conab divulgou nesta terça-feira (30-11), um novo edital de Prêmio para Escoamento do Produto (PEP), onde, no dia 07 de dezembro, serão ofertadas mais 125 mil toneladas de arroz em casca, safra 2009/10, produzido nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O prêmio será de R$ 3,50(três reais e cinqüenta centavos) para o escoamento do arroz beneficiado ou do arroz em casca e poderão participar do leilão indústrias de beneficiamento de arroz ou comerciantes de cereais que estejam em plena atividade comercial ou industrial.

O adquirente do leilão de prêmio deverá comprovar a compra do produto do produtor rural e/ou cooperativa por valor igual ou superior ao Preço Mínimo, no mínimo 95% do total adquirido no leilão. A comprovação da operação poderá ser realizada até 29 de abril de 2011 e possibilitará o escoamento para o mercado externo.

Neste edital, mediante solicitação da cadeia produtiva, foram feitas as seguintes alterações para melhor operacionalização do mecanismo:

- inclusão do arroz esbramado;
- o aumento do prazo de pagamento do produto pelo arrematante, até 31/01/2011;
- exclusão do Pará, como uma das destinações da mercadoria.
É indispensável que o produtor que realizar a venda para os participantes do leilão, esteja devidamente cadastrado na Conab, por meio do preenchimento do Demonstrativo da Lavoura Cultivada, com data igual ou anterior a venda.

No leilão realizado no dia 23 de novembro, foram negociadas 87.9 mil toneladas do total das 115 mil ofertadas no RS, ou 80% da oferta.

As exportações brasileiras de arroz até outubro totalizaram 393,9 mil toneladas, sendo que, apenas 104 mil toneladas, ou apenas 26%, foram de arroz beneficiado, uma redução de 76%, sobre as 439,2 mil toneladas de arroz beneficiado exportado na safra anterior, no mesmo período.

Os leilões de PEP possibilitam ampliar o volume da exportação e com aumento da participação do arroz beneficiado, que possui valor agregado e também proporciona maior liquidez ao mercado, reduz os excedentes e assim, fortalece os preços internos do cereal.

Veja aqui o edital para o PEP
http://www.irga.rs.gov.br/uploads/1291229003vda_355_peparroz.pdf

Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=150767

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Curso "Qualidade em armazenagem de grãos para operadores de unidades armazenadoras"

Colegas:

O fôlder abaixo (clique na imagem para ver ampliada) mostra mais um dos vários potenciais de nossos serviços. Importante nos processos de produção, chagando até a auxiliar os serviços de certificação dos produtos, já que procura primar pela manutenção das características dos grãos armazenados.

O curso está sendo ministrado pelo colega Geverson Lessa dos Santos, do Núcleo de Certificação. Maiores informações podem ser prestadas pelo próprio colega na unidade de Pelotas.


Governo divulga novo preço mínimo da uva industrial

O novo preço mínimo da uva industrial da safra 2010/2011, que passou de R$ 0,46/kg para 0,52/kg , foi divulgado nesta quarta-feira (1º), na Portaria nº 1.120, no Diário Oficial da União. O reajuste do valor de referência da uva industrial, destinada à fabricação de sucos, vinhos e outros derivados, de 13%, vai vigorar entre 1º de fevereiro de 2011 e 31 de janeiro de 2012 para as regiões Sul, Sudeste e Nordeste. A medida foi aprovada no fim de outubro pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O novo valor leva em consideração os custos de produção e as condições de mercado, que estão favoráveis para remunerar o produtor de uva na próxima safra.

Leia: http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=01/12/2010&jornal=1&pagina=7&totalArquivos=136

Inez De Podestà

Mapa

(61) 3218-2203

imprensa@agricultura.gov.br


Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16605&titulo=governo-divulga-novo-preco-minimo-da-uva-industrial&newsletter=true

Casa do Arrozeiro de Santo Antônio da Patrulha/RS deve estar pronta em seis meses

Em Santo Antônio da Patrulha/RS, o presidente do Irga, Maurício Fischer, assinou, nesta terça-feira (30), contrato para início das obras da nova Casa do Arrozeiro da Planície Costeira Externa. Com investimentos de R$ 144 mil, a construção do espaço começará ainda este ano e deve estar concluída em seis meses. “É um momento histórico. Essa região que cultiva mais de 140 mil hectares agora terá um lugar definitivo para a sede regional do Irga”, afirmou Fischer.

Para viabilizar a obra, a prefeitura de Santo Antônio da Patrulha doou um terreno próximo ao centro da cidade. De acordo com o prefeito Daiçon Maciel da Silva, o município reconhece a importância do arroz para a economia local. “Nossos produtores estão satisfeitos e terão assistência técnica em um local melhor”, disse. “Os produtores do litoral norte merecem essa obra”, completou.

Segundo o agrônomo do Instituto no município, José Tronchoni, o espaço deve melhorar o atendimento às demandas dos produtores. “Será uma área maior, com local para reuniões com os arrozeiros. Além disso, a sede regional irá aprimorar o trabalho dos funcionários do Irga”, afirma.

Guilherme Flach

Instituto Rio Grandense do Arroz

(51) 3288-0398

contato@irga.rs.gov.br


Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16612&titulo=casa-do-arrozeiro-de-santo-antonio-da-patrulha-rs-deve-estar-pronta-em-seis-meses&newsletter=true

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Arroz/CEPEA: Depois de três meses de queda, Indicador pode fechar em alta

Na semana passada, segundo pesquisas do Cepea, a comercialização de arroz em casca no Rio Grande do Sul esteve concentrada na quarta e na quinta-feiras (24 e 25). Isso porque agentes estavam no aguardo do resultado do leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), realizado na terça-feira, 23. De modo geral, os preços seguiram firmes no período. O Indicador do Arroz Cepea-Bolsa Brasileira de Mercadorias/BVM&F (Rio Grande do Sul, 58 grãos inteiros) subiu 0,58% entre 22 e 29 de novembro, fechando a R$ 25,85/sc de 50 kg na segunda-feira (29). . Nesse cenário, o Indicador do arroz pode fechar o mês com variação positiva – nos últimos três meses o Indicador acumulou baixas.

Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=150675

Tendências do mercado de grãos

Após acumular prejuízos no primeiro semestre, os produtores de cereais conseguiram reverter esta situação de Julho a Outubro. De acordo com Ariovaldo Zani, vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), os principais insumos – farelo de soja e milho – foram corrigidos de 15% a 30% respectivamente, mesmo diante de estoque nacional suficiente para abastecimento do consumo doméstico e do atendimento das exportações.

Alguns dos fatores que podem justificar este aumento, segundo Zani, são a quebra da safra de trigo na Rússia e problemas climáticos no Canadá e na China; a tendência de uso crescente da indústria americana de biocombustível e introdução do E 15 que adiciona 15% de etanol à gasolina; a adição de 5% de biodiesel de soja ao diesel no Brasil; o estoque global de passagem dos grãos que deve cair a 16% da demanda no fim da temporada; a relação mundial estoque/uso da soja que pode cair a 8% em relação ao ano passado e a diminuição da área plantada das sementes. "Neste último quadrimestre de 2010 o setor de alimentação animal sofrerá os solavancos conseqüentes à escalada dos preços de cereais e oleaginosas", afirma Zani.

Tendências- Para o vice-presidente executivo do Sindirações, o valor dos insumos neste último mês de 2010 e início de 2011 devem ser influenciados, hipoteticamente, pelo fenômeno climático La Niña, que atrasa as futuras safras de soja no Brasil e na Argentina. Além disso, o apetite voraz da China que em alguns anos tornar-se-á um grande importador de milho e as previsões alarmistas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para uma explosão demográfica e de consumo crescente até 2050 devem pressionar as cotações. "É importante atentar também para os mercados agrícolas – milho, soja, etc. – que devem continuar sofrendo com a extrema instabilidade provocada por investidores que retomaram o interesse pelas commodities por conta da farta liquidez global, pífio crescimento da economia e expansão monetária nos Estados Unidos", pontua Zani.

