quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Expointer 2011 - Emater-RS/Ascar firma convênio com Irga, Banrisul e Bolsa Brasileira de Mercadorias
Conforme os termos do convênio, a Emater-RS/Ascar será responsável pela classificação e certificação do arroz a ser comercializado. A atuação da Emater-RS/Ascar vai garantir confiabilidade ao produto que, a partir da comercialização via pregão eletrônico, será acessível a todo o Brasil. O método vai favorecer tanto o produtor como a indústria, que poderá adquirir o grão já avaliado, uma vez que somente poderá ingressar no pregão o produto que passou pelo serviço de classificação e certificação da Emater/RS-Ascar.
Conforme De David este convênio vai favorecer o produtor, na medida em que geralmente o rizicultor perde na comercialização. “A bolsa será uma referência que vai permitir maior estabilidade na comercialização e este processo vai receber o aval da Emater, que dará a garantia da qualidade do produto ao certificar e classificar o arroz”, declarou o presidente da Instituição, completando que a Emater-RS/Ascar também vai atuar na certificação dos armazéns.
Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar
Jornalista Marta Tejera
mtejera@emater.tche.br
(51) 3461-3046
Fonte: http://www.emater.tche.br/site/noticias/noticia.php?id=13091
Afastamento por estresse cresce 28%
No primeiro semestre de 2011 a Previdência concedeu 109 mil auxílios-doença a trabalhadores que sofreram sequelas do estresse. No mesmo período de 2010 foram mais de 85 mil casos. Ou seja, houve um aumento de mais de 28%. Estudo da representação brasileira da International Stress Management Association (Isma-BR), uma associação internacional dedicada à prevenção e estudo do estresse, com sede em 12 países, indica que 70% da população economicamente ativa no Brasil está estressada.
O esgotamento físico e mental, conhecido por estresse, é consequência das condições de trabalho no mercado corporativo brasileiro. Medo da demissão, pressões dos superiores, alta competição, busca de lucro e eficácia, falta de valorização, baixos salários e, em algumas profissões, o risco de morte, deixam trabalhadores apavorados. Diante desse quadro, o trabalho que deveria ser fonte de prazer e satisfação, passa a ser local de dor e sofrimento.
O filósofo Bertrand Russel considerava que o ideal da vida não seria o desintegrar-se completamente pelo trabalho, mas sim, o desfrutar da liberdade dos momentos de folga. Em oposição ao ditado - o trabalho enobrece o homem - Russel sentenciava: "Sem a classe ociosa, a humanidade nunca teria saído da barbárie". Outros pensadores defenderam o ócio ou a redução da jornada de trabalho, como essencial para gerar grandes ideias e ser feliz. Mas para sobreviver, a humanidade precisa trabalhar cada vez mais e melhor. Sob a espada da produtividade, os trabalhadores sofrem de doenças decorrentes de estresse.
É o caso do bancário M. Após sofrer cinco assaltos no trabalho em 20 anos de carreira, ele adoeceu e ficou de licença por três anos. "O quinto assalto foi muito violento, na hora da fuga houve um tumulto e o ladrão disparou várias vezes em minha direção, escapei por sorte e entrei em choque."
M. foi diagnosticado como portador de transtorno pós-traumático gravíssimo. No período de afastamento tentou o suicídio algumas vezes. "Eu não suportava mais ficar em casa, é muito doloroso se sentir inútil. Durante as perícias médicas, me sentia humilhado, já que o médico deixava subentendido que eu não voltava ao trabalho por ser preguiçoso. Fui muito maltratado."
No retorno teve de conviver com perseguição e ‘brincadeiras’ nas quais era chamado de louco, porque tomava remédios de tarja preta. "Agora, estou numa equipe mais equilibrada e as pessoas me respeitam. Mas tenho colegas com muitos anos de casa que estão pedindo demissão por não suportarem mais as cobranças de metas cada vez maiores."
Além do prejuízo à saúde e às empresas, o estresse e o consequente adoecimento do empregado representam um gasto adicional à Previdência, que até junho deste ano desembolsou R$ 147 milhões em auxílio-doença para portadores desse tipo de distúrbio.
Para a doutora em psicologia Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR, as empresas não dão a devida atenção ao assunto. "Elas estão conscientes do problema e sentem o impacto negativo que os afastamentos acarretam, mesmo assim apenas 5% das empresas promovem ações adequadas para gerenciar as emoções de seus funcionários."
Empresas que oferecem medidas paliativas como ginástica laboral, estão aplicando prevenção secundária, segundo Ana Maria. "Mais importante seria focar na prevenção primária", afirma.
Carga horária. Para a presidente da ISMA-BR as empresas precisam respeitar o horário de trabalho dos empregados.
"Pessoas que ocupam cargo de gerência costumam trabalhar, em média, 13 horas diárias. Muitos se sentem intimidados em sair do trabalho no horário correto. Com jornadas cada vez mais extensas o profissional se sente culpado por não conviver com seus familiares, ou por não realizar outras atividades. É preciso desmistificar a ideia de que é positivo ter profissionais ‘multitarefeiros’, porque isso causa desgaste e aumenta a margem de erros", diz.
Operador de telemarketing, um dos cargos mais estressantes no mercado de trabalho, Jamil de Carvalho não aguentou o baque. "Já trabalhei em várias empresas de telemarketing, mas nunca vivi uma pressão tão grande como nesta, da qual estou me demitindo. Eles gritam e xingam os operadores, nos obrigam a assumir erros da empresa e aplicam inúmeras advertências para gerar demissão por justa causa", desabafa o trabalhador.
Sobre a inabilidade dos superiores com seus subordinados, o diretor do departamento de políticas de saúde e segurança ocupacional do Ministério da Previdência, Remígio Todeschini, afirma ser preciso retirar fatores negativos do ambiente de trabalho: "Chefes autoritários e cobradores, também chamados de chefes ‘tóxicos’, minam a autoestima dos empregados. É preciso promover programas de qualidade de vida e de valorização dos profissionais, dando chances de ascensão". E acrescenta: "Antes, a doença ocorria por problemas físicos. Hoje, vemos o crescimento de doenças mentais e comportamentais."
Marketing pessoal pode ser um aliado ou mesmo um vilão para a carreira
Matthew Epstein, com a sua ousadia, conseguiu o que queria: uma vaga no Google. O que Matthew fez foi usar o seu marketing pessoal para conquistar um lugar em uma empresa multinacional. Mas, até que ponto estratégias como essa podem dar certo?
