segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Inércia profissional: Agir ou não agir, eis a questão

Por Fábio Bandeira de Mello - www.administradores.com.br


Você é aquela pessoa que percebe a sua carreira como responsabilidade exclusiva da empresa? Acredita que sua ascensão é uma questão de sorte (estar no lugar e na hora certa)? Ou assume a responsabilidade pelo seu plano de carreira e investe no seu crescimento por conta própria?

De acordo com o Coach Carlos Cruz, especialista em gestão e desenvolvimento, saber responder a essas perguntas é refletir no seu futuro profissional.

O Coach explica que “no passado quanto mais tempo você trabalhava na mesma instituição, mais era remunerado e com maiores possibilidades de ascensão funcional: as empresas eram responsáveis pela carreira dos seus empregados”.

“Atualmente, as coisas mudaram e não há espaço para a inércia profissional. Quem compete no mercado de trabalho tem que investir mais na própria formação, aprender a negociar seu talento com maior desenvoltura e assumir total responsabilidade pelo seu plano de carreira, independentemente da empresa em que trabalha”, conclui.

Para Arlindo Felipe Jr, diretor executivo do Grupo Soma, o profissional para sair da inércia precisa analisar os motivos da própria imobilidade e, em seguida, investir decisivamente em treinamento, palestras, atualização profissional, mudança de área, sempre com planejamentos. “O desenvolvimento ou não profissional depende única e exclusivamente de cada um”, relata.

Para isso, a dica é primeiro identificar suas qualidades profissionais, depois saber se elas estão sendo bem aproveitadas no emprego atual, e a partir daí, avaliar se pode crescer na função, ou se precisa mudar de função ou mudar de emprego,usando o planejamento e investindo sempre na melhoria das qualificações profissionais.

Aprenda os passos com Arlindo Felipe Jr. para começar essa mudança a partir de agora:

1º passo: Identificar qual a sua principal vocação, existem ferramentas, profissionais e consultorias para auxiliá-los nesse quesito, feito isso o profissional saberá em quais áreas ou campo de atuação ele poderá ter mais êxito ou sua vocação melhor canalizada.

2º passo: Realizar planejamento para atingir determinada posição ou função na carreira desejada.

3º passo: Fazer apontamento do andamento de sua carreira para eventuais correções, etc.

4º passo: Fazer benchmarking com profissionais mais experientes, pois certos ensinamentos não estão nos livros e nem em cursos, somente na experiência e maturidade que somente o tempo traz.

Muitos fatores podem estar atrapalhando você para avançar sua carreira profissional. Busque estratégias e se dedique no que faz para que a inércia e o comodismo não dominem o seu empenho profissional.


Fonte:http://www.gruposoma.net/inercia-profissional.html?utm_source=getresponse&utm_medium=email&utm_content=In%C3%A9rcia+profissional%3A+Agir+ou+n%C3%A3o+agir%2C+eis+a+quest%C3%A3o&utm_campaign=gruposoma

Governo programa mais um leilão de escoamento de trigo

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza na próxima quinta-feira, 2 de dezembro, o segundo leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para 470 mil toneladas de trigo, safra 2010, dos estados produtores da região Sul. O Rio Grande do Sul ofertará 250 mil toneladas; o Paraná, 190 mil toneladas; e Santa Catarina, 30 mil toneladas do grão.

De acordo com o edital da Conab, o prêmio será pago ao participante que comprovar a compra do trigo do produtor rural ou cooperativa por valor não inferior ao preço mínimo fixado pelo governo federal e o escoamento para as regiões de destino. A estatal determina o deslocamento do trigo para as regiões Norte e Nordeste. Atualmente, o preço mínimo do trigo é de R$ 477 a tonelada, para a Classe Pão tipo 1.

Poderão participar do pregão indústrias de beneficiamento e comerciantes. Os valores máximos dos prêmios do estado de origem e os destinos do produto estão listados no comunicado da Conab nº 271.

Inez De Podestà

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Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16528&titulo=governo-programa-mais-um-leilao-de-escoamento-de-trigo&newsletter=true

Leilão da Conab comercializa 75,4% do trigo ofertado

Das 300 mil toneladas de trigo ofertadas no leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), foram comercializadas 75,4%, o que representa 226,2 mil toneladas do grão. O leilão foi realizado nesta quinta-feira (25), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O produto da safra 2010 é proveniente dos estados produtores da região Sul.

A maior demanda foi registrada no Rio Grande do Sul, com 160 mil toneladas arrematadas e deságio de 25% do valor do prêmio máximo de R$ 89 a tonelada. O Paraná movimentou 55% do grão, o equivalente a 66,2 mil das 120 mil toneladas. Não houve procura pelo produto em Santa Catarina (20 mil toneladas).