O aumento do preço dos insumos impacta diretamente no setor de alimentação animal. No entanto, acima desta questão, devem ser levadas em consideração as decisões e capacidade de compra do consumidor, além de suas exigências em relação ao suprimento e segurança dos alimentos. Zani explica que a produção brasileira de rações ao longo de 2011 depende principalmente do crescimento das indústrias produtoras de aves e suínos, influenciadas principalmente pelo desempenho das exportações, já que o mercado doméstico apresenta níveis de consumo semelhantes aos dos países desenvolvidos. "Porém, o setor de alimentação animal, pressionado com o aumento nas cotações dos grãos, pode causar descompasso suficiente para comprometer os elos precedentes (fornecedores) ou subseqüentes (criadores), alguns precocemente, outros mais tardiamente, pela inibição do consumo de carnes pelo consumidor", afirma o representante do Sindirações. "Ou seja, a capacidade de compra do consumidor é testada constantemente no varejo e determina seu índice de fidelidade a determinado tipo de carne ou alternativamente a substituição de uma por outra".

Segundo Zani, a atuação do Sindirações deverá ser a mesma em qualquer contexto de mercado, ou seja, a entidade irá promover a sustentabilidade econômica, social e ambiental da cadeia de produção animal brasileira, "já que sua missão é ser a voz da indústria de alimentação animal, construindo um ambiente competitivo adequado e colaborando para a produção do alimento seguro, defendendo a ética nos negócios, o comércio justo, a isonomia e eficiência regulatória, sempre tomando decisões baseadas em evidências científicas". Para ele, o governo brasileiro deve tomar a iniciativa de controlar os gastos públicos a fim de permitir queda dos juros reais e diminuição da carga tributária para que o setor privado pudesse investir mais e o produto brasileiro ganhar mais competitividade no cenário internacional.

Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=150708

Grãos: tendência para os preços é de alta até 2012, diz banco francês

Os analistas do banco Societe Generale aumentaram suas previsões para os preços dos grãos até 2012, alertando para as severas baixas que as safras tiveram neste ano e afirmando que deverá levar mais de uma temporada para a recuperação dos estoques.

De acordo com a estimativa do banco, o rally dos grãos deverá se aquecer no primeiro trimestre do ano que vem diante de estoques apertados. Segundo os cálculos, poderá ser registrada a menor reserva de milho nos Estados Unidos em 40 anos - 3,2 milhões de toneladas no fechamento do ciclo 2010/11, e isso forçará os compradores a continuarem comprando, o que servirá como suporte aos preços.

Entretanto, o pico do rally será muito mais alto do que o previsto em seu último relatório de commodities.

O Societe Generale aumentou em 13% sua previsão para o preço médio do trigo na Bolsa de Chicago - US$7,70/bushel - nos primeiros três meses de 2011. Para o milho, a alta prevista é de 27% - US$6,60/bushel - e para a soja, 30% alcançando os US$13,60/bushel, ambos também na CBOT.

Além disso, o estudo estima que os futuros não irão entrar em colapso com o pico do rally, como o pós-alta dos preços em 2008, mas sim entrar em um declínio "moderado", onde o trigo, em Chicago, continuará próximo aos US$7 pelo resto do ano.

Enquanto as altas cotações podem repercurtir em um aumento na produção, "não será suficiente para repor os estoques à níveis adequados", diz o relatório. O constante crescimento da demanda global por grãos irá requerer um extra de 30 a 40 milhões de toneladas na produção para atender a procura.

"No total, a produção mundial de grão deverá aumentar cerca de 100 milhões de toneladas e alcançar o volume recorde de 1,80 bilhão de toneladas".

Essa tendência de alta estimada pela Societe Generale é reflexo, em parte, de expectativas de quebras nas safras 2010/11 por conta do La Niña, fenômeno que vem promovendo a seca em partes da América do Sul e que deve atingir seriamente as lavouras brasileiras de soja.

Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=150707

Certificação de armazéns será prorrogada



As exigências para a obrigatoriedade de certificação das unidades armazenadoras, constantes da Instrução Normativa (IN) n° 3, de 8/01/2010, serão prorrogadas por um ano. A decisão foi tomada nesta terça-feira (30-11) pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, durante audiência da qual participaram o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), o secretário do Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério, Marcio Portocarrero, lideranças do sistema cooperativista do Paraná e técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Rossi reconheceu a necessidade de revisão dos critérios e dos requisitos técnicos para a certificação dos armazéns. “Houve uma precipitação, uma visão restritiva e uma infantilidade na aplicação desses critérios. Como fui voz discordante nesse processo, sou a favor de sua revisão e mudança dessas normas”, explicou o ministro. Para tanto, foi criado um grupo de trabalho - formado por técnicos do próprio Ministério da Agricultura, Conab, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o setor produtivo - para refazer as atuais exigências.

Micheletto argumentou que se os critérios previstos na IN prevalecessem apenas um por cento dos armazéns credenciados pelo governo teria condições de cumprir, “o que é inadmissível e impraticável, pois o Brasil conta com 17.518 armazéns, dos quais 4,35% são oficiais, 74,56% pertencem ao setor privado e 21,9% às cooperativas”. Hoje, a capacidade estática de armazenagem no Brasil é de cerca de 137,2 milhões de toneladas (80% a granel), ante uma produção estimada entre 146,2 milhões de toneladas e 148,8 milhões de toneladas na safra 2010/2011.

Os presidentes da Coopagril, Ricardo Chapla, e da Copacol, Walter Pitol, ambas do oeste paranaense, disseram que no momento o sistema cooperativo não dispõe de recursos para atender todas as normativas da certificação, “cujas exigências vão desde termometria, aeração, balança de fluxo, poços de elevadores, instalações sanitárias e salas para documentos”. Segundo eles, os critérios exigidos para a certificação dificultam a adequação das cooperativas no curto e médio prazo devido ao elevado número de unidades armazenadoras e pelos custos unitários que superam a R$ 500 mil.

Pela IN n° 3, assinada pelo ex-ministro Reinhold Stephanes, as unidades armazenadoras teriam que cumprir os requisitos técnicos em quatro anos, sendo 25% em cada etapa. O setor quer que os critérios comecem a vigorar somente a partir do próximo ano para a obrigatoriedade da certificação e que o cronograma de sua implementação seja cumprido da seguinte maneira: 25% na primeira etapa, 50% na segunda, 75% na terceira e 100% na quarta. Segundo os representantes das cooperativas, houve sensibilidade no acolhimento desse pleito.

As informações são da assessoria de imprensa do deputado Moacir Micheletto.


Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?codNoticia=122168

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Inércia profissional: Agir ou não agir, eis a questão

Por Fábio Bandeira de Mello - www.administradores.com.br


Você é aquela pessoa que percebe a sua carreira como responsabilidade exclusiva da empresa? Acredita que sua ascensão é uma questão de sorte (estar no lugar e na hora certa)? Ou assume a responsabilidade pelo seu plano de carreira e investe no seu crescimento por conta própria?

De acordo com o Coach Carlos Cruz, especialista em gestão e desenvolvimento, saber responder a essas perguntas é refletir no seu futuro profissional.

O Coach explica que “no passado quanto mais tempo você trabalhava na mesma instituição, mais era remunerado e com maiores possibilidades de ascensão funcional: as empresas eram responsáveis pela carreira dos seus empregados”.

“Atualmente, as coisas mudaram e não há espaço para a inércia profissional. Quem compete no mercado de trabalho tem que investir mais na própria formação, aprender a negociar seu talento com maior desenvoltura e assumir total responsabilidade pelo seu plano de carreira, independentemente da empresa em que trabalha”, conclui.

Para Arlindo Felipe Jr, diretor executivo do Grupo Soma, o profissional para sair da inércia precisa analisar os motivos da própria imobilidade e, em seguida, investir decisivamente em treinamento, palestras, atualização profissional, mudança de área, sempre com planejamentos. “O desenvolvimento ou não profissional depende única e exclusivamente de cada um”, relata.

Para isso, a dica é primeiro identificar suas qualidades profissionais, depois saber se elas estão sendo bem aproveitadas no emprego atual, e a partir daí, avaliar se pode crescer na função, ou se precisa mudar de função ou mudar de emprego,usando o planejamento e investindo sempre na melhoria das qualificações profissionais.