Antes de ser ousado, o profissional precisa ter bom-senso na hora de utilizar o marketing pessoal, principalmente no Brasil, onde grande parte das organizações mostra-se conservadora e tradicional.
“O que distingue um profissional de outros é a sua marca. Todo profissional, independente da profissão em que atua, é uma marca. Nada melhor para desenvolver a sua marca pessoal do que usar a tecnologia e aprimoramento quanto maior o valor de sua marca, mais valioso e disputado no mercado ele será”, garante a administradora e tutora do Portal Educação, Mônica Vargas.
Porém, o profissional precisa ter cautela quando quiser ser ousado, pois ele não pode ficar com a imagem de “marqueteiro”, ou seja, de quem quer aparecer a qualquer preço, não importando com o resultado posterior.
A organização está com colaboradores desinteressados e desmotivados?
Caso haja políticas equivocadas de gestão de pessoas, ausência de planos de carreira, pressão por metas elevadas sem o correspondente incentivo, tudo isso e muito mais também podem afetar a produtividade do profissional.
“O que fazer quando a equipe está desmotivada? De quem é a culpa? Do líder ou do colaborador? O líder deve saber onde está a raiz desse problema e saber agir sobre as causas. Um bom líder sabe motivar e inspirar a sua equipe”, declara o administrador e tutor do Portal Educação, Nivaldo dos Santos Pereira Júnior.
Portanto, nesses casos o melhor a se fazer é seguir algumas dicas que podem ajudar muito na motivação e interesse da equipe. Uma delas é liderar com efetividade, com muito diálogo. Isso é muito mais eficiente que punições e demissões.
Além disso, é preciso descobrir junto do funcionário qual a real causa para o desinteresse. Esse ponto é interessante, pois o problema pode ter várias causas e por isso se faz necessário ouvi-las.
Depois de descobertas as causas, o ideal é saná-las. Daí entra o líder com o seu papel de remover os obstáculos da sua equipe. Inspirar os profissionais e comunicar bem os objetivos da organização também pode ajudar muito a motivar a sua equipe. Pense nisso!
Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/gestao-e-lideranca/noticias/42910/a-organizacao-esta-com-colaboradores-desinteressados-e-desmotivados?utm_source=Virtual+Target&utm_medium=email&utm_content=&utm_campaign=top01_gestao&utm_term=
Milho favorecido com preço em alta
Os números, apresentados na Expointer pelo presidente da Emater-RS, Lino De David, e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, reforçam uma tendência que vem sendo verificada já há alguns anos pelos técnicos da extensão rural: cada vez mais o milho vem ganhando espaço em áreas tradicionais ocupadas pela soja, essencialmente no Planalto Médio e nas Missões, enquanto parte do plantio da oleaginosa está migrando para áreas localizadas na Metade Sul do Estado, especialmente Pelotas.
“Esse fenômeno não é novo, mas vem ganhando força nos últimos anos”, destacou De David. Segundo o dirigente, embora o risco de estiagem na Metade Sul seja mais forte, a soja, por suas características, apresenta maior resistência à seca, o que pode reduzir a possibilidade de prejuízos, quando o Estado for novamente atingido pela estiagem. Para a soja, o levantamento da Emater-RS indica um equilíbrio, com uma variação positiva de 0,88%, alcançando 4.107.111 hectares.
Os altos estoques de arroz, as dificuldades na comercialização da safra passada e preços defasados abaixo das médias estimulam o produtor a reduzir a área plantada em 5,64%, devendo o cereal ocupar 1.104.829 hectares.
Ontem, em visita à feira, o diretor de Comercialização Agrícola do Ministério da Agricultura, José Maria dos Anjos, ouviu dos arrozeiros uma série de reivindicação para tornar a atividade mais rentável. Um dos pedidos é por mais alternativas para a produção, tais como o uso do cereal na fabricação da ração animal, cujo aval para o primeiro leilão de Pepro deve sair nos próximos dias. Através desta modalidade, a meta é escoar 500 mil toneladas do produto. Por meio de outros mecanismos como PEP e AGF foram comercializados outras 2,5 milhões de toneladas do cereal.
Em relação à produção dos grãos de verão no Estado, o levantamento mostra que a produção total deve apresentar uma queda de 10,23%, passando de 26,51 milhões de toneladas para 23,80 milhões de toneladas.
Fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/especial.php?codn=71566
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Safra de arroz menor no RS
Desestímulo deve levar orizicultores gaúchos a trocarem o cereal por lavouras de milho e soja
Secretário Ivar Pavan participou de lançamento da pesquisa
Crédito: vinícius roratto |
A intenção de plantio projetada pelo Irga deve ser divulgada na primeira semana de setembro. "Pode haver pequena redução por conta da substituição de plantio do arroz pela soja", adianta o presidente do instituto, Claudio Pereira. Por enquanto, os dados da Emater apontam para um incremento de 4,86% na área de milho, chegando a 1,15 milhão de ha. De David atribui o cenário à alta do preço do grão e à demanda aquecida. Ele inclusive chamou atenção para o deslocamento do cultivo de milho para áreas históricas de produção de soja. No cultivo da oleaginosa, a previsão é que haja um incremento de 0,88% na área plantada, atingindo 4,1 milhões de ha.
Com o resultado, o Estado deve praticamente manter a área plantada nesta safra, com variação de 0,36% sobre o semeado na anterior (de 6,4 milhões de ha para 6,41 milhões de ha). Os dados levam em conta 311 municípios e sua confirmação depende do tempo.
Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=334&Caderno=0&Noticia=332617
Frete de milho e venda de grãos são destaques dos leilões da semana
Já na quarta-feira (31), a Conab vende cerca de 136 mil toneladas de trigo dos estados de MS, PR, RS e SP, oriundos de Contrato de Opção e Aquisições do Governo Federal (AGF). Também haverá a venda de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) de 3,7 mil toneladas de sisal, dos estados da BA, PB e RN.
Na quinta-feira, serão leiloados 165 mil toneladas de arroz (PEP e Pepro) nos estados de MS, PR, RS e SC, e também vendidas mil toneladas de feijão (SP) e 42,46 mil toneladas de milho (MT e GO).