O analista de mercado de trigo da Conab, Paulo Magno Rabelo, considera satisfatório o resultado desse primeiro leilão. “A nossa expectativa é que o valor do trigo na zona de produção da região Sul possa se aproximar do preço mínimo oficial, melhorando a remuneração do triticultor no mercado interno”, afirma.

O próximo leilão de PEP de trigo está programado para quinta-feira (2)

Inez De Podestà

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Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16534&titulo=leilao-da-conab-comercializa-75-4-do-trigo-ofertado&newsletter=true

RS tem 1,1 milhão de hectares semeados com arroz

Um novo levantamento de safra do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), divulgado nesta sexta-feira (26), indica que o plantio chegou a 1,1 milhão de hectares, o que representa 98,9% da expectativa inicial. A Fronteira Oeste finalizou o processo durante a semana, assim como a Zona Sul do Estado. Mesmo que irregular, a chuva dos últimos dias deve ajudar na condução de água às lavouras.

Em relação à safra passada, a semeadura está adiantada. Apenas 67% da área estava plantada no final de novembro. Na Planície Costeira Externa, que abrange municípios como Santo Antônio da Patrulha e Torres, o processo havia sido concluído em 40% das lavouras. Hoje, a mesma região registra 98%. De acordo com estimativas do Irga, os gaúchos devem plantar 1.148,8 mil hectares este ano.

Com a maior produção de arroz do Estado, a Fronteira Oeste terminou a semeadura esta semana. Segundo o agrônomo do Irga em Uruguaiana, Gustavo Hernandes, a área de 328 mil hectares foi semeada dentro da época recomendada pelo Irga. “As lavouras estão bem estabelecidas”, disse. Em cerca de 28 mil hectares, as plantas já estão na fase de emergência.

A Fronteira é uma das regiões gaúchas atingidas pela falta de água. Durante a semana, choveu, em média, 25 milímetros (mm) em Itaqui, 40 mm em São Borja e apenas 10 mm em Uruguaiana. “Apesar do baixo volume, essa precipitação vai ajudar na condução de água na lavoura de arroz”, explicou Hernandes, ao acrescentar que 50% da área da região teve que ser banhada para que ocorresse o nascimento da planta.

Guilherme Flach

Instituto Rio Grandense do Arroz

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Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16554&titulo=rs-tem-1-1-milhao-de-hectares-semeados-com-arroz&newsletter=true

Divulgação de chapas: Processo Eleitoral

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Leilão vende 87,9 mil toneladas de arroz

Leilão vende 87,9 mil toneladas de arroz
24/11/10 - 00:00 
O pregão eletrônico realizado nesta terça-feira (23) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comercializou 87,9 mil toneladas das 110 mil toneladas previstas, correspondendo a quase 80% do volume ofertado. A BBM/RS comercializou 57,8 mil toneladas e a BMS/RS 28,5 mil toneladas. Outras bolsas fora do Rio Grande do Sul comercializaram 1,6 mil toneladas.

O adquirente que participou do leilão deve agora comprar do produtor ou cooperativa, pagando no mínimo o preço mínimo, o equivalente a 95% do total adquirido no leilão de prêmio, até no máximo, 30 de dezembro de 2010.

A data limite para a comprovação da operação é até 30 de abril de 2011 e permitirá o escoamento para o mercado externo de arroz branco ou parboilizado. Para o próximo leilão será solicitada a inclusão do arroz esbramado, tendo em vista a boa demanda, principalmente da União Européia, por este tipo de produto.

O mecanismo permitirá a alavancagem das exportações e dará bastante liquidez ao mercado interno, tendo em vista que do volume comercializado, no mínimo 95%, ou o equivalente a 1,7 milhão de sacos, serão comercializados nos próximos dias para atender as exigências do leilão, segundo Tavares. 

Governo promove leilão para escoamento de trigo

24/11/10 - 00:00 
Brasília – A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza nesta quinta-feira, 25 de novembro, leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para 300 mil toneladas de trigo, safra 2010, Classe Pão tipo 1, dos estados da região Sul. O governo oferecerá recursos para escoar até 300 mil toneladas das áreas produtoras, sendo 160 mil toneladas do Rio Grande do Sul, 120 mil toneladas do Paraná e 20 mil toneladas de Santa Catarina.

