sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Cresce a exportação brasileira de arroz

Expectativa de aumento está deixando o setor otimista.
Com menos produto no mercado interno, esperança é de que o preço suba.


As indústrias de beneficiamento de arroz estão trabalhando a todo vapor para atender a demanda interna e externa.

Uma unidade que fica em Bagé, no Rio Grande do Sul, exporta o grão produzido, beneficiado e embalado para 60 países.

As exportações de arroz brasileiro alcançaram recorde mensal histórico em setembro. Cerca de 235 mil toneladas do grão beneficiado foram para fora do país.

A previsão é de exportar durante o ano comercial, de março de 2011 a fevereiro de 2012, mais de 1,3 milhão de toneladas, número que deve ser ainda maior.

De janeiro a setembro, o Brasil exportou 875 mil toneladas de arroz, 175% a mais que no mesmo período do ano passado.

A exportação de arroz brasileiro é vista como uma boa alternativa para escoar o excedente de arroz do mercado brasileiro. Hoje a saca de 50 quilos está saindo por R$ 22 na região. O preço mínimo estipulado pelo governo está em R$ 25,80.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/10/cresce-exportacao-brasileira-de-arroz.html

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Preços baixos do trigo acarretam mais um ano de prejuízo ao produtor

Obter competitividade, seja em relação a outras culturas seja frente ao grão importado, é um desafio que ainda está longe de ser superado pelo trigo brasileiro. Nesses termos, a cultura vai se limitando às áreas onde não há alternativa para a safra de inverno. Neste ano, a Conab estima a produção nacional em 5,13 milhões de toneladas, quase 13% menor que a colhida no ano passado.

Essa redução da oferta, porém, não tem sido suficiente para dar sustentação os preços. Cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, sinalizam que a receita da safra que está sendo colhida deve ficar bem abaixo do necessário para cobrir ao menos os gastos com insumos – superar o custo total, está fora de questão – no Rio Grande do Sul e no Paraná – tomando-se como base dados primários do Cepea coletados nas regiões noroeste do Rio Grande do Sul e oeste e norte do Paraná.


Ana Paula Silva Ponchio
Comunicação Cepea
(19) 3429-8837
impcepea@esalq.usp.br

Irga inaugura Casa do Arrozeiro em Jaguarão/RS

O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) inaugura nova Casa do Arrozeiro, nesta sexta-feira (28), às 12 horas, no Parque de Exposições do Sindicato Rural de Jaguarão. Com 200 metros de terreno, o novo Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural atenderá os produtores da região.

Segundo o presidente do Irga, Claudio Pereira, o local será próprio também para promover a difusão de tecnologias e discutir políticas públicas em prol do desenvolvimento da orizicultura gaúcha.

A programação inicia a partir das 10 horas com o primeiro ciclo de palestras. O presidente do Irga falará sobre as “Ações políticas e estratégicas do Governo do Estado em apoio a Produção de Arroz”. Em seguida, o tema “Perspectivas de Produção do Arroz no Estado”, será ministrado pelo diretor técnico do Irga, Valmir Menezes. Já o presidente da Federarroz, Renato Rocha abordará “As demandas da lavoura ao Governo Federal, em apoio a comercialização da safra 2011/2012”, e o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, irá apresentar as “Dívidas da Agricultura Gaúcha e perspectivas de negociação”.

Após a solenidade de inauguração da Casa do Arrozeiro, o evento contará com a apresentação da Rainha e Princesas da 2ª Expo Dinâmica e Tecnológica, homenagem a corte de 2011, e a abertura oficial da 66ª Expo Feira de Primavera.

Na parte da tarde, será o lançamento da 2ª Expo Dinâmica e Tecnológica- Tecnologias para a Metade Sul, com plantio da soja em várzea e após os participantes poderão conferir palestras sobre “Futuro da Pecuária de Corte da Zona Sul”.