Os leilões encerram-se na sexta-feira, com a venda de aproximadamente 5 mil toneladas de café do ES e MG. (Mônica Simões/Conab)
Fonte: http://www.conab.gov.br/imprensa-noticia.php?id=23642
Começa embarque de arroz doado
União deve apoiar venda de 30% da safra
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A morosidade preocupa lideranças que estava ontem na Expointer, principalmente devido à urgência em garantir melhores preços ao cereal. "Ainda não saiu um grão do Estado", criticou o deputado Luis Carlos Heinze. De acordo com o superintendente da Conab, Carlos Manoel Farias, a operação está dentro do cronograma e o carregamento somente não ocorreu na semana passada porque o navio não havia chegado. A previsão da Conab é que o edital de um novo leilão de compra e venda simultânea para doação saia nesta semana. Desde o começo da safra, o governo federal apoiou a comercialização de 2,65 milhões de toneladas de arroz. Com a intervenção, o valor da saca reagiu, de R$ 16,00 para R$ 23,00. Em Esteio, o técnico da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Maria dos Anjos, antecipou que há recurso para apoiar mais 1 milhão de toneladas e que o próximo leilão de opção deve ser no dia 8 de setembro.
Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=334&Caderno=0&Noticia=332659
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Conab lança portal da transparência da gestão dos estoques públicos
Entre as consultas, estão as operações dos estoques públicos de produtos agropecuários amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), assim como os estoques estratégicos de apoio aos programas sociais Aquisição do Governo Federal (AGF), Contrato de Opção de Venda, compra de produtos para atendimento a programas sociais e outros.
O SiG também facilita o acesso às operações realizadas na Agricultura Familiar, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A consulta pode ser realizada pelo nome, CNPJ/CPF e Inscrição Estadual do produtor rural, cooperativas e demais agentes econômicos como adquirente, beneficiário, fornecedor, consumidor, entre outros.
Os dados são relativos a janeiro de 2011 em diante, com base nas notas fiscais lançadas pela Companhia na gestão dos estoques públicos. Segundo a Superintendência de Gestão da Tecnologia da Informação, "o portal vai ao encontro do princípio da transparência, pautado na política de melhoria contínua da gestão pública a serviço do cidadão e da sociedade em geral".
CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Surge nova rede social para profissionais do agronegócio
Mais de mil e duzentas pessoas, entre médicos veterinários, zootecnistas, agrônomos, produtores, criadores e estudantes estão conectados em uma nova rede social voltada somente aos profissionais do agronegócio. É o Conectagro (www.conectagro.com.br), lançado peloReHAgro – uma empresa voltada ao conhecimento e capacitação de pessoas no meio rural.
“O profissional do agronegócio precisa conectar-se ao conhecimento, às inovações e a troca de experiência profissional. E, sendo os brasileiros os internautas que mais participam das redes sociais, também no agronegócio esta é uma grande ferramenta para criar uma rede de profissionais deste segmento, mantendo-os conectados à informações, e outros profissionais”, explica André Bruzzi, Gerente Nacional de Negócios do ReHAgro.
E a previsão se confirmou: em menos de um mês o Conectagro atingiu a marca de mil usuários. Além de divulgar o perfil profissional, ampliando a rede de contatos e gerando oportunidades de negócio, a rede Conectagro propõe um conteúdo colaborativo através da seção ‘Perguntas & Respostas’, onde os profissionais trocam experiências. “Este recurso é um importante difusor de informação e conhecimento e possibilita que dúvidas sejam colocadas e principalmente respondidas, socializando-se o conhecimento no agronegócio”, comenta Bruzzi, acrescentando que os profissionais mais colaborativos acumulam pontos na rede.
No Conectagro também há espaço para compartilhar fotos, vídeos, calendário de eventos, cursos e para criação de grupos segmentados, como os já formados reunindo confinadores, agricultores, criadores de raças de corte, leite ou interessados em assuntos específicos como reprodução, citrus, orgânicos, aquicultura, logística ou gestão de pessoas. Já existe inclusive uma comunidade específica sobre `Mulheres no Agronegócio´.
“A adesão do mercado ao Conectagro foi um sucesso e esperamos até o final deste ano mais de 3.500 profissionais estejam conectados e que esta rede seja uma importante ferramenta de conhecimento e de crescimento para o agronegócio brasileiro”, conclui.
Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/site/content/noticias/?q=21941#21941
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Jovens e Veteranos
O profissional e a empresa, como o vinho, não ficam prontos da noite para o dia, mas há que se respeitar e entender que cada um tem seu tempo de envelhecimento e maturação
De um lado do ringue, profissionais já veteranos de guerra, que passaram por duros percalços e possuem uma graduação, ou às vezes nem isso, nas costas. No outro extremo, cursos, especializações, diplomas e pouca barba no rosto, as novas e vigorosas gerações que adentram o mercado de trabalho agora. O contraste parece grande, e de fato o é. Ambos os fatores são velhos conhecidos por formar aquele perfil ideal de profissional que o mercado busca. Hoje se sabe que a importância de cada uma das características varia muito e está cada vez mais relativa – tanto pela variedade de profissionais no mercado, quando à variedade dos modelos de gestão das empresas hoje existentes.
Explicando melhor. Enquanto os profissionais vêm e vão, as corporações estão há dez, vinte, cem anos ou mais. As empresas podem pensar “isso sim é conhecer o território onde pisa”. Nem sempre. As empresas, como organismos divididos em células, funções e áreas, de tempos em tempos fazem renovações, reposicionamentos de marca, mudanças na gestão, criação de produtos etc. O problema é que isso não acontece com todas as empresas, assim como acontece com os profissionais. Eis o problema da relatividade: Há as empresas jovens de fundação, mas que são velhas em seu interior e perecem com o tempo; e as empresas antigas de fundação, mas que não envelheceram com o tempo. A diferença está no acompanhamento, tanto das empresas quanto dos profissionais, das novas gerações, tecnologias e estudos.
Algumas empresas teimam em manter antigos processos (grande parte mantidos pelos profissionais experientes) e não renovaram os produtos, têm um modo de gestão antigo ou simplesmente não acompanharam os concorrentes. Isso tudo ajuda a tornar a empresa defasada e é um dos motivos que fez empresas tradicionais de grande porte falir – e pior, isso é aplicável aos profissionais também! Por outro lado, empresas antigas que apostaram na inovação (grande parte implantada por jovens), tentaram inovar demais começaram a cair em erros conhecidos da gestão de dez anos atrás. O que se percebe com isso, para os profissionais, é que há espaço para jovens e experientes, e para as empresas, é que a adaptação ocorra gradualmente conforme as novidades surgem, unindo a sabedoria dos anciãos ao ímpeto do jovem.