De acordo com o edital da Conab, o prêmio será pago ao participante que comprovar a compra do trigo do produtor rural ou cooperativa por valor não inferior ao preço mínimo fixado pelo governo federal. Atualmente, o preço mínimo do trigo é de R$ 477 a tonelada, para o trigo Classe Pão tipo 1. A estatal determina que o escoamento do trigo em grãos seja feito para os estados das regiões Norte e Nordeste. O aviso esclarece ainda que o produto não pode ser deslocado para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

O valor máximo do prêmio será de R$ 89/tonelada no Rio Grande do Sul e Santa Catarina e R$ 77 a tonelada do grão no Paraná. Poderão participar do leilão indústrias de beneficiamento e comerciantes. De acordo com levantamento da Conab, a safra 2010/2011 está estimada em 5,6 milhões de toneladas de trigo. (Inez De Podestà)

Confira o aviso do leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) de trigo nº 327.

 

Conab realiza leilão de escoamento de arroz

O governo federal autorizou a realização de leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para 250 mil toneladas de arroz em casca, safra 2009/2010, do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O primeiro leilão será nesta terça-feira (23), quando serão ofertadas 125 mil toneladas do produto, das quais 115 mil toneladas do Rio Grande do Sul e 15 mil toneladas de Santa Catarina.

De acordo com aviso divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que opera o pregão do cereal em casca ou beneficiado, o produto deverá ser escoado para o Amazonas, Pará, Acre, Amapá e Roraima. Conab esclarece também que o arroz não pode ser escoado para Tocantins e Rondônia, para todos os estados das regiões Nordeste, Sul, Sudeste, Centro Oeste, nem para a Argentina, Paraguai, Uruguai e Suriname. O valor máximo do prêmio será de R$ 0,07/kg. Poderão participar do leilão indústrias de beneficiamento e comerciantes

O governo vai intervir com o instrumento de comercialização PEP para recuperação do preço pago ao produtor, acima do preço mínimo de R$ 25,80 a saca de 50 kg, neste momento de entressafra e para o início da próxima safra, que começa em fevereiro próximo. De acordo com a Conab, a safra 2009/2010 alcançou 11,2 milhões de toneladas de arroz.

Inez De Podestà
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Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16413&titulo=conab-realiza-leilao-de-escoamento-de-arroz&newsletter=true

Exportações de arroz chegam a 400 mil toneladas em 2010

As exportações do arroz brasileiro alcançaram 61,7 mil toneladas em outubro, com destaque para a retomada das vendas do produto beneficiado devido à recuperação dos preços no mercado internacional. No acumulado do ano, as saídas totalizam 394 mil toneladas. O Rio Grande do Sul é maior produtor do cereal no Brasil e responde por aproximadamente 95% das exportações do país.

De acordo com levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), as vendas do produto beneficiado chegaram a 22,8 mil toneladas, o que representa cerca de 37% do total exportado no mês. O arroz quebrado, com 61% das operações, lidera o perfil de exportação nacional. No mesmo período do ano anterior, o total de saídas atingiu 720,6 mil toneladas.

Enquanto que em 2009 as vendas externas geraram US$ 223,02 milhões, o faturamento deste ano caiu para US$ 95,3 milhões devido às dificuldades cambiais. Para a equipe de Política Setorial do Irga, a realização de leilões de PEP (Prêmio de Escoamento de Produto) deverá ampliar o volume de exportações do arroz beneficiado e favorecer a recuperação do mercado.

Importação
Em outubro, as importações atingiram 112,5 mil toneladas e, no acumulado anual, 703,9 mil toneladas, com um crescimento de 21% sobre igual período de 2009.

Guilherme Flach
Instituto Rio Grandense do Arroz
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Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16415&titulo=exportacoes-de-arroz-chegam-a-400-mil-toneladas-em-2010&newsletter=true

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Triticultores intensificam colheita do trigo no RS

A colheita do trigo segue com um ritmo acima da média. Segundo o Informativo Conjuntural elaborado pela Emater/RS-Ascar, nesta semana os produtores colheram 79% do total da área plantada, obtendo boas produtividades. Com as condições meteorológicas beneficiando a cultura na parte final do desenvolvimento e maturação, a qualidade final do grão também tem se mostrado superior, com muitas cargas atingindo, na média, PH próximo a 80.

Grãos de verão
Já os produtores de arroz, feijão, milho e soja seguem com o plantio. A safra 10/11 de arroz se encontra com 97% do total da área prevista já implantada, bastante à frente do conseguido nos anos anteriores. Este poderia estar terminado não fossem algumas dificuldades enfrentadas pelos agricultores com a falta de umidade em determinadas zonas de produção. Quanto ao padrão das lavouras já plantadas, algumas apresentam falhas ou desenvolvimento inicial desuniforme, justamente devido à falta de umidade adequada quando do plantio.