Participam da solenidade de inauguração, o diretor técnico do Irga, Valmir Menezes, o diretor comercial, Rubens Silveira, o gerente do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), Rui Ragagnin, o presidente do Sindicato Rural de Jaguarão, João Alberto Dutra Silveira, o conselheiro do Irga, Jair Feijó, o coordenador regional do Irga de Pelotas, Marcos Fernandes, o presidente da Associação dos Arrozeiros, André Vieira Braga, produtores e convidados.


Viviane Mariot
Instituto Rio Grandense do Arroz
(51) 3288-0423
contato@irga.rs.gov.br

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Saber ouvir

O que médicos, vendedores e prestadores de serviço devem ter em comum

Uma das lições que vendedores e prestadores de serviço recebem quando iniciam a carreira é a de saber ouvir. Só assim alguém está apto a atender o cliente da maneira adequada. Receber informação para poder dar a informação correta, seja sob a forma da indicação de um produto ou uma solução, eis a lógica da coisa.

vendedora-dangelo-350Tudo perfeito, não fosse por um detalhe: ouvir é mais difícil do que parece. “Quando você ouve uma história”, diz a médica Lisa Sander, professora de Yale, “sua mente está tentando descobrir o significado dos fatos que você está recebendo” (Folha de S. Paulo, 02/10/2011). Daí para sair conjecturando potenciais soluções ou ater-se mais às suas próprias hipóteses do que ao que diz o cliente, é um pulo.

Se numa situação trivial de consumo isso já pode redundar em problema, o que dizer em um consultório médico? Tema da matéria da Folha na qual Lisa Sander foi entrevistada, a incapacidade de os médicos ouvirem os pacientes é resultado de um somatório de fatores. O primeiro deles: uma diferença de importância atribuída ao problema que leva o paciente ao consultório. Para o paciente, trata-se do maior problema de saúde do mundo – pois, afinal, é aquele que o acomete. Para o médico, trata-se apenas de mais um caso entre tantos parecidos atendidos ao longo de um dia (ou de uma carreira).

Segundo: médicos são pessoas, não máquinas. Cansam-se, aborrecem-se, distraem-se. Todos os profissionais estão sujeitos a quedas de rendimento em seu dia-a-dia, e se elas podem parecer pequenas para o profissional – “apenas 1 dos 20 pacientes que atendi não recebeu a atenção adequada” –, para o paciente vítima do vacilo a falha é de 100%.

Por fim, um terceiro fator. Médicos, em seu esforço de diagnóstico, compreensivelmente tentam obter as informações que julgam importantes para identificar um problema. Se por acaso o relato do paciente foge do script, trazendo informações que o profissional não julga relevantes, ele “desliga” do que está sendo dito – ou interrompe o paciente, para perguntar algo que lhe interesse (segundo uma revista científica, depois de 16 segundos de relato, em média).

Não se trata de um problema exclusivo dos consultórios, como sabemos. Professores e orientandos, técnicos em informática e usuários de computadores, consultores e empresários, vendedores e compradores – não há atividade em que saber ouvir não seja importante. Mas quantos de nós é capaz de manter a atenção a tudo o que é dito pela outra parte, sem distrair-se ou ficar tentado a interromper?

Ao contrário de produtos, que saem das fábrica exatamente iguais, serviços são variáveis – e, por isso, mais passíveis de diferenciação. Geralmente, imaginamos que essa diferença decorra de fatores como conhecimento técnico e experiência dos profissionais envolvidos. Nem sempre. Às vezes, está simplesmente na capacidade de ouvir.

Fonte: http://www.amanha.com.br/sr-consumidor/2618-saber-ouvir

Previna o bullying nas empresas

Identifique e evite a violência psicológica no trabalho



Em tempos de "bullying", o profissional da atualidade está tendo que aprender não só o que significa esse termo, como também aplicar a ética que começa a surgir a partir das interpretações dele. Hoje em dia existe um padrão de conduta cobrado juridicamente às empresas, que impede qualquer tipo de provocação preconceituosa quanto a deficiências, traços pessoais, inabilidades ou erros de seus funcionários.

