quarta-feira, 27 de julho de 2011

Pouco tempo ou muito trabalho?

Seja o subordinado, seja o chefe, o colega ou você mesmo, ficar todos os dias, por horas e mais horas no serviço é sinal de que, sim, há algo errado aí

Todo mundo já ficou “preso” no escritório até altas horas. É normal vez ou outra precisar atender a um chamado urgente da empresa ou uma tarefa inesperada. Mas, e se essa situação vira recorrente e o profissional começa a ficar todos os dias até tarde no escritório? Se isso está acontecendo com frequência, há um bom motivo para começar a se preocupar.

Seja o subordinado, seja o chefe, o colega ou você mesmo, ficar todos os dias, por horas e mais horas no serviço é sinal de que, sim, há algo errado aí. A principal suspeita que levanto, e que ocorre com a maioria das pessoas que se encontram nesse caso, é falta de organização do tempo. Mas há várias atitudes simples que certamente evitam momentos de ócio e tarefas desnecessárias e contribuem para que o dia seja mais produtivo.

Antes de qualquer coisa, é bom lembrar que tudo, sobretudo no trabalho, requer planejamento e disciplina. Um dos principais motivos que fazem os profissionais virarem noites sozinhos no escritório é o acúmulo de tarefas. Sempre tem aquele que simplesmente não sabe dizer “não” para um pedido – mesmo que a tarefa não tenha a menor ligação com a função da pessoa.

Quando isso acontecer, pense nas seguintes questões: é apenas um favor? Dá para recusar? Se você fizer, vai atrapalhar o andamento de suas outras funções? Se você achar que “sim”, esta tarefa atrapalhará o resto do seu planejamento de tarefas, é melhor utilizar sua polidez e recusar com elegância a proposta. Há inúmeras formas de negar um pedido, não há porque ser grosso ou seco.

Segundo ponto: priorização de atividades. Eu sempre separei-as em três “classes”. Há as urgentes, que devem ser feitas o quanto antes e não podem esperar; as importantes, que devem ser feitas naquele dia, e também não podem esperar; e as demais, que também são importantes, mas não há problema em serem executadas no dia seguinte.

Outro grande devorador de tempo são as reuniões. Alguns profissionais não entendem que elas devem ser objetivas, ter tempo para começar e terminar, devem ter os assuntos a serem tratados já predeterminados e devem tratar de temas importantes. Os assuntos periféricos, e por isso têm esse nome, podem ser tratados com mais calma.

Por fim, o trabalho toma grande parte de nosso dia, e nada mais justo do que no tempo de sobra fazermos tarefas que nos deem prazer. Pode ser aulas de dança, luta, academia, estudos, encontros com amigos, vale qualquer atividade. Só o fato de haver outros compromissos após o expediente já o obrigarão a se programar para que não os falte, mesmo porque na maioria das vezes são coisas que você investe dinheiro e porque lhe dão prazer - são dois ótimos motivos para não faltar. Além de tudo, atividades assim ajudam a equilibrar a vida pessoal e profissional, aliviar a tensão do trabalho e fazem um bem danado à saúde.

Fonte: http://www.amanha.com.br/blogs/92-vida-executiva--por-bernt-entschev/2198-pouco-tempo-ou-muito-trabalho

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