Veja, eu às vezes penso nas empresas e nos profissionais como um bom vinho. A bebida passa por vários processos complexos que tomam tempo até que o produto final fique pronto. O processo de fabricação envolve a escolha do tipo certo de planta, então há o plantio em condições exatas de terreno, clima e outros fatores que influenciam até mesmo na acidez do fruto em sua colheita. Então há, resumidamente, o esmagamento, a fermentação, o afinamento, envelhecimento e, finalmente, o engarrafamento.
Essa renovação profissional, eu diria, surge com base em nossas ideologias, interesses individuais, educação recebida e é aplicável não somente às novas tecnologias, mas aos estudos principalmente.
A própria maneira de fazer vinho sofreu alterações com o tempo. Claro, muitas das vinícolas para atender à demanda da produção em massa, dos tempos onde as escalas industriais cresceram exponencialmente em poucas décadas, mas isso, por si só, já é uma adaptação.
O profissional e a empresa, como o vinho, não ficam prontos da noite para o dia, mas há que se respeitar e entender que cada um tem seu tempo de envelhecimento e maturação.
Fonte: http://www.amanha.com.br/blogs/92-vida-executiva--por-bernt-entschev/2322-jovens-e-veteranos
ARROZ/CEPEA: Após dois meses em alta, preço enfraquece
Leilões incluem contratos de opção de arroz
Os leilões promovidos pela Conab nesta semana começam na quarta-feira (24), com a venda de cerca de 158 mil toneladas de trigo em grãos, divididos em três lotes, dos estados de MS, SP, PR e RS. Os avisos já estão no site da Companhia.
Na quinta-feira, serão vendidos dois lotes de milho, totalizando 42,3 mil toneladas do produto oriundo dos estados de MT e GO. Em seguida, serão negociadas mil toneladas de feijão em cores, de SP, e oferecidos 4.630 contratos de opção de arroz em casca, dos estados de RS, SC e PR. A maior parte dos títulos, cerca de 4 mil, é do RS. E por último, na sexta-feira, entra em leilão 5,2 mil toneladas de café em grãos, dos estoques do governo no estado de MG.
Seguro - O Contrato de Opção de Venda é uma modalidade de seguro de preços que dá ao produtor rural ou a sua cooperativa o direito, mas não a obrigação, de vender seu produto para o governo, em uma data futura, a um preço previamente fixado. Serve para proteger o produtor contra os riscos de queda nos preços. (Raimundo Estevam/Conab)
Fonte: http://www.conab.gov.br/imprensa-noticia.php?id=23568
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Aprenda a lidar com prazos
Dicas práticas ajudam a organizar o tempo e cumprir tarefas
Você já pensou em se multiplicar para dar conta de seus prazos? Bem, o cinema já! No filme Multiplicity (1996, EUA), que recebeu o título brasileiro de "Eu, Minha Mulher e Minhas Cópias", o ator Michael Keaton interpreta um personagem que, sobrecarregado pelos diversos afazeres do dia-a-dia, acaba encontrando um cientista maluco que é capaz do impensável: fazer cópias de um ser humano, tão fiéis, que podiam assumir parte de suas funções cotidianas.
Não quero estragar o filme, mas se você não o assistiu desde 1996, acho que posso contar uns detalhes não é? Ele começa fazendo uma cópia de si mesmo para cuidar de suas atividades profissionais. Pouco depois faz uma segunda cópia para cuidar de seus afazeres domésticos/familiares e, em pouco tempo, já existem três cópias suas andando por aí. É claro que todos aqueles afazeres se tornam bem fáceis de lidar, com várias cópias de si agindo ao mesmo tempo, porém, em certo ponto da história, ele percebe que sua vida estava passando e que, ao se afastar de seus afazeres cotidianos, ele não a estava vivendo.
A manifestação concreta do peso dos nossos afazeres, sejam eles profissionais ou pessoais, se dá pelo estabelecimento de um prazo. Em certas circunstâncias este prazo é mais flexível e, em outras, mais rígido. Em certos casos o prazo é longo e ainda está distante, em outros casos o prazo é curtíssimo e já estamos atrasados sem nem ter começado a tarefa, mas há uma coisa que todos os prazos têm em comum: mais cedo ou mais tarde eles vencem e, é aí que começa nosso martírio.
Cumprindo os prazos na prática
Epicteto já dizia, há quase dois mil anos, que "os homens são movidos e perturbados não pelas coisas, mas pelas opiniões que eles têm delas". Minha primeira dica para quem quer lidar melhor com os prazos é parar de pensar neles como um inimigo e, sim, como um amigo. Da mesma maneira que nosso herói Michael Keaton percebeu, no filme que contei ao iniciar este artigo, que os afazeres é que recheiam nossa existência, dando-lhe sentido e contexto, sugiro que você passe a pensar em prazos como aquele fator que organiza suas ações e lhe impulsiona a conseguir coisas que, de forma desordenada, dificilmente seriam atingidas.
Tudo bem que você pode ficar tentado a achar que, na maioria das vezes, os prazos atendem às necessidades dos outros e não às suas. Mas se você analisar um pouco, verá que qualquer esforço seu, no sentido de atingir seus prazos, trará ganhos pessoais a você mesmo. Esses benefícios passarão a ficar guardados em sua bagagem pessoal e lhe acompanharão em qualquer outro desafio futuro. Finalmente você entenderá que a fixação de prazo atende também, ou até unicamente, aos seus interesses.
Não pense, contudo, que uma reprogramação mental, trazendo o prazo para o campo dos agentes positivos de sua vida, seja suficiente para que, de agora em diante você dê conta deles sem nenhum esforço. Certamente será preciso método e ação adequados para atingir prazos com um sorriso nos lábios.
Agenda ajuda na organização
Primeiro passo: tenha uma agenda e aprenda a se relacionar com ela. Você pode escolher a que achar que é mais adequada ao seu padrão: pode ser uma agenda de papel, pode ser uma agenda na internet, pode ser uma agenda em algum software em seu computador, pode ser a agenda do seu celular. Escolhida a agenda assuma - com você mesmo - o compromisso de que tudo o que você precisar fazer ficará anotado naquele local. Comece fazendo uma lista simples de tudo o que você precisa fazer e esforce-se para se lembrar da maior quantidade de coisas que puder. Nesse momento não pense em quando fará suas tarefas, apenas preocupe-se em relacioná-las. Ao final, classifique estas tarefas e afazeres em três grupos:
- 1Importantes
- 2Úteis
- 3Interessantes
Separe o tempo de cada dia, deixando 60% dele para os assuntos importantes, 20% para assuntos úteis e 10% para assuntos interessantes.