Aprenda os passos com Arlindo Felipe Jr. para começar essa mudança a partir de agora:

1º passo: Identificar qual a sua principal vocação, existem ferramentas, profissionais e consultorias para auxiliá-los nesse quesito, feito isso o profissional saberá em quais áreas ou campo de atuação ele poderá ter mais êxito ou sua vocação melhor canalizada.

2º passo: Realizar planejamento para atingir determinada posição ou função na carreira desejada.

3º passo: Fazer apontamento do andamento de sua carreira para eventuais correções, etc.

4º passo: Fazer benchmarking com profissionais mais experientes, pois certos ensinamentos não estão nos livros e nem em cursos, somente na experiência e maturidade que somente o tempo traz.

Muitos fatores podem estar atrapalhando você para avançar sua carreira profissional. Busque estratégias e se dedique no que faz para que a inércia e o comodismo não dominem o seu empenho profissional.


Fonte:http://www.gruposoma.net/inercia-profissional.html?utm_source=getresponse&utm_medium=email&utm_content=In%C3%A9rcia+profissional%3A+Agir+ou+n%C3%A3o+agir%2C+eis+a+quest%C3%A3o&utm_campaign=gruposoma

Governo programa mais um leilão de escoamento de trigo

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza na próxima quinta-feira, 2 de dezembro, o segundo leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para 470 mil toneladas de trigo, safra 2010, dos estados produtores da região Sul. O Rio Grande do Sul ofertará 250 mil toneladas; o Paraná, 190 mil toneladas; e Santa Catarina, 30 mil toneladas do grão.

De acordo com o edital da Conab, o prêmio será pago ao participante que comprovar a compra do trigo do produtor rural ou cooperativa por valor não inferior ao preço mínimo fixado pelo governo federal e o escoamento para as regiões de destino. A estatal determina o deslocamento do trigo para as regiões Norte e Nordeste. Atualmente, o preço mínimo do trigo é de R$ 477 a tonelada, para a Classe Pão tipo 1.

Poderão participar do pregão indústrias de beneficiamento e comerciantes. Os valores máximos dos prêmios do estado de origem e os destinos do produto estão listados no comunicado da Conab nº 271.

Inez De Podestà

Mapa

(61) 3218-2203

imprensa@agricultura.gov.br


Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16528&titulo=governo-programa-mais-um-leilao-de-escoamento-de-trigo&newsletter=true

Leilão da Conab comercializa 75,4% do trigo ofertado

Das 300 mil toneladas de trigo ofertadas no leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), foram comercializadas 75,4%, o que representa 226,2 mil toneladas do grão. O leilão foi realizado nesta quinta-feira (25), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O produto da safra 2010 é proveniente dos estados produtores da região Sul.

A maior demanda foi registrada no Rio Grande do Sul, com 160 mil toneladas arrematadas e deságio de 25% do valor do prêmio máximo de R$ 89 a tonelada. O Paraná movimentou 55% do grão, o equivalente a 66,2 mil das 120 mil toneladas. Não houve procura pelo produto em Santa Catarina (20 mil toneladas).

O analista de mercado de trigo da Conab, Paulo Magno Rabelo, considera satisfatório o resultado desse primeiro leilão. “A nossa expectativa é que o valor do trigo na zona de produção da região Sul possa se aproximar do preço mínimo oficial, melhorando a remuneração do triticultor no mercado interno”, afirma.

O próximo leilão de PEP de trigo está programado para quinta-feira (2)

Inez De Podestà

Mapa

(61) 3218-2203

imprensa@agricultura.gov.br


Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16534&titulo=leilao-da-conab-comercializa-75-4-do-trigo-ofertado&newsletter=true

RS tem 1,1 milhão de hectares semeados com arroz

Um novo levantamento de safra do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), divulgado nesta sexta-feira (26), indica que o plantio chegou a 1,1 milhão de hectares, o que representa 98,9% da expectativa inicial. A Fronteira Oeste finalizou o processo durante a semana, assim como a Zona Sul do Estado. Mesmo que irregular, a chuva dos últimos dias deve ajudar na condução de água às lavouras.

Em relação à safra passada, a semeadura está adiantada. Apenas 67% da área estava plantada no final de novembro. Na Planície Costeira Externa, que abrange municípios como Santo Antônio da Patrulha e Torres, o processo havia sido concluído em 40% das lavouras. Hoje, a mesma região registra 98%. De acordo com estimativas do Irga, os gaúchos devem plantar 1.148,8 mil hectares este ano.

Com a maior produção de arroz do Estado, a Fronteira Oeste terminou a semeadura esta semana. Segundo o agrônomo do Irga em Uruguaiana, Gustavo Hernandes, a área de 328 mil hectares foi semeada dentro da época recomendada pelo Irga. “As lavouras estão bem estabelecidas”, disse. Em cerca de 28 mil hectares, as plantas já estão na fase de emergência.

A Fronteira é uma das regiões gaúchas atingidas pela falta de água. Durante a semana, choveu, em média, 25 milímetros (mm) em Itaqui, 40 mm em São Borja e apenas 10 mm em Uruguaiana. “Apesar do baixo volume, essa precipitação vai ajudar na condução de água na lavoura de arroz”, explicou Hernandes, ao acrescentar que 50% da área da região teve que ser banhada para que ocorresse o nascimento da planta.

Guilherme Flach

Instituto Rio Grandense do Arroz

(51) 3288-0398

contato@irga.rs.gov.br


Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16554&titulo=rs-tem-1-1-milhao-de-hectares-semeados-com-arroz&newsletter=true

Divulgação de chapas: Processo Eleitoral

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Leilão vende 87,9 mil toneladas de arroz

Leilão vende 87,9 mil toneladas de arroz
24/11/10 - 00:00 
O pregão eletrônico realizado nesta terça-feira (23) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comercializou 87,9 mil toneladas das 110 mil toneladas previstas, correspondendo a quase 80% do volume ofertado. A BBM/RS comercializou 57,8 mil toneladas e a BMS/RS 28,5 mil toneladas. Outras bolsas fora do Rio Grande do Sul comercializaram 1,6 mil toneladas.

O adquirente que participou do leilão deve agora comprar do produtor ou cooperativa, pagando no mínimo o preço mínimo, o equivalente a 95% do total adquirido no leilão de prêmio, até no máximo, 30 de dezembro de 2010.

A data limite para a comprovação da operação é até 30 de abril de 2011 e permitirá o escoamento para o mercado externo de arroz branco ou parboilizado. Para o próximo leilão será solicitada a inclusão do arroz esbramado, tendo em vista a boa demanda, principalmente da União Européia, por este tipo de produto.

O mecanismo permitirá a alavancagem das exportações e dará bastante liquidez ao mercado interno, tendo em vista que do volume comercializado, no mínimo 95%, ou o equivalente a 1,7 milhão de sacos, serão comercializados nos próximos dias para atender as exigências do leilão, segundo Tavares. 

Governo promove leilão para escoamento de trigo

24/11/10 - 00:00 
Brasília – A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza nesta quinta-feira, 25 de novembro, leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para 300 mil toneladas de trigo, safra 2010, Classe Pão tipo 1, dos estados da região Sul. O governo oferecerá recursos para escoar até 300 mil toneladas das áreas produtoras, sendo 160 mil toneladas do Rio Grande do Sul, 120 mil toneladas do Paraná e 20 mil toneladas de Santa Catarina.

De acordo com o edital da Conab, o prêmio será pago ao participante que comprovar a compra do trigo do produtor rural ou cooperativa por valor não inferior ao preço mínimo fixado pelo governo federal. Atualmente, o preço mínimo do trigo é de R$ 477 a tonelada, para o trigo Classe Pão tipo 1. A estatal determina que o escoamento do trigo em grãos seja feito para os estados das regiões Norte e Nordeste. O aviso esclarece ainda que o produto não pode ser deslocado para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

O valor máximo do prêmio será de R$ 89/tonelada no Rio Grande do Sul e Santa Catarina e R$ 77 a tonelada do grão no Paraná. Poderão participar do leilão indústrias de beneficiamento e comerciantes. De acordo com levantamento da Conab, a safra 2010/2011 está estimada em 5,6 milhões de toneladas de trigo. (Inez De Podestà)

Confira o aviso do leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) de trigo nº 327.