A lavoura do feijão chega aos 90% da área estimada para esta safra. O desenvolvimento geral da cultura é regular neste momento, em razão da menor umidade registrada até o início da semana e da ocorrência de temperaturas mais baixas à noite em algumas áreas de produção. Neste período, boa parte das lavouras entrou em fase de floração (22%), fase mais sensível e considerada crítica para determinar o tamanho da produção.

Os produtores de milho seguem com o processo de plantio, porém com um ritmo mais lento nos últimos dias. Nesta semana, o percentual avançou dois pontos em relação à semana anterior, chegando a 74% do total previsto, com 58% em fase de germinação e desenvolvimento vegetativo. No momento, o que preocupa aqueles que se dedicam à cultura, é a possível falta de umidade para as lavouras que começam, a partir de agora, a entrar em fase de floração com mais intensidade.

A safra 2010/2011 da soja alcança, nesta semana, 50% do total da área já semeada, apesar da condição inadequada de umidade em determinados momentos. Como consequência, em casos pontuais, a germinação começa a ocorrer de maneira mais lenta e irregular, deixando falhas nas lavouras. Essa situação tende a aparecer de forma mais frequente em lavouras semeadas recentemente, em especial naquelas localizadas na região da Campanha e parte da Fronteira Oeste, regiões onde a estiagem se mostra mais forte.

Mercado
Apesar do clima não ser propício para os grãos de verão, alguns estão com boa cotação no mercado. O milho atravessa um bom momento na comercialização dos estoques, com as cotações valorizadas em relação aos anos anteriores. Nesta semana, a cotação média da saca de 60 kg, em âmbito estadual, teve elevação de 2,76%, passando para R$ 21,95. A atual cotação é 14,92% maior do que a conseguida pelo produtor há um ano nesta mesma época. Em trinta dias a valorização foi de 8,45%.

Os negócios com o feijão permanecem aquecidos em relação a preços, mas sendo realizados em ritmo menor, em decorrência do pouco estoque em mãos dos produtores. Nesta semana, no RS, o valor médio da saca de feijão preto recebido pelos agricultores foi de R$ 84,09, subindo 0,54% em relação à passada, mantendo a tendência altista, pelo menos até a entrada no mercado, da produção desta safra.

Assim como o milho e outras commodities, a soja também atravessa um momento de valorização no preço da saca de 60 kg. Embora não alcance o nível registrado ano passado, quando o produto foi objeto de forte especulação, hoje ele se situa em patamar acima da média. Nesta última semana, a variação ficou em 0,89% para mais, fixando o preço médio para o produtor em R$ 42,94. Se considerado apenas os últimos trinta dias, o ganho foi de 7,19%.

Hortigranjeiros
Esta semana apresentou fortes precipitações e enxurradas, especialmente na Zona Sul do Estado, além de forte queda de granizo, que se distribuiu em faixas de abrangência irregular, danificando, em algumas áreas específicas, frutas e olerícolas. As perdas ainda não foram estimadas, mas segundo primeiras informações, ocorreram em hortas e pomares de pêssegos na região Sul, em parreirais na Serra e Campos de Cima da Serra, assim como em canteiros com hortaliças. Muitas áreas de produção de olerícolas cultivadas em cobertura tiveram suas estruturas danificadas.

Na região serrana, a colheita da safra do moranguinho nas áreas mais baixas já alcança 80%, enquanto que a parte de altitudes maiores atinge 50%. As plantas se mantêm com bom aspecto geral, sem maiores problemas de pragas ou fitomoléstias. As frutas estão com intensa coloração, bom calibre e sabor. Os preços médios na propriedade se encontram entre R$ 3,00/kg e R$ 5,00/kg.

As chuvas ocorridas na última semana foram esparsas e de intensidade variável. Em alguns municípios do Estado, houve a ocorrência de granizo, que danificou algumas lavouras que serão utilizadas para a produção de silagem, especialmente milho e sorgo. De modo geral, os solos ainda possuem umidade para manter a taxa de crescimento das pastagens anuais de verão (milheto, sorgo forrageiro e aveia de verão), permitindo o pastejo direto.

Apesar dos sintomas de deficiência hídrica se acentuarem em muitas regiões produtoras de leite, os criadores continuam realizando os serviços de preparo do solo e implantação das pastagens anuais e perenes de verão. Devido à entressafra de pastagens, como a aveia e o azevém, muitos agricultores estão complementando a alimentação dos animais com silagem, fenos e rações, o que eleva os custos de produção. No período, os preços por litro de leite recebido pelos agricultores variaram entre R$ 0,48 e R$0,68/litro, dependendo da quantidade e da qualidade do produto. Permanece a tendência de baixa de preço do leite, na maioria das regiões.