"Separe o tempo de cada dia, deixando 60% dele para os assuntos importantes, 20% para assuntos úteis e 10% para assuntos interessantes."
Os 10% restantes servirão como tempo livre para você ou para imprevistos.
Agora você já está pronto para preencher as lacunas da agenda. Vá colocando cada uma das tarefas em cada dia, seguindo a divisão acima.
Daqui para frente, antes de aceitar um novo compromisso, consulte sua agenda e negocie o prazo até que seja possível que ele se encaixe em seus compromissos já existentes.
Tarefas urgentes
Antes que você pergunte: mas e as coisas urgentes? Muito bem, elimine esta palavra do seu repertório. Nada nasce urgente - você não sabia? - se as coisas ficaram urgentes, é porque alguém perdeu tempo lá atrás e você, com a agenda organizada, não vai mais deixar isso acontecer, logo abandone o termo urgente. Dê atenção ao que é importante.
Evite as armadilhas
Em nosso dia-a-dia existem diversas armadilhas que consomem nosso tempo e nos impedem, mesmo tendo uma agenda bem organizada, de cumprir nossos prazos. Aprenda a lidar com estes imprevistos e a respeitar sua agenda.
A grande conectividade de que dispomos é um dos dificultadores. E-mails, redes sociais, celular, SMS, tudo isto pode ser uma delícia, mas toma tempo e, como qualquer outra coisa, se não receber cuidado pode prejudicar. Determine certos horários do dia para dar alguma atenção para estes canais de comunicação e, na medida do possível, evite ficar conectado o tempo todo.
Outra grande armadilha são os telefonemas, reuniões e conversas durante o expediente. Tente adotar o hábito de deixá-los para aqueles 20% de seu tempo que você reservou para tarefas úteis. Não tenha medo de dizer ao seu interlocutor, sempre que possível, que você está no meio de uma tarefa inadiável e que gostaria de retomar o assunto mais tarde ou no dia seguinte. Seja dono do seu tempo.
Quero ainda falar um pouco sobre sua atitude diante dos compromissos vindouros. Pode ser que seu superior ou um cliente lhe chame e peça algo para amanhã. Seja pensando em uma promoção, seja pensando em cativar o cliente, sua primeira reação tende a ser "deixa comigo". Se, de fato, você cumprir o prazo e atender o cliente/superior, tudo bem, mas pense em quão negativa será a impressão que você vai deixar se assumir o prazo e não cumprir? Nestas horas, resista à tentação: consulte sua agenda, certifique-se de que poderá honrar o compromisso e se preciso negocie mais tempo. Pode acreditar: seu chefe ou cliente ficará muito bem impressionado em ver seu comprometimento com os prazos e a impressão positiva ficará valendo desde já.
Por fim, ainda no campo das armadilhas, fuja da procrastinação! O que for que tiver que fazer, faça já. Fácil ou difícil, faça já. Rápido ou demorado, faça já. Quanto mais você mudar coisas em sua agenda e deixar assuntos para amanhã, menos sucesso você terá em cumprir seus prazos.
"Quanto mais você mudar coisas em sua agenda e deixar assuntos para amanhã, menos sucesso você terá em cumprir seus prazos."
De novo, aqui vale mais a ação do que o planejamento. Quantas vezes aquela tarefa tão difícil ou desagradável se mostrou simples e até agradável depois de começada? Pois então, faça já!
Fim do filme
Não sei como você lida com prazos atualmente, mas na verdade não faz diferença, pois qualquer um é capaz de se organizar e dar conta de prazos. Então não fique aí parado, pensando em como tem sido difícil lidar com suas tarefas: ponha as mãos na massa e escreva, você mesmo, o fim do filme em que você dá conta dos prazos e assume os rumos do seu tempo.
Fonte: http://www.personare.com.br/revista/carreira-e-financas/materia/1709/aprenda-a-lidar-com-prazos
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Controle de resíduos em vegetais é ampliado
Número de amostras coletadas e de substâncias analisadas foi aumentado para aprimorar a qualidade dos produtos brasileiros e conquistar novos mercados internacionais
Marcos Giesteira
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou os parâmetros para o monitoramento dos níveis de resíduos e contaminantes em vegetais. Durante o ano safra 2011/2012, serão monitoradas as culturas de abacaxi, alface, amendoim, arroz, banana, batata, café, castanha-do-brasil, feijão, laranja, limão, lima ácida, maçã, mamão, manga, melão, milho, morango, pimenta-do-reino, pimentão, soja, tomate, trigo e uva. Os critérios foram apresentados na Instrução Normativa nº 25, publicada nesta sexta-feira, 12 de agosto, no Diário Oficial da União (DOU).
A norma determina os limites máximos de agrotóxicos, contaminantes químicos e biológicos – como micotoxinas e salmonelas – seguros para o consumo, bem como os tipos de análises, o número de amostras a serem coletadas e os laboratórios participantes. Segundo o fiscal federal agropecuário da Coordenação de Controle de Resíduos e Contaminantes do Ministério da Agricultura Nélio Ricardo Castro, o órgão ampliou a quantidade de amostras exigidas para o monitoramento e incluiu novos contaminantes na legislação em relação ao ano passado.
“A cada ano o ministério vem ampliando o monitoramento para atender às exigências do mercado interno e dos importadores, como a União Europeia. São culturas de importância econômica e de elevado consumo. A preocupação é assegurar a saúde dos consumidores e prover a abertura de novos mercados”, salienta.
De acordo com a norma, as análises serão realizadas nos Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagros) de Minas Gerais, Pará, Goiás e São Paulo e em mais dois estabelecimentos credenciados participantes do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal). Os limites para a presença dessas substâncias são estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de acordo com a legislação nacional.
Saiba mais
Em vigor desde 2009, o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/Vegetal) prevê o monitoramento das culturas para avaliar os níveis de agrotóxicos e contaminantes em determinados alimentos. Se os produtos apresentarem níveis de substâncias nocivas acima dos estabelecidos, ou não autorizadas para a cultura, ou ainda proibidas, a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) encaminha equipes de fiscalização para os estabelecimentos produtores/beneficiadores.
Nesses locais, os fiscais federais agropecuários desenvolvem campanhas educativas. Também podem aplicar sanções aos agentes que não adotem as Boas Práticas Agrícolas (BPAs) ou as Boas Práticas de Fabricação (BPFs) para mitigar o risco de ocorrência de novas não conformidades.