 

Conab realiza leilão de escoamento de arroz

O governo federal autorizou a realização de leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para 250 mil toneladas de arroz em casca, safra 2009/2010, do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O primeiro leilão será nesta terça-feira (23), quando serão ofertadas 125 mil toneladas do produto, das quais 115 mil toneladas do Rio Grande do Sul e 15 mil toneladas de Santa Catarina.

De acordo com aviso divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que opera o pregão do cereal em casca ou beneficiado, o produto deverá ser escoado para o Amazonas, Pará, Acre, Amapá e Roraima. Conab esclarece também que o arroz não pode ser escoado para Tocantins e Rondônia, para todos os estados das regiões Nordeste, Sul, Sudeste, Centro Oeste, nem para a Argentina, Paraguai, Uruguai e Suriname. O valor máximo do prêmio será de R$ 0,07/kg. Poderão participar do leilão indústrias de beneficiamento e comerciantes

O governo vai intervir com o instrumento de comercialização PEP para recuperação do preço pago ao produtor, acima do preço mínimo de R$ 25,80 a saca de 50 kg, neste momento de entressafra e para o início da próxima safra, que começa em fevereiro próximo. De acordo com a Conab, a safra 2009/2010 alcançou 11,2 milhões de toneladas de arroz.

Inez De Podestà
Mapa
(61) 3218-220
imprensa@agricultura.gov.br

Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16413&titulo=conab-realiza-leilao-de-escoamento-de-arroz&newsletter=true

Exportações de arroz chegam a 400 mil toneladas em 2010

As exportações do arroz brasileiro alcançaram 61,7 mil toneladas em outubro, com destaque para a retomada das vendas do produto beneficiado devido à recuperação dos preços no mercado internacional. No acumulado do ano, as saídas totalizam 394 mil toneladas. O Rio Grande do Sul é maior produtor do cereal no Brasil e responde por aproximadamente 95% das exportações do país.

De acordo com levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), as vendas do produto beneficiado chegaram a 22,8 mil toneladas, o que representa cerca de 37% do total exportado no mês. O arroz quebrado, com 61% das operações, lidera o perfil de exportação nacional. No mesmo período do ano anterior, o total de saídas atingiu 720,6 mil toneladas.

Enquanto que em 2009 as vendas externas geraram US$ 223,02 milhões, o faturamento deste ano caiu para US$ 95,3 milhões devido às dificuldades cambiais. Para a equipe de Política Setorial do Irga, a realização de leilões de PEP (Prêmio de Escoamento de Produto) deverá ampliar o volume de exportações do arroz beneficiado e favorecer a recuperação do mercado.

Importação
Em outubro, as importações atingiram 112,5 mil toneladas e, no acumulado anual, 703,9 mil toneladas, com um crescimento de 21% sobre igual período de 2009.

Guilherme Flach
Instituto Rio Grandense do Arroz
(51) 3288-0398
contato@irga.rs.gov.br

Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16415&titulo=exportacoes-de-arroz-chegam-a-400-mil-toneladas-em-2010&newsletter=true

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Triticultores intensificam colheita do trigo no RS

A colheita do trigo segue com um ritmo acima da média. Segundo o Informativo Conjuntural elaborado pela Emater/RS-Ascar, nesta semana os produtores colheram 79% do total da área plantada, obtendo boas produtividades. Com as condições meteorológicas beneficiando a cultura na parte final do desenvolvimento e maturação, a qualidade final do grão também tem se mostrado superior, com muitas cargas atingindo, na média, PH próximo a 80.

Grãos de verão
Já os produtores de arroz, feijão, milho e soja seguem com o plantio. A safra 10/11 de arroz se encontra com 97% do total da área prevista já implantada, bastante à frente do conseguido nos anos anteriores. Este poderia estar terminado não fossem algumas dificuldades enfrentadas pelos agricultores com a falta de umidade em determinadas zonas de produção. Quanto ao padrão das lavouras já plantadas, algumas apresentam falhas ou desenvolvimento inicial desuniforme, justamente devido à falta de umidade adequada quando do plantio.

A lavoura do feijão chega aos 90% da área estimada para esta safra. O desenvolvimento geral da cultura é regular neste momento, em razão da menor umidade registrada até o início da semana e da ocorrência de temperaturas mais baixas à noite em algumas áreas de produção. Neste período, boa parte das lavouras entrou em fase de floração (22%), fase mais sensível e considerada crítica para determinar o tamanho da produção.

Os produtores de milho seguem com o processo de plantio, porém com um ritmo mais lento nos últimos dias. Nesta semana, o percentual avançou dois pontos em relação à semana anterior, chegando a 74% do total previsto, com 58% em fase de germinação e desenvolvimento vegetativo. No momento, o que preocupa aqueles que se dedicam à cultura, é a possível falta de umidade para as lavouras que começam, a partir de agora, a entrar em fase de floração com mais intensidade.

A safra 2010/2011 da soja alcança, nesta semana, 50% do total da área já semeada, apesar da condição inadequada de umidade em determinados momentos. Como consequência, em casos pontuais, a germinação começa a ocorrer de maneira mais lenta e irregular, deixando falhas nas lavouras. Essa situação tende a aparecer de forma mais frequente em lavouras semeadas recentemente, em especial naquelas localizadas na região da Campanha e parte da Fronteira Oeste, regiões onde a estiagem se mostra mais forte.

Mercado
Apesar do clima não ser propício para os grãos de verão, alguns estão com boa cotação no mercado. O milho atravessa um bom momento na comercialização dos estoques, com as cotações valorizadas em relação aos anos anteriores. Nesta semana, a cotação média da saca de 60 kg, em âmbito estadual, teve elevação de 2,76%, passando para R$ 21,95. A atual cotação é 14,92% maior do que a conseguida pelo produtor há um ano nesta mesma época. Em trinta dias a valorização foi de 8,45%.

Os negócios com o feijão permanecem aquecidos em relação a preços, mas sendo realizados em ritmo menor, em decorrência do pouco estoque em mãos dos produtores. Nesta semana, no RS, o valor médio da saca de feijão preto recebido pelos agricultores foi de R$ 84,09, subindo 0,54% em relação à passada, mantendo a tendência altista, pelo menos até a entrada no mercado, da produção desta safra.

Assim como o milho e outras commodities, a soja também atravessa um momento de valorização no preço da saca de 60 kg. Embora não alcance o nível registrado ano passado, quando o produto foi objeto de forte especulação, hoje ele se situa em patamar acima da média. Nesta última semana, a variação ficou em 0,89% para mais, fixando o preço médio para o produtor em R$ 42,94. Se considerado apenas os últimos trinta dias, o ganho foi de 7,19%.

Hortigranjeiros
Esta semana apresentou fortes precipitações e enxurradas, especialmente na Zona Sul do Estado, além de forte queda de granizo, que se distribuiu em faixas de abrangência irregular, danificando, em algumas áreas específicas, frutas e olerícolas. As perdas ainda não foram estimadas, mas segundo primeiras informações, ocorreram em hortas e pomares de pêssegos na região Sul, em parreirais na Serra e Campos de Cima da Serra, assim como em canteiros com hortaliças. Muitas áreas de produção de olerícolas cultivadas em cobertura tiveram suas estruturas danificadas.

Na região serrana, a colheita da safra do moranguinho nas áreas mais baixas já alcança 80%, enquanto que a parte de altitudes maiores atinge 50%. As plantas se mantêm com bom aspecto geral, sem maiores problemas de pragas ou fitomoléstias. As frutas estão com intensa coloração, bom calibre e sabor. Os preços médios na propriedade se encontram entre R$ 3,00/kg e R$ 5,00/kg.