Raquel Aguiar
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
(51) 2125-3105
imprensa@emater.tche.br

Fonte: Informativo Conjuntural da EMATER/RS - Ascar

Produtores de arroz elegem novo presidente do Irga

Pela primeira vez em 70 anos, os representantes da cadeia produtiva vão escolher o novo presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Em eleição marcada para a próxima terça-feira (23), cinco candidatos disputarão os votos de 80 conselheiros, que foram eleitos pelos produtores de arroz do Rio Grande do Sul. A lista com os três nomes mais votados será encaminhada ao Governo do Estado.

De acordo com o diretor administrativo do Irga, Rafael Mallmann, o atual presidente é cargo de confiança do Governo, não tem mandato, e pode ser exonerado a qualquer momento por livre deliberação do chefe do executivo. Com a mudança da lei, o futuro presidente será eleito pelo Conselho Deliberativo para um mandato de 2 anos. “O presidente agora só poderá ser exonerado através de requerimento aprovado por maioria do Conselho”, explica.

No processo eleitoral, estão inscritos cinco candidatos: os engenheiros Maurício Fischer e Cláudio Evangelista Tavares, o administrador Rubens Pinho Silveira, o médico veterinário Juarez Petry de Souza e o agrônomo Sérgio Gindri Lopes. Tão logo termine a votação, inicia-se a apuração dos votos. O resultado deve ser divulgado ainda na terça-feira.

Lei
Em outubro, a Assembléia Legislativa aprovou projeto de lei do Governo do Estado que altera o estatuto do Irga. A modificação prevê que a escolha do presidente e de três diretores seja feita através de eleição em lista tríplice por conselheiros que representam os produtores de todas as regiões gaúchas, além da indústria arrozeira. O mandato para os cargos de direção será de dois anos.

Guilherme Flach
Instituto Rio Grandense do Arroz
(51) 3288-0398
contato@irga.rs.gov.br

Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16381&titulo=produtores-de-arroz-elegem-novo-presidente-do-irga&newsletter=true

Plantio de arroz chega a 96,7% da área prevista no Rio Grande do Sul

O plantio de arroz no Rio Grande do Sul chegou a 96,7% da área total prevista, o que representa mais de um milhão de hectares cultivados. O último levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), divulgado nesta sexta-feira (19), confirma que algumas regiões estão com o processo de semeadura praticamente finalizado, como a Zona Sul do Estado. Quatro dos cinco municípios que compõem a região concluíram o plantio, e a área semeada chega a 99,89% (183 mil hectares).

Conforme os dados, a Fronteira Oeste tem 99,27% de sua área semeada (326 mil hectares) e a Campanha, 98,24% (178 mil hectares). Já, a Depressão Central, que semeou 90,96% da área (151 mil hectares), a Planície Costeira Interna, com 91,88% (138 mil hectares) e a Planície Costeira Externa, que está com 96,45% de sua área plantada (131 mil hectares) são as regiões mais atrasadas, e deverão terminar o plantio depois da data sugerida para obtenção de melhores rendimentos.

Para o diretor técnico do Irga, Valmir Menezes, os produtores que ainda não finalizaram a semeadura devem iniciar a irrigação imediatamente devido à baixa umidade do solo. Ele também salienta que os arrozeiros devem tomar cuidados com os mananciais, e que a tarefa mais importante dessa safra será a economia de água. “O produtor deve cuidar e evitar o desperdício de água devido à seca, consequência do fenômeno La Niña”, lembrou Menezes.

Mariana Bechert
Instituto Rio Grandense do Arroz
(51) 3288-0398
contato@irga.rs.gov.br

Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16387&titulo=plantio-de-arroz-chega-a-96-7-da-area-prevista-no-rio-grande-do-sul&newsletter=true

sábado, 20 de novembro de 2010

Novas lições para domar uma antiga fera: SEU CHEFE

Conflitos entre líderes e subordinados estão longe de desaparecer. Conheça os mais atuais e descubra como se defender

Falar sobre o chefe é importante. Mais de 95% de todas as pessoas que trabalham têm um superior ou lideram uma equipe - ou ambos. Os líderes têm um papel relevante no dia a dia da empresa por que eles dão o tom que será seguido pelos demais empregados. Gestores equilibrados mantêm um ambiente produtivo sem elevar o nível de estresse do time. Porém, há estudos que mostram que sete em cada dez pessoas acham que lidar com o chefe é a parte mais estressante do trabalho.