Fonte: http://www.agricultura.gov.br/vegetal/noticias/2011/08/controle-de-residuos-em-vegetais-e-ampliado
Colaboração: Geverson Lessa dos Santos - EMATER/RS-ASCAR - NCE - GCC
sábado, 6 de agosto de 2011
Três desafios do líder
Por Dulce Magalhães*
Tal como muitos consultores e educadores empresariais, tenho estudado o tema da liderança de forma sistemática nos últimos 20 anos. Já são milhares de horas de treinamento para centenas de líderes, além do trabalho de coaching e desenvolvimento profissional. Nesse período, aprendi muitas coisas a respeito do processo de liderar – especialmente quando eu mesma liderei pessoas em projetos desafiadores.
Sei bem que os desafios da liderança são múltiplos. Mas há uma ordem de prioridade que pode auxiliar na organização de nossa estratégia pessoal. Naturalmente, tudo que se espera de um líder é pré-requisito. Os desafios não aparecem na esfera das habilidades – essas devem estar disponíveis desde o início –, e sim na esfera do desempenho, que é o que define o sucesso de um líder.
Identifiquei os três principais desafios de um líder a partir das centenas de entrevistas que realizei em tantos anos de trabalho. São eles:
1. Gestão do tempo
Essa é a principal e mais desafiadora tarefa do cenário profissional. Fazemos tudo ocorrer na dimensão do tempo. Muitas vezes, confundimos movimento com ação. Ao final do dia, temos a sensação de ter corrido muito, mas de não ter feito nada efetivo. A boa gestão do tempo é item prioritário e definidor na construção pragmática de resultados. É preciso se tornar expert nisso, até porque esta questão afeta a qualidade de vida e as relações familiares e sociais – e tudo isto está ligado à performance.
A liderança começa com liderar a si mesmo. É preciso definir suas prioridades, abrir mão do que é irrelevante e manter o foco nos propósitos, realizando-os passo a passo, todos os dias, através das pessoas. Nisso se resume a liderança – e o tempo é fator chave para um desempenho acima da média.
2. Desenvolvimento de pessoas
Um líder educador é aquele capaz de ensinar a mesma coisa à mesma pessoa pela centésima vez – mas com estratégias diferentes. Ele não pode desistir da equipe jamais. Tem de confiar na qualidade intrínseca do ser humano e dedicar tempo e inteligência para desenvolver as pessoas – que é o grande desafio de desempenho para uma liderança de alta performance.
Para isso, é fundamental dominar conteúdos e conceitos de educação e trabalhar com equipes. O desenvolvimento de um indivíduo é diferente de sua dinâmica no grupo. Compreender essas diferenças e ser capaz de lidar com a diversidade de um grupo é o que torna um líder diferenciado.
3. Manutenção do foco
Ter clareza de propósitos é imprescindível para a liderança. O desafio de se manter no foco é, na minha visão, o terceiro item de qualidade na performance do líder. As distrações são muitas e os desvios, variados. Ser um guardião do foco é um desafio que permite que todos os talentos tenham sentido e significado. De que adianta fazer muito e fazer bem se tudo que é feito pouco contribui para a busca daquilo que é mais importante?
A manutenção do foco depende da clareza com que este foi construído. Se não sabemos, nós não encontramos o como e nem mantemos o ritmo necessário. Ter motivos para agir é o que leva a uma ação concreta e efetiva.
Estamos longe de esgotar este assunto. Podemos, porém, começar com esses três itens fundamentais. Tenho adotado esse método em meu trabalho como líder e também no desenvolvimento de novas lideranças. Os resultados têm confirmado que poucas coisas podem ter um impacto profundo e decisivo sobre todas as outras – desde que sejam prioritárias.
Talvez, essa síntese coincida com o que você percebe como desafios em sua tarefa de fazer acontecer. Talvez, você eleja uma ou outra prioridade. Não importa. O fundamental é trabalhar aquilo que é prioritário para que o conjunto dos resultados se altere de forma positiva. Não é possível mudar sem saber o que precisa ser mudado.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Conab faz leilões de milho, arroz, feijão, PEP e Pepro de arroz
A Conab está promovendo nesta semana, até quinta-feira (4), leilões para a venda de 62 mil toneladas de milho, 1,6 mil t de feijão preto e em cores, 140 t de trigo em grãos, PEP e Pepro de arroz. Na segunda-feira, houve leilão de frete de milho. Os editais já estão no site da Companhia.
Amanhã (3), as operações são de trigo em grãos, dos estados de MS, PR, RS e SP. Já na quinta-feira, haverá leilões de Pepro para 140 mil t de arroz em casca oriundo do RS e SC e, em seguida, PEP de 140 mil t do mesmo produto, originário de RS, SC, MS e PR. Ainda no dia, a Conab põe à venda 62 t de milho oriundo dos estados de MG, MT e GO.
No caso dos leilões de PEP e Pepro, os participantes devem atentar para o cumprimento de compra ou venda e o escoamento, evitando o envio do produto para localidades situadas nas regiões Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste, para os estados de Tocantins, Rondônia e Pará ou os países sul-americanos Argentina, Paraguai, Uruguai e Suriname.
Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/site/content/noticias/?q=21466#21466
Preço elevado esvazia leilão de trigo
O superintendente regional da Conab, Carlos Manoel Farias, reconhece que o problema foi preço. Com isso, foi frustrado o objetivo da União de desovar estoques públicos para fazer caixa para as intervenções na nova safra e liberar espaço nos armazéns para receber os grãos que começam a ser colhidos no país. Desde abril, quando iniciou a intervir no mercado do trigo, a Conab ofertou 1,7 milhão de toneladas no país, mas somente 400 mil toneladas foram absorvidas pela indústria. Bento acrescenta que o prazo de pagamento das operações, de 15 dias, é considerado curto pelas empresas. O consultor da Fecoagro, Tarcísio Mineto, acredita que pode haver uma modificação do mercado nas próximas semanas, uma vez que o governo argentino limitou a concessão de licenças de exportação a cooperativas do setor.
Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=308&Caderno=0&Noticia=322802
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Transparência corporativa
Há poucas coisas que me fazem tirar o “chapéu corporativo” e, ainda bem, tenho visto cada vez mais empresas adotarem isso: transparência. Pare e observe como as grandes empresas têm lidado com a informação. Aliás, é a informação (e o acesso dos colaboradores a ela) que faz estas empresas serem transparentes ou misteriosas diante do mercado e seus colaboradores.