As chuvas ocorridas na última semana foram esparsas e de intensidade variável. Em alguns municípios do Estado, houve a ocorrência de granizo, que danificou algumas lavouras que serão utilizadas para a produção de silagem, especialmente milho e sorgo. De modo geral, os solos ainda possuem umidade para manter a taxa de crescimento das pastagens anuais de verão (milheto, sorgo forrageiro e aveia de verão), permitindo o pastejo direto.

Apesar dos sintomas de deficiência hídrica se acentuarem em muitas regiões produtoras de leite, os criadores continuam realizando os serviços de preparo do solo e implantação das pastagens anuais e perenes de verão. Devido à entressafra de pastagens, como a aveia e o azevém, muitos agricultores estão complementando a alimentação dos animais com silagem, fenos e rações, o que eleva os custos de produção. No período, os preços por litro de leite recebido pelos agricultores variaram entre R$ 0,48 e R$0,68/litro, dependendo da quantidade e da qualidade do produto. Permanece a tendência de baixa de preço do leite, na maioria das regiões.

Raquel Aguiar
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
(51) 2125-3105
imprensa@emater.tche.br

Fonte: Informativo Conjuntural da EMATER/RS - Ascar

Produtores de arroz elegem novo presidente do Irga

Pela primeira vez em 70 anos, os representantes da cadeia produtiva vão escolher o novo presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Em eleição marcada para a próxima terça-feira (23), cinco candidatos disputarão os votos de 80 conselheiros, que foram eleitos pelos produtores de arroz do Rio Grande do Sul. A lista com os três nomes mais votados será encaminhada ao Governo do Estado.

De acordo com o diretor administrativo do Irga, Rafael Mallmann, o atual presidente é cargo de confiança do Governo, não tem mandato, e pode ser exonerado a qualquer momento por livre deliberação do chefe do executivo. Com a mudança da lei, o futuro presidente será eleito pelo Conselho Deliberativo para um mandato de 2 anos. “O presidente agora só poderá ser exonerado através de requerimento aprovado por maioria do Conselho”, explica.

No processo eleitoral, estão inscritos cinco candidatos: os engenheiros Maurício Fischer e Cláudio Evangelista Tavares, o administrador Rubens Pinho Silveira, o médico veterinário Juarez Petry de Souza e o agrônomo Sérgio Gindri Lopes. Tão logo termine a votação, inicia-se a apuração dos votos. O resultado deve ser divulgado ainda na terça-feira.

Lei
Em outubro, a Assembléia Legislativa aprovou projeto de lei do Governo do Estado que altera o estatuto do Irga. A modificação prevê que a escolha do presidente e de três diretores seja feita através de eleição em lista tríplice por conselheiros que representam os produtores de todas as regiões gaúchas, além da indústria arrozeira. O mandato para os cargos de direção será de dois anos.

Guilherme Flach
Instituto Rio Grandense do Arroz
(51) 3288-0398
contato@irga.rs.gov.br

Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16381&titulo=produtores-de-arroz-elegem-novo-presidente-do-irga&newsletter=true

Plantio de arroz chega a 96,7% da área prevista no Rio Grande do Sul

O plantio de arroz no Rio Grande do Sul chegou a 96,7% da área total prevista, o que representa mais de um milhão de hectares cultivados. O último levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), divulgado nesta sexta-feira (19), confirma que algumas regiões estão com o processo de semeadura praticamente finalizado, como a Zona Sul do Estado. Quatro dos cinco municípios que compõem a região concluíram o plantio, e a área semeada chega a 99,89% (183 mil hectares).

Conforme os dados, a Fronteira Oeste tem 99,27% de sua área semeada (326 mil hectares) e a Campanha, 98,24% (178 mil hectares). Já, a Depressão Central, que semeou 90,96% da área (151 mil hectares), a Planície Costeira Interna, com 91,88% (138 mil hectares) e a Planície Costeira Externa, que está com 96,45% de sua área plantada (131 mil hectares) são as regiões mais atrasadas, e deverão terminar o plantio depois da data sugerida para obtenção de melhores rendimentos.

Para o diretor técnico do Irga, Valmir Menezes, os produtores que ainda não finalizaram a semeadura devem iniciar a irrigação imediatamente devido à baixa umidade do solo. Ele também salienta que os arrozeiros devem tomar cuidados com os mananciais, e que a tarefa mais importante dessa safra será a economia de água. “O produtor deve cuidar e evitar o desperdício de água devido à seca, consequência do fenômeno La Niña”, lembrou Menezes.

Mariana Bechert
Instituto Rio Grandense do Arroz
(51) 3288-0398
contato@irga.rs.gov.br

Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16387&titulo=plantio-de-arroz-chega-a-96-7-da-area-prevista-no-rio-grande-do-sul&newsletter=true

sábado, 20 de novembro de 2010

Novas lições para domar uma antiga fera: SEU CHEFE

Conflitos entre líderes e subordinados estão longe de desaparecer. Conheça os mais atuais e descubra como se defender

Falar sobre o chefe é importante. Mais de 95% de todas as pessoas que trabalham têm um superior ou lideram uma equipe - ou ambos. Os líderes têm um papel relevante no dia a dia da empresa por que eles dão o tom que será seguido pelos demais empregados. Gestores equilibrados mantêm um ambiente produtivo sem elevar o nível de estresse do time. Porém, há estudos que mostram que sete em cada dez pessoas acham que lidar com o chefe é a parte mais estressante do trabalho.

Péssimos gestores podem causar danos à sua saúde. Uma pesquisa suíça, publicada no ano passado no jornal médico Occupational and Environmental Medicine, revela que profi ssionais que respondem a maus chefes têm de 20% a 40% mais chance de sofrer um ataque cardíaco. O levantamento acompanhou 3 122 trabalhadores por dez anos. Essas informações constam no livro Good Boss, Bad Boss: How to Be the Best and Learn from the Worst (algo como "Chefe bom, chefe mau: como ser o melhor e aprender com os piores"), de Robert Sutton, lançado no mês passado nos Estados Unidos pela Editora Business Plus e sem previsão de chegada ao Brasil. Robert é professor de gestão na universidade americana de Stanford e estuda assuntos relacionados à liderança há quase 30 anos.


Acredite-se ou não nos números expostos por Robert, o fato é que confrontos com o chefe vão continuar existindo. Hoje, os principais detonadores são a forte pressão por desempenho, as fusões e aquisições, que criam um ambiente de incerteza, e a chegada dos jovens, mais questionadores, às empresas.


No livro Por Que as Pessoas Odeiam Seus Chefes? (Editora Sextante), o consultor americano Bruce L. Katcher lista as reclamações dos funcionários a partir de um estudo feito por sua companhia. As principais queixas são: falta de reconhecimento, tratamento desrespeitoso e ausência de liberdade para opinar. Por aqui, as críticas são similares. No entanto, quem deseja alcançar postos mais altos precisa cuidar do relacionamento com os superiores.


Para a headhunter Fátima Zorzato, presidente da consultoria Russell Reynolds no Brasil, o segredo está em desenvolver uma boa química com a liderança — tentar alinhar estilos de trabalho e objetivos. Nas próximas páginas, você vai ler depoimentos de pessoas que tiveram problemas recentes com os superiores.


Para não expor os profissionais, não publicamos o nome deles nem o da companhia para a qual trabalham. Também apresentamos os confl itos mais frequentes exibidos no canal Malhe Seu Chefe, do site da VOCÊ S/A. Trata-se de um fórum em que funcionários contam as agruras cometidas pelos gestores. Saiba como sobreviver a situações confl ituosas com o chefe e garantir uma vida mais feliz no trabalho.

"MEU CHEFE SÓ PROMOVE QUEM TEM QI QUEM INDICA"
Mesmo nas organizações que adotam políticas claras de carreira, as acusações de apadrinhamento continuam existindo. Uma multinacional suíça criou no ano passado um comitê de gestores para validar promoções, a fim de coibir escolhas baseadas exclusivamente na preferência do chefe. Resultado: as pessoas passaram a bajular todos os integrantes do comitê. A questão é estabelecer o limite entre política e politicagem. Fazer alianças e contar o que você está fazendo é importante para gravar seu nome na memória de quem decide: seu chefe ou, talvez mais importante, o chefe do seu chefe. "Uma empresa é feita de pessoas e a indicação faz parte do comportamento humano", diz o coach Silvio Celestino, da Alliance Coaching, de São Paulo. Em vez de se lamentar, deixe os outros saberem o que você anda fazendo e crie para si mesmo oportunidades de ser o indicado.