Segundo a enciclopédia livre Wikipedia, "bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos, causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder". É, portanto, um dos aspectos das relações de poder nas empresas, sendo frequentemente aceito ou mesmo encorajado como parte da cultura de algumas organizações.

Lidar com o poder é um dos grandes temas da sociedade e não domina apenas as relações de trabalho. Quem tem o poder quer mantê-lo a todo custo, e quem não tem terá que se posicionar contra ou a favor dos poderosos. É cada vez mais raro e difícil para o funcionário conseguir manter uma postura de neutralidade nos ambientes corporativos, sem correr o risco de ser tachado de "em cima do muro".

Como identificar se você sofre bullying na empresa?

Não é qualquer divergência que caracteriza bullying. Uma brincadeira de mau gosto ocorrida uma única vez não pode ser chamada de assédio. Bullying pressupõe: repetição sistemática, intencionalidade (forçar o outro a sair do emprego), direcionalidade (uma pessoa do grupo é escolhida como bode expiatório), temporalidade (durante o expediente e por dias ou meses) e degradação deliberada das condições de trabalho.

Alguns sinais de que o profissional está sendo assediado são:

  • Ter injustamente avaliações frequentes abaixo da média
  • Sofrer críticas excessivas por chefes incompetentes ou não-atuantes
  • Ser perseguido ou excluído da comunicação interna
  • Pedir e não obter retorno sobre as tarefas entregues
  • Ser transferido para salas isoladas da equipe ("ser colocado na geladeira")
  • Ser humilhado com apelidos preconceituosos e outros sinais repetidos de agressão verbal

Nesses casos, o que fazer? Denunciar ao RH? Enfrentar a pessoa (ou o grupo) abertamente? Solicitar transferência do local ou mudança de área na empresa? As autoridades recomendam que o assédio moral seja denunciado à Delegacia Regional do Trabalho ou ao Ministério Público do Trabalho, pois todo ato ilícito que cause dano a outras pessoas gera o dever de indenizá-las.

No Rio de Janeiro, por exemplo, uma lei estadual de 2010 institui a obrigatoriedade de escolas públicas e particulares de notificarem casos de bullying à polícia. Só o Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou 656 processos de assédio moral em 2010, 44% a mais do que no ano anterior.

Como prevenir?

Muitos profissionais acreditam que as vítimas do bullying são escolhidas como consequência de sua baixa autoconfiança. Mas é justamente sofrer o ato repetidamente que afeta seriamente a autoestima, podendo levar à depressão e até ao suicídio.

Algumas medidas preventivas podem ser adotadas para evitar que haja assédio moral no trabalho:

  • Busque informações sobre a empresa e a área onde está ingressando - se já houve casos de assédio, descubra como a empresa tratou o ocorrido
  • Trate todos com respeito e educação, procurando ouvir as versões dos envolvidos antes de tomar partido em divergências ou acusações
  • Seja polido ao comunicar seus limites pessoais ao chefe, para impedir que abusos ocorram e se estendam
  • Evite ter visões preconceituosas e ressentidas que possam ser retaliadas por colegas ou chefes
  • Mantenha críticas na devida proporção e as encare pelo lado profissional, a salvo quando são desrespeitosas ou preconceituosas
  • Não apóie atos de assédio moral na empresa para não caracterizar coautoria
  • Se você é chefe, promova programas de cooperação, palestras de conscientização e treinamentos de competências interpessoais para evitar o clima nocivo no ambiente organizacional
  • Eleja moderadores ou facilitadores para resolver disputas ou divergências internas
  • Saiba que a competitividade exacerbada e agressiva pode acabar estimulando bullying e acarretando doenças psicossomáticas ou demissões desnecessárias, onerando a empresa
  • Encoraje a comunicação de alto nível, inclusive por email, e o suporte mútuo dentro das equipes.
Fonte: http://www.personare.com.br/revista/carreira-e-financas/materia/1891/previna-o-bullying-nas-empresas