Cometer erros ao longo da vida é inevitável. Mas não é fatal. Reconhecer os desacertos e entender por que os cometemos pode ser um grande e belo aprendizado. E também uma excelente maneira de se fortalecer, construir sua autoconfiança e seguir em frente de peito aberto.
Os erros e fracassos são parte essencial do autoaperfeiçoamento, desde que a pessoa não se deixe abater por desânimo, culpa ou arrependimento. Basta mudar a perspectiva e enxergar que o erro é uma parte saudável e inevitável do processo de chegar ao topo. Afinal, a experiência é nosso melhor professor.
A jornalista Claudia Miranda aprendeu a quebrar um ciclo vicioso e seguir em frente quando percebeu que a culpa por errar trazia muito sofrimento e também a paralisava. "Foi um processo longo. Passei a refazer meu passos, tentando acertar da próxima vez. Aprendi a me perdoar e a tentar novamente. Aprendi a dar um segunda chance", conta. E vive muito mais feliz com esta liberdade de errar e aprender com as falhas.
Quanto mais tentativas, melhor
O ciclo vicioso citado por Claudia pode ser transformado num processo positivo. Tornando-se mais autoconfiante, estamos dispostos a admitir coisas que não admitiríamos se tivéssemos uma autoimagem menor. Admitindo, aprendemos e nos aperfeiçoamos. O que não pode, definitivamente, é deixar que o medo de cometer erros abstenha a pessoa de tentar.
Exemplos públicos são inúmeros. Nomes conhecidos e queridos também somaram fracassos no caminho que os levou ao êxito. Walt Disney foi despedido pelo editor de um jornal porque não tinha boas ideias. Michael Jordan foi cortado do time de basquete da escola. Os Beatles foram rejeitados por uma gravadora que não gostou da música deles e disse que a guitarra elétrica já estava com os dias contados. O que essas pessoas têm em comum? Sacudiram a poeira e deram a volta por cima. E tentaram novamente. E através dessa tentativa seguinte, conseguiram alcançar o sucesso.
Thomas Edson, o grande inventor, foi chamado de "estúpido demais para aprender", pela professora. E tem uma frase que cunha com sabedoria o processo de aprendizado: "Eu não falhei. Eu apenas encontrei 10.000 maneiras que não funcionaram". Ou nas palavras do dramaturgo Samuel Beckett: "Tente de novo. Falhe novamente. Falhe melhor".
Fonte: http://www.personare.com.br/sendstudio/link.php?M=121396&N=208&L=1323&F=H
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