 "O CARA É UM WORKAHOLIC"
Depoimento: "Meu chefe é do tipo que nos faz fi car até de madrugada. Ele não emenda feriado e, se o faz, dá um jeito de enviar pelo menos uns três ou quatro e-mails e quer que a gente responda na mesma hora". Recomendação: se você tem um chefe assim, estabeleça regras. Em boas empresas, hoje, os chefes têm a obrigação de zelar pelo clima. "Não é vergonha externar que você tem limites. Aliás, é bom porque o chefe terá parâmetros para saber se está exagerando, sobrecarregando você de coisas ou não", observa Fábio Lobo, presidente do iG.

"MEU GESTOR DIZ QUE NÃO GOSTA DE TRABALHAR COM MULHERES E HOMOSSEXUAIS"
Por incrível que pareça, demonstrações de preconceito ainda são comuns nas empresas. O que fazer num caso desse? Quando uma pessoa é ofendida gravemente, a reação natural é perder a cabeça e partir para a briga. No entanto, é interessante tentar se conter no primeiro momento. "Nada de desabar em prantos", diz Anna Chaia, presidente da L'Occitane, empresa de cosméticos. A melhor coisa a fazer, diz a executiva, é propor ao chefe encerrar a discussão momentaneamente. Vá para casa e esfrie a cabeça. Retome o assunto no dia seguinte e diga ao chefe que está se sentindo discriminado. "Isso é um caso grave, que o profissional tem o dever de tornar público", diz a coach Vicky Bloch. Portanto, não tenha medo de retaliações. "Se isso ocorrer, denuncie ao RH."




Pressão excessiva: o funcionário precisa criar coragem, estabelecer limites e informá-los ao gestor

36% DAS EMPRESAS BRASILEIRAS TÊM AÇÕES DE VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE

SITUAÇÃO 1: MEU CHEFE NUNCA ME DIZ COMO ANDA MEU TRABALHO

Uma pesquisa feita pela Missel Capacitação Empresarial, com 237 profissionais em cargos de liderança, revelou que 90% dos gestores das empresas brasileiras reconhecem que não sabem dar feedback, embora entendam que a prática é importante para motivar funcionários. E 57% dos subordinados declaram que se sentiriam motivados se recebessem feedback positivo. Ou seja, não adianta esperar: quem deseja receber avaliação do chefe precisa cobrar. Está em dúvida se deve mesmo fazer isso? "Diga para o chefe que está com receio também", ensina Rolando Pellicia, diretor do Hay Group.

SITUAÇÃO 2: ELE SÓ SABE CRITICAR MINHA ATUAÇÃO
Uma gerente de uma companhia de tecnologia conta que mudou de emprego por se sentir boicotada pelo ex-chefe. Ela lembra que ele só dava feedback quando era para ressaltar pontos fracos. "Sentia que ele fazia isso para derrubar a gente", diz. Em situações assim, procure virar o jogo. "Peça ao chefe sugestões de como transformar os erros em acertos", diz Rolando. Sempre trabalhe e discuta os problemas em cima de dados objetivos, nunca de opiniões.











  

Chefe que esconde o subordinado: a saída é fazer alianças com outras pessoas e mostrar ao chefe o valor do trabalho em parceria

COMO GERENCIAR O PATRÃO ADOTE O PONTO DE VISTA DELE
Para influenciar seu chefe, você precisa enxergar o mundo com os olhos dele. Se ele tem a cabeça voltada para cortar custos, tente pensar desse jeito também.

CUSTOMIZE
Procure identificar como seu chefe funciona. Crie um cenário adequado para dar a ele as boas e as más notícias, de modo a deixá-lo muito contente com os bons resultados e pouco aborrecido com os maus.

MOSTRE O MUNDO REAL
Nada vai impressionar mais seu chefe do que a vivência real do problema. Por exemplo, se você quer demonstrar que é preciso atender a uma necessidade do cliente, o convide para um grupo focal. Fonte: John Baldoni, autor de Lead Your Boss e How Great Leaders Get Great Results (Ed. McGraw-Hill), ambos inéditos no Brasil

ARTIMANHAS DE LIDERANÇA
No livro Jogos Políticos nas Empresas (Ed. Campus/Elsevier), os autores, Mauricio Goldstein e Philip Read, identificaram desvios de comportamentos comuns praticados por chefes. Aprenda a identificar alguns deles:

SEM MÁS NOTÍCIAS
Para mostrar que é uma pessoa disposta a ouvir, o chefe incentiva os funcionários a dizer o que pensam. Porém, dá sinais claros de que não deseja ouvir problemas ou críticas.

ENVOLVIMENTO DE FAZ DE CONTA
Para parecer democrático, o líder pede a opinião de outras pessoas a respeito de um assunto, mas, no fundo, ele já tem uma decisão tomada. A jogada permite ao chefe dar uma demonstração de poder. NÃO CRIE

TURBULÊNCIA
Nessa tática, o gestor mata ideias com frases que sugerem que a ideia pode despertar a ira de um superior. No fundo, ele quer apenas preservar seu status.


 O EGOCÊNTRICO
O CASO: "Meu gerente só se preocupa com seu próprio sucesso e crescimento pessoal".
COMENTÁRIO: "Os mecanismos de recompensa que existem hoje nas companhias estimulam o individualismo. De olho nos bônus polpudos, o profissional só pensa no seu próprio desempenho. Isso é mais claro na área comercial, que costuma estabelecer metas individuais.

Um sujeito que fez carreira em vendas tem dificuldade para mudar de comportamento quando vira chefe. Ele continua competindo com os subordinados. Isso tem ocorrido frequentemente por causa da tendência de regionalização das operações, que alçou muitos vendedores a cargos de chefia. Ninguém no alto escalão percebe o problema enquanto os resultados estão aparecendo. Como resolver a situação? Uma maneira eficaz é se aproximar do gestor, mostrar que juntos conseguirão melhores resultados e o trabalho dele terá mais destaque. O subordinado precisa construir uma relação de confiança, que elimina a predisposição do chefe para competir." Rolando Pellicia, diretor do Hay Group


"MEU CHEFE É ENROLADO"
Clareza é um problema clássico dos chefes. Uma pesquisa realizada no ano passado pela consultoria DMRH mostra que 48% dos profi ssionais estão insatisfeitos com a comunicação que recebem no trabalho. Quanto mais abaixo na hierarquia, pior é a situação. Gestores podem faltar com a clareza voluntaria ou involuntariamente, por má intenção ou por falta de habilidade.

De qualquer maneira, a falta de clareza vira um apoio para chefes que querem acumular poder ou se esquivar de decisões difíceis. O efeito é o mesmo: "Os subordinados fi cam sem saber que rumo tomar", diz o coach Silvio Celestino. Para resolver o problema, a agência de publicidade Fischer Fala adotou no mês passado um ambiente sem paredes.

O presidente, Antônio Fadiga, e os executivos sentam-se em volta de um mesão. "Qualquer funcionário tem acesso à fonte primária", diz Antônio. Se você fi cou em dúvida, peça esclarecimentos. "Muitas vezes o chefe acha que foi entendido, mas o importante é aparar arestas para que erros consecutivos de sua parte não aconteçam", explica Silvio Celestino.

 

 

"Ele roubou minha ideia"
SITUAÇÃO: um coordenador faz uma sugestão de melhoria para a gerente e, dias depois, descobre que ela vendeu a ideia ao diretor como se fosse dela.

O QUE FAZER: no trabalho, você pode se deparar com gente que não joga limpo. Uma saída inteligente é encontrar ações que anulem as jogadas desfavoráveis. É um mecanismo importante de defesa, que deve ser praticado. Como? Guarde as conversas por e-mail e faça as sugestões na frente de terceiros. Uma solução mais radical é assinar todos os documentos que identifiquem que foi você quem criou o projeto.