Mas o que define se uma empresa é ou não é transparente? O que ela ganha com isso? A transparência está implícita nos valores da empresa, e nos valores daqueles que a regem. Algumas empresas erram feio em segurar a informação que detém para os colaboradores, e aqui está o princípio de toda esta história. Vamos com calma.
Vamos dividir a informação em dois tipos: estratégica, a qual todos devem ter conhecimento e acesso; e a confidencial, com acesso restrito a algumas pessoas. A primeira, como disse, deve ser totalmente aberta. Costumo falar para as pessoas da minha empresa que o meu notebook é público para qualquer um, não há informações para esconder. Para deixar ainda mais claro, vamos para uma situação que muitos profissionais devem conhecer: contenção de gastos.
Todos já ouviram dizer, em algum momento, seja na empresa que trabalha ou não, que a empresa está em um momento de economia. Então começam a fazer campanhas de economia de energia, água, luz, copos descartáveis, reaproveitamento de papel, cafezinho e, claro, eventualmente as demissões. Simplesmente dizer que as coisas não vão bem pode soar vago para muita gente. Já é diferente quando a empresa, ao invés de deixar no ar o quão mal vão as coisas, põe as cartas na mesa e mostra em números a real situação da organização.
É por isso, inclusive, que muitas empresas abrem seus números a seus funcionários. Para que eles entendam o momento pelo qual a empresa passa e, com isso, saibam até onde podem ir ou o que esperar da companhia.
Isso não vale só para um caso de dívida ou resultado negativo, mas principalmente em situações de crescimento. Com a informação “em mãos”, todos estarão mais engajados e conscientes do que a empresa busca e precisa, e se dedicarão a atingir os mesmos objetivos de maneira coletiva. Entendem o que eu quero dizer?
Explicando melhor, isso tem muito a ver com aquelas três palavras “mágicas”, que ficam geralmente em um quadro na empresa: missão, visão e valores. Nada mais são do que aonde a empresa quer chegar (visão), de que forma chegar (missão) e os valores que sustentarão para seguir adiante.
Interessante também é o comportamento de algumas pessoas quando adquirem uma informação nova e importante sobre o mercado, sobre o concorrente. Por que deter uma informação estratégica somente para si? Ela é importante para a empresa como um todo e pode ajudar muito no avanço dela no mercado.
É daí que vem a importância de uma comunicação fluida entre setores/unidades de negócio, de reuniões bem-estruturadas e da transparência da empresa para com seus funcionários e que vise estimular essa troca entre os funcionários também. O ideal é pensar sistematicamente. Os profissionais que entendem a importância disso alcançam cada vez mais seus lugares de destaques nas organizações.
Informações internas, comunicados internos, ler sobre o mercado que a empresa atua, sobre concorrentes. Possíveis e futuros negócios, novas aquisições e contratações, mudanças na estrutura e investimentos da empresa. Tudo deve fazer parte do conhecimento das pessoas que lá trabalham. Transparência tem a ver com ética, tem a ver com consciência limpa e principalmente com o comprometimento e responsabilidade para com os colaboradores e com os clientes da empresa.
Fonte: http://www.amanha.com.br/blogs/92-vida-executiva--por-bernt-entschev/2227-transparencia-corporativa
Artigo - AgroBrasil: Boas práticas para alimentar o mundo
“Grandes mudanças não acontecem quando a sociedade adota novas ferramentas. Acontecem quando a sociedade adota novos comportamentos”. A afirmação é do professor da Univerdade de New York, Clay Shirk, e refere-se aos inúmeros meios de comunicação social. No entanto, ela serve muito bem para elucidar uma característica comum na agricultura brasileira.
Os cultivos, sejam eles de qualquer cultura, possuem ferramentas bem constituídas para estabelecer atividades em sintonia com a responsabilidade socioambiental e as boas práticas agrícolas, mas apenas a instituição de regras ou fornecimento de tecnologias não é garantia da utilização correta e permanente desses recursos. É certo que o respeito às normas é fundamental. Mas é principalmente o diálogo, conscientização e capacitação dos profissionais do setor que incentivam e viabilizam a adoção de práticas agrícolas sustentáveis. Para isso, é preciso, de fato, que os profissionais envolvidos entendam e abracem o conceito de responsabilidade social e ambiental e os benefícios que podem ser conquistados a partir de todo este processo que podemos chamar de Agricultura Sustentável.
Para proteger as famílias e os campos brasileiros, é preciso tecnologia de ponta e produtos eficazes, mas, é necessário acima de tudo de informação, conhecimento e educação para a família rural. Ao difundir os hábitos sustentáveis, é possível instituir uma nova mentalidade voltada à adoção de boas práticas e diminuir de maneira significativa os danos à saúde, ambiente e qualidade de vida dos profissionais envolvidos, bem como minimizar os impactos ao meio ambiente.
Nesse contexto, o grande desafio enfrentado pelas indústrias e entidades do setor agrícola é planejar, organizar, inovar e desenvolver formas de educar e levar a responsabilidade socioambiental aos campos brasileiros de maneira eficaz, rumo a uma agricultura forte e responsável.
Muito já fez para agricultura brasileira e há muito ainda a ser feito, com relação à difusão de tecnologia, novas ferramentas, biotecnologia, insumos agrícolas mais eficazes e seguros ambientalmente e com perfil toxicológico adequado as necessidades dos produtores agrícolas. Vale ressaltar, por exemplo, que o Brasil é o país que utiliza de forma mais eficiente defensivos agrícolas por tonelada de alimento produzido, ou seja, se gasta em defensivos U$ 7,39 para produzir 1 (uma) tonelada de alimentos, quando comparado ao EUA que gasta U$ 9,42 para produzir a mesma quantidade, ou até mesmo a União Européia berço da agricultura orgânica U$ 20,65/ton alimento (Fonte: Kleffman). Outro exemplo que somos referência: há 20 anos, para se produzir 1 (uma) tonelada de Arroz se gastava 5000 litros de água, hoje devido as tecnologia implantadas se gasta pouco mais de 1.800 litros para a mesma tonelada de arroz.
No entanto, os desafios não param. O Brasil sem dúvida tem potencial para ser o armazém do mundo, mas isso não será possível se não investirmos em educação, tecnologia e políticas de incentivo ao setor responsável por 27% do PIB.
Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/site/content/noticias/?q=21425#21425
ARROZ/CEPEA: Preço sobe em julho e recupera parte das perdas do 1º sem
Conab realiza leilões de trigo, feijão, milho e arroz
A partir das 9h desta quarta-feira, 3 de agosto, está programada uma operação de venda de 43 mil t de trigo safra 2008/2008 dos estados do Paraná e Rio Grande do Sul. Após o término do primeiro leilão, serão comercializadas 97 mil t do grão produzidas em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Os interessados devem estar cadastrados na bolsa por meio da qual pretendam realizar a operação. Outro requisito para participar é estar em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi).
Na quinta-feira, 4 de agosto, será realizado um leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) para escoamento de 140 mil t de arroz em casca oriundo dos três estados da região Sul e de Mato Grosso do Sul. Outras 25 mil t do produto em casca beneficiado, produzidos no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, serão negociadas em uma operação de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP). Os grãos adquiridos nas operações de PEP e Pepro não podem ter como destino final a região Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste; os estados de Tocantins, Pará, Roraima; nem os países Argentina, Paraguai, Uruguai e Suriname.
Após o término dos leilões de arroz, serão realizadas operações de venda de quase 2 mil t de feijão e 62 mil t de milho. Os interessados na venda de milho devem ser cooperativas e/ou produtores de aves, suínos, bovinos (de leite e de corte), indústrias de insumo para ração animal ou alimentação humana à base do grão.
Saiba mais
Prêmio para Escoamento de Produto (PEP): O governo concede um valor à agroindústria ou cooperativa que adquire o produto pelo preço mínimo diretamente do produtor rural e o transporta para região com necessidade de abastecimento.
Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro): O governo concede uma subvenção econômica (prêmio) ao produtor e/ou sua cooperativa que se disponha a vender seu produto pela diferença entre o valor de referência estipulado pelo governo federal e o valor do prêmio arrematado em leilão.
Fonte: http://www.agricultura.gov.br/politica-agricola/noticias/2011/08/conab-realiza-leiloes-de-trigo-feijao-milho-e-arroz
RS quer transformar excesso de arroz em biocombustível
O setor sucroalcooleiro está às voltas com a perda de rendimento de suas lavouras, e a oferta do etanol segue escassa no País, perdendo a competitividade frente a gasolina em grande parte dos estados brasileiros. Os produtores de arroz ainda estão em busca de saídas viáveis para melhorar a sua remuneração, pois a oferta do produto é crescente e o consumo segue em baixa. A ideia de juntar os dois e resolver pelo menos parte do problema surgiu no Rio Grande do Sul e conta com a participação de produtores rurais, entidades, empresas privadas e governo estadual.
A ADSB está encerrando o ciclo de apresentação nos municípios produtores de arroz do projeto "Estudos de Viabilidade à Implantação de Biorefinarias de Etanol de Arroz no RS". Estas apresentações são também para captação de recursos orçados em R$ 300 mil para a execução do projeto, onde produtores, indústrias de beneficiamento, empresas identificadas com o setor e entidades representativas estão apoiando esta iniciativa. "O projeto está orçado para estudar a viabilidade para a implantação de uma biorefinaria para processamento do etanol de arroz. A ideia é trabalhar com dois milhões de toneladas de arroz beneficiado, que fazem parte do excedente de três milhões que temos no Brasil", comentou o presidente da entidade, José Francisco Rangel.
Durante uma reunião, na manhã de ontem, com representantes do setor do Rio Grande do Sul, e com o presidente do Instituto Riograndense de Arroz (Irga), Cláudio Pereira, Rangel afirmou que deve encomendar os estudos junto à empresa paulista Technoplan, especializada na execução de projetos estratégicos na área da agroenergia, até o final da próxima semana. "Os produtores querem se unir para levantar esses aportes, pois não aguentam mais esperar. Tão logo, caso o governo do estado demore ainda mais, daremos andamento a isso", argumentou ele.
Rangel contou que a cada tonelada de arroz é possível obter 430 litros de etanol, já o milho rende, com a mesma quantidade, 400 litros, e a cana-de-açúcar somente 80 litros. Para processar 900 milhões de litros de etanol por ano, o setor sucroalcooleiro precisaria de duas usinas, que custariam aproximadamente US$ 1,5 milhão. Já a rizicultura necessitaria de quatro usinas, a custos de US$ 200 milhões cada uma, ou seja, US$ 800 milhões no total. "Na comparação direta somente o preço do arroz é mais elevado que a tonelada da cana. Mas o setor de arroz ainda possui grande potencial de expansão, o que daria uma alternativa melhor para o setor", frisou o executivo.
Para o presidente do Irga, a ideia é boa, mas não é única. Existem outros projetos no estado para resolver os problemas de excedente de arroz, que não gerariam custos tão altos. Pereira, no entanto, vê o projeto com bons olhos, mesmo porque o estado sulista importa mais de 90% do etanol usado anualmente. "Essa é uma questão nova e complexa. Requer estudos mais aprofundados sobre a viabilidade econômica. O Japão já tem esse processo, mas ela é adequada à realidade deles, e não sabemos se encaixa com a nossa realidade. O Irga está disposto a buscar investimentos para realizar esses estudos e ajudar no que for preciso. Iremos conversar agora com a Secretária de Ciência e Tecnologia do estado para ver qual o caminho a ser tomado", disse ao DCI.
Para Pereira se o estado e a entidade resolverem entrar com a maioria dos investimentos para o estudo, o mesmo deverá ser disponibilizado publicamente. "Esses R$ 300 mil para o estudo de viabilidade econômica é muito caro. E eles querem que o estado entre com a grande maioria dos recursos, mas para isso o estudo tem que ser público, e ainda vamos conversar sobre isso".
Quanto à polêmica do uso do cereal como combustível, versus a alimentação humana ou animal, ambos os representantes afirmaram que o projeto prevê utilizar somente os excedentes. E conforme o crescimento da demanda, amplia-se a produção. "O consumo de arroz tem caído bastante no País. Na década de 80 o consumo era de 40 quilos por pessoa/ano, e hoje estamos consumindo menos de 15 quilos por ano. Todos ganham com isso, o produtor poderá ampliar a sua produção e garantir um bom preço. O consumidor terá a opção de combustível mais barato, e continuará a comer o arroz. E a industria de biocombustíveis ganhará mais uma opção", finalizou Cláudio Pereira, que irá se reunir com o governo do estado esta semana.
Fonte: http://www.dci.com.br/RS-quer-transformar-excesso-de-arroz-em-biocombustivel-10-383992.html