Péssimos gestores podem causar danos à sua saúde. Uma pesquisa suíça, publicada no ano passado no jornal médico Occupational and Environmental Medicine, revela que profi ssionais que respondem a maus chefes têm de 20% a 40% mais chance de sofrer um ataque cardíaco. O levantamento acompanhou 3 122 trabalhadores por dez anos. Essas informações constam no livro Good Boss, Bad Boss: How to Be the Best and Learn from the Worst (algo como "Chefe bom, chefe mau: como ser o melhor e aprender com os piores"), de Robert Sutton, lançado no mês passado nos Estados Unidos pela Editora Business Plus e sem previsão de chegada ao Brasil. Robert é professor de gestão na universidade americana de Stanford e estuda assuntos relacionados à liderança há quase 30 anos.


Acredite-se ou não nos números expostos por Robert, o fato é que confrontos com o chefe vão continuar existindo. Hoje, os principais detonadores são a forte pressão por desempenho, as fusões e aquisições, que criam um ambiente de incerteza, e a chegada dos jovens, mais questionadores, às empresas.


No livro Por Que as Pessoas Odeiam Seus Chefes? (Editora Sextante), o consultor americano Bruce L. Katcher lista as reclamações dos funcionários a partir de um estudo feito por sua companhia. As principais queixas são: falta de reconhecimento, tratamento desrespeitoso e ausência de liberdade para opinar. Por aqui, as críticas são similares. No entanto, quem deseja alcançar postos mais altos precisa cuidar do relacionamento com os superiores.


Para a headhunter Fátima Zorzato, presidente da consultoria Russell Reynolds no Brasil, o segredo está em desenvolver uma boa química com a liderança — tentar alinhar estilos de trabalho e objetivos. Nas próximas páginas, você vai ler depoimentos de pessoas que tiveram problemas recentes com os superiores.


Para não expor os profissionais, não publicamos o nome deles nem o da companhia para a qual trabalham. Também apresentamos os confl itos mais frequentes exibidos no canal Malhe Seu Chefe, do site da VOCÊ S/A. Trata-se de um fórum em que funcionários contam as agruras cometidas pelos gestores. Saiba como sobreviver a situações confl ituosas com o chefe e garantir uma vida mais feliz no trabalho.

"MEU CHEFE SÓ PROMOVE QUEM TEM QI QUEM INDICA"
Mesmo nas organizações que adotam políticas claras de carreira, as acusações de apadrinhamento continuam existindo. Uma multinacional suíça criou no ano passado um comitê de gestores para validar promoções, a fim de coibir escolhas baseadas exclusivamente na preferência do chefe. Resultado: as pessoas passaram a bajular todos os integrantes do comitê. A questão é estabelecer o limite entre política e politicagem. Fazer alianças e contar o que você está fazendo é importante para gravar seu nome na memória de quem decide: seu chefe ou, talvez mais importante, o chefe do seu chefe. "Uma empresa é feita de pessoas e a indicação faz parte do comportamento humano", diz o coach Silvio Celestino, da Alliance Coaching, de São Paulo. Em vez de se lamentar, deixe os outros saberem o que você anda fazendo e crie para si mesmo oportunidades de ser o indicado.

 "O CARA É UM WORKAHOLIC"
Depoimento: "Meu chefe é do tipo que nos faz fi car até de madrugada. Ele não emenda feriado e, se o faz, dá um jeito de enviar pelo menos uns três ou quatro e-mails e quer que a gente responda na mesma hora". Recomendação: se você tem um chefe assim, estabeleça regras. Em boas empresas, hoje, os chefes têm a obrigação de zelar pelo clima. "Não é vergonha externar que você tem limites. Aliás, é bom porque o chefe terá parâmetros para saber se está exagerando, sobrecarregando você de coisas ou não", observa Fábio Lobo, presidente do iG.

"MEU GESTOR DIZ QUE NÃO GOSTA DE TRABALHAR COM MULHERES E HOMOSSEXUAIS"
Por incrível que pareça, demonstrações de preconceito ainda são comuns nas empresas. O que fazer num caso desse? Quando uma pessoa é ofendida gravemente, a reação natural é perder a cabeça e partir para a briga. No entanto, é interessante tentar se conter no primeiro momento. "Nada de desabar em prantos", diz Anna Chaia, presidente da L'Occitane, empresa de cosméticos. A melhor coisa a fazer, diz a executiva, é propor ao chefe encerrar a discussão momentaneamente. Vá para casa e esfrie a cabeça. Retome o assunto no dia seguinte e diga ao chefe que está se sentindo discriminado. "Isso é um caso grave, que o profissional tem o dever de tornar público", diz a coach Vicky Bloch. Portanto, não tenha medo de retaliações. "Se isso ocorrer, denuncie ao RH."




