quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Capacidade de armazenagem do Brasil deveria ser 20% superior

A capacidade estática de armazenagem de grãos no Brasil deveria ser, no mínimo, 20% superior à produção, de acordo com a vice-presidente da Associação Brasileira de Pós-Colheita, Denise Deckers do Amaral, que participa do Fórum Latino Americano de Pós-Colheita, evento paralelo à 5 Conferência Brasileira de Pós-Colheita, que termina amanhã, dia 21, em Foz do Iguaçu (PR). A realidade do Brasil ainda está distante desse ideal, isso porque na safra 2009/2010, foram produzidos 147 milhões de toneladas de grãos e a capacidade estática de armazenagem do País é de 136 milhões de toneladas. "Temos muito ainda para crescer", avalia.

Para Denise, deveria haver um esforço conjunto - entre iniciativa privada e governo - para ampliar a capacidade estática de armazenagem no Brasil. Atualmente, o governo disponibiliza linhas de financiamento com juros atrativos para produtores ampliarem a capacidade nas propriedades rurais, linhas para cooperativas e para serealistas. "Não podemos pensar somente em quantidade, porque devemos focar também na qualidade dessas estruturas armazenadoras",afirma.
Como maior desafio para aumentar a qualidade do processo, Denise defende a melhoria da qualificação da mão de obra no setor armazenador. Segundo ela, a qualificação da mão de obra, assim como requisitos técnicos e registro documentado de todo o processo do setor de armazenagem são três grandes pilares de uma normativa do MAPA que podem contribuir para o processo de certificação no Brasil. "Entre janeiro de 2011 até 2014, a implentação desses requisitos deverá ser gradativa (25% a cada ano) para todas as empresas armazanadoras", explica. Para conhecer mais detalhes de como o Brasil deve ser organizar para resolver o déficit na armazenagem ouça a entrevista com Denise Deckers do Amaral aqui.
Emissão de pó na armazenagem de grãos é tema de reflexão na Conferência Brasileira de Pós-Colheita

A movimentação de grãos em diferentes etapas na pós-colheita é a principal causa de emissão de pó em grãos armazenados. Este foi o tema apresentado pelo engenheiro civil Roberto Hajnal, representante da Aposgran (Associação Argentina de Pós-Colheita de Grãos), ontem, dia 19 de outubro, no Centro de Convenções de Foz do Iguaçu, durante a 5ª. Conferência Brasileira de Pós-Colheita.

A fim de gerar um alerta e evitar riscos como a explosão nos silos, o especialista orienta representantes do setor industrial sobre as principais técnicas e equipamentos criados para a redução da emissão de pó de grãos armazenados e seus riscos. De acordo com Hajnal "o sistema brasileiro de controle de pó não é regulamentado e cada empresa utiliza a técnica de redução que lhe convém".

De acordo com Hajnal, cada vez que os grãos são elevados, transferidos ou manuseados, geram pó em grande volume, ocasionando prejuízo a saúde dos trabalhadores e estragos aos equipamentos, ainda provocam incêndios e explosões, pela sua excelente capacidade de combustão. "Controle de pó é um meio significativo de prevenir as explosões em unidades armazenadoras de grãos e reduzir a contaminação ambiental. A separação do pó da mistura entre ar e pó é um processo que requer muito cuidado", afirma. Leia o texto completo AQUI.

Boletim produzido pela Assessoria de Comunicação da 5ª Conferência Brasileira de Pós-Colheita e o Fórum Latino - Americano de Pós-Colheita. Contatos: Lebna Landgraf, Josiane Antunes e Dulce Mazer. Telefone: (45) 3529-9920 (43)9994-2271. e-mail: imprensa@cnpso.embrapa.br; lebna@cnpso.embrapa.br.


Fonte: http://www.abrapos.org.br/site.php?acao=exibir&menu=noticia&codDest=101

2 comentários:

Anônimo disse...

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AGC-RS disse...

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