 






Humilhação em público: a prática ainda é comum, mas deve ser coibida. Denuncie o chefe infrator a um superior 


"Uma diferença vital entre um bom e um mau chefe é que o primeiro considera sua responsabilidade aprender com os erros. Ele aplica sua habilidade gerencial para construir confiança e uma atmosfera de segurança. Esse é o tipo de chefe de que precisamos se queremos menos mortes nos hospitais, menos quedas de avião e menos vazamentos de petróleo. Não queremos chefes que exijam erro zero, mas líderes que ajudam sua empresa a parar de cometê-los." Robert Sutton, professor da Universidade Stanford e autor do livro Good Boss, Bad Boss (Ed. Business Plus, inédito no Brasil)

HUMILHAÇÕES E CONSTRANGIMENTOS
Nas reuniões de balanço do trimestre de equipes comerciais, uma situação recorrente são as humilhações enfrentadas por profi ssionais que não bateram as metas. O supervisor de uma companhia de bebidas lembra que na última reunião seu gerente o chamou de incompetente e burro na frente dos colegas. "Minha vontade era de dar um murro nele, mas preciso do emprego."

Práticas como essa são reprováveis. "Na maioria dos casos, as empresas são responsáveis por incentivar a disputa interna em prol de resultados", diz Silvio Celestino. Constrangimento é assédio moral. Se o chefe manifestar esse comportamento repetidamente, o caso deve ser levado a instâncias superiores. Um caminho é recorrer à ouvidoria, cada vez mais comum nas empresas, ou ao RH.


 "Meu chefe é novo e quer mudar tudo"
O desconhecido gera insegurança, mas não adianta ficar na defensiva. "É importante ter uma atitude proativa e se tornar protagonista", afirma Cristiano Amorim, da consultoria Fellipelli. O presidente do iG, Fábio Lobo, que já viveu uma situação parecida, acredita que o importante é entender as razões da mudança e se colocar à frente delas. "Estar aberto e contribuir para que elas deem certo ajudarão na hora das oportunidades acontecerem para cada um."



CHEFE TIRANO
O CASO: o gerente de projetos de uma estatal foi incumbido de criar indicadores de processos. Fez o trabalho, mas seu chefe não gostou. O gerente resolveu argumentar com dados e números. O chefe respondeu: "Dane-se o que você acha!".

SOLUÇÃO: "Chefes autoritários ainda são encontrados nas companhias, refl etindo modelos antigos de gestão", diz Fátima Zorzatto, da Russell Reynolds. Bater de frente ou questionar o chefe, jamais: é preciso gerenciá- lo, sem dar a impressão de que está querendo tirar seu poder. Deixe clara a intenção de contribuir com sugestões. "Leve fatos e argumentos que justifi quem as ideias que pretende compartilhar", diz Cristiano Amorim, da Fellipelli.

CONSELHOS PARA NEUTRALIZAR UM CHEFE TÓXICO
 
- Não leve para o lado pessoal: Se o chefe gritar, provocar ou humilhar, não se deprima. Valorize sua autoestima.

- Não comprometa seus valores: Não faça concessões para pedidos antiéticos. Ele espera que você ceda para parar de contestá-lo.

- Contenha seus impulsos: Evite entrar no jogo sujo de um mau chefe. Não use as mesmas armas que ele, como fofoca, sabotagem etc.

- Não se coloque na posição de vítima: Isso cria difi culdade de reagir e dá mais poder ao chefe.
Fonte: Annie McKee, do Aresty Institute e coautora de O Poder da Inteligência Emocional (Ed. Campus/Elsevier)

FUSÕES E AQUISIÇÕES
No começo do ano, o gerente de uma rede de varejo estava prestes a ser promovido. No entanto, a empresa anunciou a compra de outro grupo e seus planos foram esquecidos. Um profissional vindo da companhia adquirida ocupou o cargo. Numa fusão, planos anteriores correm sempre o risco de ser esquecidos.

O que foi combinado não vale mais e é preciso lidar com o novo cenário. No caso desse profissional, a situação é duplamente complicada: ele perdeu a promoção e precisa encarar um chefe novo. "O foco do profissional deve ser encontrar um espaço na nova estrutura, destacando resultados que obteve e contando estratégias futuras, capazes de revelar o quanto ele pode fazer a diferença", diz Jorge Menegassi, presidente da Ernst & Young, empresa de auditoria que passa por uma fusão com a ex-concorrente Terco. 


Fonte: http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/novas-licoes-domar-antiga-fera-seu-chefe-609336.shtml# 


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Profissionais devem estar cientes que a proatividade esbarra na hierarquia

Gladys Ferraz Magalhães
11/11/10 - InfoMoney
SÃO PAULO - Quantas vezes você já não ouviu que o segredo do sucesso na vida profissional está na proatividade? De acordo com especialistas, a ideia é verdadeira, visto que profissionais proativos são apreciados nas empresas. Entretanto, é necessário cuidados para não ultrapassar os limites da proatividade.

Segundo o presidente do Grupo Employer, Marcos Aurélio Abreu, há uma linha tênue entre a proatividade e a hierarquia, sendo que os limites da primeira se encerram na segunda. Assim, diz ele, a proatividade se torna negativa quando o profissional passa a decidir sozinho, exercendo uma liderança paralela e de forma superficial.

O CEO do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Antonio Carminhato, completa: “a proatividade é normalmente bem vinda, pois reflete interesse pelo negócio e a intenção de assumir uma carga maior de trabalho. Contudo, a hierarquia deve ser respeitada”.

Como resolver a situação?Quando a proatividade ultrapassa os limites da hierarquia, ela pode indicar que o profissional tem dificuldades para trabalhar em grupo, explica Abreu.

Dessa forma, aconselha ele, é importante adotar a chamada decisão colegiada. “Os profissionais devem sempre tentar compartilhar com os colegas, trocar ideias com os pares, pois é difícil perceber sozinho quando está ultrapassando limites”.

Além disso, é essencial saber receber feedbacks e respeitar os dogmas e valores da empresa.

LíderJá o líder, dizem os especialistas, deve sempre estar atento à sua equipe, envolvendo-na e sabendo adequar o ambiente para que não seja desrespeitado e torne a proatividade algo negativo.

“Ao líder, cabe criar seu ambiente para que a proatividade flua naturalmente dentro de sua equipe e, assim, reduza o espaço para ser ultrapassado”, ressalta Carminhato.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Agricultores de MG aprendem a classificar café para obter melhores preços





Os cafeicultores de Minas Gerais estão aprendendo a conhecer melhor as características do produto que cultivam nas propriedades do Estado. Cerca de 100 produtores da Zona da Mata já participaram do curso de “Noções de Classificação e Degustação de Café”. Com o conhecimento adquirido, eles podem obter um melhor preço na hora de negociar o café no mercado. O curso é promovido pela Secretaria de Agricultura de Minas Gerais e Emater-MG, em parceria com o Centro de Excelência do Café das Matas de Minas.

“O mercado de café remunera o produtor de acordo com a qualidade física e sensorial (aroma e sabor) da bebida. Os agricultores familiares, que normalmente não possuem informações detalhadas sobre as características que influenciam no preço do café, ficam nas mãos do comprador, sem condições de negociar a venda do produto de acordo a sua qualidade. Com o conhecimento obtido no curso eles têm maior poder de barganha”, explica o assessor da Secretaria de Agricultura de Minas, Bernardino Cangussu Guimarães.

Um exemplo vem do município de São João do Manhuaçu, na Zona da Mata, onde 12 produtores participaram recentemente do curso. Depois de dois dias de aula, o produtor José Roberto Lopes, conhecido com seu Zequinha, descobriu que o café que colheu pode ser vendido com preços bem mais remuneradores. Na hora da venda, ele normalmente comercializa o café como “bebida dura” (padrão inferior), com 30% de catação (grãos com defeito). Durante o curso, seu Zequinha percebeu que o seu café, na verdade, tem condições de ser comercializado como “bebida apenas mole” (padrão superior), com apenas 12% de catação (grãos com defeito). “Com esse padrão, é possível conseguir aproximadamente R$ 100 a mais por cada saca de café”, diz o agricultor que produz de 100 a 150 sacas por safra.