Pressão excessiva: o funcionário precisa criar coragem, estabelecer limites e informá-los ao gestor

36% DAS EMPRESAS BRASILEIRAS TÊM AÇÕES DE VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE

SITUAÇÃO 1: MEU CHEFE NUNCA ME DIZ COMO ANDA MEU TRABALHO

Uma pesquisa feita pela Missel Capacitação Empresarial, com 237 profissionais em cargos de liderança, revelou que 90% dos gestores das empresas brasileiras reconhecem que não sabem dar feedback, embora entendam que a prática é importante para motivar funcionários. E 57% dos subordinados declaram que se sentiriam motivados se recebessem feedback positivo. Ou seja, não adianta esperar: quem deseja receber avaliação do chefe precisa cobrar. Está em dúvida se deve mesmo fazer isso? "Diga para o chefe que está com receio também", ensina Rolando Pellicia, diretor do Hay Group.

SITUAÇÃO 2: ELE SÓ SABE CRITICAR MINHA ATUAÇÃO
Uma gerente de uma companhia de tecnologia conta que mudou de emprego por se sentir boicotada pelo ex-chefe. Ela lembra que ele só dava feedback quando era para ressaltar pontos fracos. "Sentia que ele fazia isso para derrubar a gente", diz. Em situações assim, procure virar o jogo. "Peça ao chefe sugestões de como transformar os erros em acertos", diz Rolando. Sempre trabalhe e discuta os problemas em cima de dados objetivos, nunca de opiniões.











  

Chefe que esconde o subordinado: a saída é fazer alianças com outras pessoas e mostrar ao chefe o valor do trabalho em parceria

COMO GERENCIAR O PATRÃO ADOTE O PONTO DE VISTA DELE
Para influenciar seu chefe, você precisa enxergar o mundo com os olhos dele. Se ele tem a cabeça voltada para cortar custos, tente pensar desse jeito também.

CUSTOMIZE
Procure identificar como seu chefe funciona. Crie um cenário adequado para dar a ele as boas e as más notícias, de modo a deixá-lo muito contente com os bons resultados e pouco aborrecido com os maus.

MOSTRE O MUNDO REAL
Nada vai impressionar mais seu chefe do que a vivência real do problema. Por exemplo, se você quer demonstrar que é preciso atender a uma necessidade do cliente, o convide para um grupo focal. Fonte: John Baldoni, autor de Lead Your Boss e How Great Leaders Get Great Results (Ed. McGraw-Hill), ambos inéditos no Brasil

ARTIMANHAS DE LIDERANÇA
No livro Jogos Políticos nas Empresas (Ed. Campus/Elsevier), os autores, Mauricio Goldstein e Philip Read, identificaram desvios de comportamentos comuns praticados por chefes. Aprenda a identificar alguns deles:

SEM MÁS NOTÍCIAS
Para mostrar que é uma pessoa disposta a ouvir, o chefe incentiva os funcionários a dizer o que pensam. Porém, dá sinais claros de que não deseja ouvir problemas ou críticas.

ENVOLVIMENTO DE FAZ DE CONTA
Para parecer democrático, o líder pede a opinião de outras pessoas a respeito de um assunto, mas, no fundo, ele já tem uma decisão tomada. A jogada permite ao chefe dar uma demonstração de poder. NÃO CRIE

TURBULÊNCIA
Nessa tática, o gestor mata ideias com frases que sugerem que a ideia pode despertar a ira de um superior. No fundo, ele quer apenas preservar seu status.


 O EGOCÊNTRICO
O CASO: "Meu gerente só se preocupa com seu próprio sucesso e crescimento pessoal".
COMENTÁRIO: "Os mecanismos de recompensa que existem hoje nas companhias estimulam o individualismo. De olho nos bônus polpudos, o profissional só pensa no seu próprio desempenho. Isso é mais claro na área comercial, que costuma estabelecer metas individuais.

Um sujeito que fez carreira em vendas tem dificuldade para mudar de comportamento quando vira chefe. Ele continua competindo com os subordinados. Isso tem ocorrido frequentemente por causa da tendência de regionalização das operações, que alçou muitos vendedores a cargos de chefia. Ninguém no alto escalão percebe o problema enquanto os resultados estão aparecendo. Como resolver a situação? Uma maneira eficaz é se aproximar do gestor, mostrar que juntos conseguirão melhores resultados e o trabalho dele terá mais destaque. O subordinado precisa construir uma relação de confiança, que elimina a predisposição do chefe para competir." Rolando Pellicia, diretor do Hay Group


"MEU CHEFE É ENROLADO"
Clareza é um problema clássico dos chefes. Uma pesquisa realizada no ano passado pela consultoria DMRH mostra que 48% dos profi ssionais estão insatisfeitos com a comunicação que recebem no trabalho. Quanto mais abaixo na hierarquia, pior é a situação. Gestores podem faltar com a clareza voluntaria ou involuntariamente, por má intenção ou por falta de habilidade.

