Seu trabalho faz mal para você?
Seu trabalho faz mal para você?
O excesso causa fadiga e estresse, sinais que muitas vezes são ignorados
O que é mais certo: viver para trabalhar ou trabalhar para viver? Pode parecer clichê, mas a verdade é que está cada vez mais comum pessoas que colocam o trabalho como primeira prioridade na vida - até mesmo antes da família e da própria saúde. "As pessoas que trabalham em excesso passam, depois de um tempo, a comprometer a saúde, a mente e também a vida social. Elas não se sentem mais dispostas a fazer nada, nem atividades de lazer", explica o especialista em medicina comportamental Ricardo Monezi, da Unifesp.
E pior de tudo é que esse esgotamento provoca reações sérias e, muitas vezes, irreversíveis no organismo. Uma pesquisa inglesa, por exemplo, descobriu recentemente que trabalhar constantemente mais de 8 horas por dia pode significar um aumento de 60% nas chances de desenvolvimento de doenças do coração, dor no peito e infarto.
Para saber se você está trabalhando demais, não basta apenas olhar no relógio. É preciso também aprender a ouvir os sinais do corpo e, mais importante, dar atenção a eles. "Fadiga, dor nos membros inferiores, digestão lenta, infecções, queda do rendimento, enxaqueca. Tudo isso acontece porque o corpo interpreta o trabalho em excesso como estresse, liberando mais hormônio cortisol na corrente sanguínea o que prejudica a imunidade do corpo", explica Ricardo Monezi. Mas você não precisa esperar todas as dores aparecerem para começar a botar o pé no freio. Preparamos um teste para te ajudar a perceber se você anda extrapolando. Confira:
2 comentários:
Bueno! Já fiz minhas loucuras e não as farei mais, pelo menos nesta intesidade.
Cansei de trabalhar todo o sábado numa organização de um fandango. Trabalhar no próprio evento até o amanhecer do domingo. Tomar um café superforte e lá pelas 5h da manhã rumar para a rádio comunitário e fazer um programa (gauchesco é claro) até as 1h da manhã. Isto não se recomenda para ninguém.
Depois o corpo vai sentir.... anos depois!
Gaudério, eu também estou tentando me cuidar. Neste sábado, darei uma mão para a Extensão, dando uma palestra sobre relações humanas em um distrito rural de Pinheiro Machado: o sábado está morto!
O pior é que gostamos do que fazemos, isso é um perigo!
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