Nos cursos de classificação e degustação, os produtores têm aulas teóricas, com informações sobre os cuidados antes e depois da colheita que influenciam na qualidade do café. Na parte prática, os produtores aprendem a classificar o café e a fazer os testes sensoriais. “Com o curso constatamos que nós, pequenos produtores, temos condições de produzir um café de qualidade. A gente quer aprender cada vez mais”, conta seu Zequinha.

“Incentivamos os produtores que conseguem obter um café com bom padrão de qualidade a se unirem na hora de comercializar. Com um volume maior e um produto de boa qualidade, as chances de conseguir um preço melhor crescem bastante”, explica a engenheira agrônoma da Emater de São João do Manhuaçu, Shelen de Souza.

A união entre produtores de café está nos planos do seu Zequinha, que pensa até em exportar o café. Para isso, ele já planeja formar um grupo de 10 produtores do município. “Organizando um grupo e produzindo um café de boa qualidade, esperamos conseguir vender até para o mercado internacional”, afirma.

Certificação

Boa parte dos produtores que frequenta os cursos de classificação é cadastrada no Certifica Minas. Criado pela Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, o programa tem o objetivo de atestar a conformidade das propriedades cafeeiras com os requisitos do comercio mundial, ofertando um produto que atenda as novas exigências dos consumidores. O Certifica Minas foi o primeiro programa de certificação de café implantado por um governo estadual.

“Procuramos sempre oferecer o curso de classificação para aqueles produtores que estão empenhados em melhorar o sistema de produção. Por isso, os produtores do Certifica Minas são maioria nos cursos que promovemos, como no caso do seu Zequinha”, explica Shelen de Souza.

Cerca de 1200 propriedades de café de Minas Gerais já foram certificadas. Até o final de 2011, a meta é chegar a 1500 propriedades aprovadas pela certificadora internacional.

As informações são da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais.

Fonte: http://www.agrolink.com.br/culturas/soja/noticia/agricultores-de-mg-aprendem-a-classificar-cafe-para-obter-melhores-precos_121131.html

Colaboração do colega Geverson Lessa dos Santos - Núcleo de Certificação, GCC

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Banco de horas só vale por acordo coletivo e não individual

Acordo individual plúrimo referente a banco de horas não tem validade. A compensação anual só é permitida se estabelecida por negociação coletiva. Com esse entendimento, a Seção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou embargos de empresa mineira que buscava o reconhecimento da validade de acordo individual de compensação de jornada feito com seus empregados.

Acordo individual plúrimo é aquele que se dá para uma parcela de empregados de uma determinada categoria, versando sobre um ponto específico – no caso em questão, o banco de horas para os empregados da Magneti Marelli do Brasil.

A reclamação foi ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Belo Horizonte e Contagem, para quem os últimos resultados têm sido favoráveis. Após decisão da Sexta Turma, negando provimento ao recurso da Magneti, a empresa apelou à SDI-1, argumentando que a Súmula 85 do TST não exclui o banco de horas quando registra a validade do acordo individual escrito para implantação de regime de compensação horária.

Ao analisar os embargos, a ministra Maria de Assis Calsing, relatora, distinguiu o banco de horas – anual - da compensação a que se refere a Súmula 85, que se limita à jornada semanal. A relatora esclareceu que a Lei 9.601/98, ao dar nova redação ao artigo 59, parágrafo 2.º, da CLT, estabeleceu o padrão anual de compensação, e implantou, assim, o banco de horas, “desde que por meio de negociação coletiva”.

A relatora cita o preceito pelo qual o acréscimo de salário pode ser dispensado se, por acordo ou convenção coletiva de trabalho, “o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias”.

Utilizada como argumento pela empresa porque possibilita o acordo individual escrito para compensação de jornada, a Súmula 85, no entanto, trata apenas da jornada semanal. Nesse sentido, a ministra Calsing enfatizou que o verbete jurisprudencial “tem como parâmetro de compensação o limite da jornada máxima semanal, que corresponde a 44 horas semanais”. E, de modo diverso, continuou a ministra, “o banco de horas admite módulo anual e sua fixação por instrumento coletivo decorre de imperativo legal”. Ou seja, o artigo 59, parágrafo 2.º, da CLT não pode ser aplicado se a fixação do banco de horas não foi formalizada mediante norma coletiva.

Por fim, destacando que a Súmula 85 do TST não se identifica com a hipótese prevista no artigo 59, parágrafo 2.º, da CLT, e citando precedentes da própria SDI-1, a ministra Calsing concluiu ser inviável o reconhecimento da validade do acordo de compensação de jornada, que tem como critério o banco de horas, sem haver negociação coletiva. A SDI-1, então, seguindo o voto da relatora, negou provimento ao recurso de embargos da empresa.


Lourdes Tavares
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Superior do Trabalho

Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16295&titulo=banco-de-horas-so-vale-por-acordo-coletivo-e-nao-individual&newsletter=true

No RS, arroz e feijão estão em final de plantio

O plantio de arroz se encontra bastante avançado em relação à média dos últimos anos, com os produtores alcançando 93% de área semeada no Rio Grande do Sul. O plantio do feijão, que atinge 88% da área, também se mantém à frente da média histórica. Segundo o Informe Conjuntural realizado pela Emater/RS-Ascar, o andamento da semeadura do feijão apresentou somente um aumento de 2% na área a ser implantada, em decorrência da menor umidade do solo e de condições meteorológicas irregulares para a estação.

O plantio do milho avançou de forma mais lenta durante o último período, isso porque o produtor não encontrou condições adequadas de umidade no solo. Mesmo assim, o percentual de área semeada alcança os 72%, à frente de anos anteriores. Essa situação também se reflete na fase de floração, cuja ocorrência, nesta safra, está mais adiantada em dois pontos percentuais em relação à anterior.

Na soja, a área semeada já chega a 33% do total projetado, com a germinação alcançando 28%. As recentes precipitações beneficiaram o processo como um todo, amenizando a falta de umidade.

Em ritmo de final de colheita da canola, oleaginosa cultivada principalmente na parte Norte do Estado, vem apresentando, mesmo que de forma reduzida, evolução em sua área nessas últimas safras, incentivada, principalmente, pelas empresas de biocombustíveis, instaladas nessa grande região. Esse ano, nos cerca de 25 mil hectares estimados em colheita, a produtividade média deverá ficar próxima aos 25 sacos por hectare.

A colheita do trigo se processa de forma acelerada. Mesmo a ocorrência de chuvas não foi motivo para grandes paralisações, uma vez que estas não foram em volumes elevados e não se prolongaram por muito tempo. Com isso o percentual colhido chega a 63% do total da área, com 29% em fase madura.
Em virtude de alguns fenômenos meteorológicos ocorridos, como a repentina queda de temperatura e formação de geada extemporânea, principalmente na região da Serra, os pomares de frutas foram atingidos, devendo afetar a produção de algumas culturas. Espécies que se encontram em fases de floração e formação de frutos deverão sentir os efeitos. As áreas com morangos que estavam em final de aprontamento nos canteiros, prontos para serem colhidos e ofertados no mercado, tiveram problemas. Já na Zona Sul, os fortes ventos prejudicaram pomares, principalmente de pêssegos, com quedas significativas de frutos, e perdas estimadas de forma expedita em, aproximadamente, 60% da produção esperada.

Com o final da colheita da variedade Montenegrina, encerra-se a safra de bergamotas na região do Vale do Caí. Já para as laranjas e seus híbridos, que possuem uma persistência maior na planta quando madura, em comparação às bergamotas, além de uma maior conservação pós-colheita, o término se prorroga até mais tarde.

A uva está na fase de florescimento da maioria das variedades tardias implantadas na Serra Gaúcha. As condições climáticas foram aliadas nesse último período, principalmente pela ocorrência de temperaturas mais altas. Estas também estão possibilitando a elongação dos ramos, travada pelas frequentes friagens.


Raquel Aguiar
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
imprensa@emater.tche.br
(51) 2125-3105

Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16293&titulo=no-rs--arroz-e-feijao-estao-em-final-de-plantio&newsletter=true