De qualquer maneira, a falta de clareza vira um apoio para chefes que querem acumular poder ou se esquivar de decisões difíceis. O efeito é o mesmo: "Os subordinados fi cam sem saber que rumo tomar", diz o coach Silvio Celestino. Para resolver o problema, a agência de publicidade Fischer Fala adotou no mês passado um ambiente sem paredes.

O presidente, Antônio Fadiga, e os executivos sentam-se em volta de um mesão. "Qualquer funcionário tem acesso à fonte primária", diz Antônio. Se você fi cou em dúvida, peça esclarecimentos. "Muitas vezes o chefe acha que foi entendido, mas o importante é aparar arestas para que erros consecutivos de sua parte não aconteçam", explica Silvio Celestino.

 

 

"Ele roubou minha ideia"
SITUAÇÃO: um coordenador faz uma sugestão de melhoria para a gerente e, dias depois, descobre que ela vendeu a ideia ao diretor como se fosse dela.

O QUE FAZER: no trabalho, você pode se deparar com gente que não joga limpo. Uma saída inteligente é encontrar ações que anulem as jogadas desfavoráveis. É um mecanismo importante de defesa, que deve ser praticado. Como? Guarde as conversas por e-mail e faça as sugestões na frente de terceiros. Uma solução mais radical é assinar todos os documentos que identifiquem que foi você quem criou o projeto.

 






Humilhação em público: a prática ainda é comum, mas deve ser coibida. Denuncie o chefe infrator a um superior 


"Uma diferença vital entre um bom e um mau chefe é que o primeiro considera sua responsabilidade aprender com os erros. Ele aplica sua habilidade gerencial para construir confiança e uma atmosfera de segurança. Esse é o tipo de chefe de que precisamos se queremos menos mortes nos hospitais, menos quedas de avião e menos vazamentos de petróleo. Não queremos chefes que exijam erro zero, mas líderes que ajudam sua empresa a parar de cometê-los." Robert Sutton, professor da Universidade Stanford e autor do livro Good Boss, Bad Boss (Ed. Business Plus, inédito no Brasil)

HUMILHAÇÕES E CONSTRANGIMENTOS
Nas reuniões de balanço do trimestre de equipes comerciais, uma situação recorrente são as humilhações enfrentadas por profi ssionais que não bateram as metas. O supervisor de uma companhia de bebidas lembra que na última reunião seu gerente o chamou de incompetente e burro na frente dos colegas. "Minha vontade era de dar um murro nele, mas preciso do emprego."

Práticas como essa são reprováveis. "Na maioria dos casos, as empresas são responsáveis por incentivar a disputa interna em prol de resultados", diz Silvio Celestino. Constrangimento é assédio moral. Se o chefe manifestar esse comportamento repetidamente, o caso deve ser levado a instâncias superiores. Um caminho é recorrer à ouvidoria, cada vez mais comum nas empresas, ou ao RH.


 "Meu chefe é novo e quer mudar tudo"
O desconhecido gera insegurança, mas não adianta ficar na defensiva. "É importante ter uma atitude proativa e se tornar protagonista", afirma Cristiano Amorim, da consultoria Fellipelli. O presidente do iG, Fábio Lobo, que já viveu uma situação parecida, acredita que o importante é entender as razões da mudança e se colocar à frente delas. "Estar aberto e contribuir para que elas deem certo ajudarão na hora das oportunidades acontecerem para cada um."



CHEFE TIRANO
O CASO: o gerente de projetos de uma estatal foi incumbido de criar indicadores de processos. Fez o trabalho, mas seu chefe não gostou. O gerente resolveu argumentar com dados e números. O chefe respondeu: "Dane-se o que você acha!".

SOLUÇÃO: "Chefes autoritários ainda são encontrados nas companhias, refl etindo modelos antigos de gestão", diz Fátima Zorzatto, da Russell Reynolds. Bater de frente ou questionar o chefe, jamais: é preciso gerenciá- lo, sem dar a impressão de que está querendo tirar seu poder. Deixe clara a intenção de contribuir com sugestões. "Leve fatos e argumentos que justifi quem as ideias que pretende compartilhar", diz Cristiano Amorim, da Fellipelli.

CONSELHOS PARA NEUTRALIZAR UM CHEFE TÓXICO
 
- Não leve para o lado pessoal: Se o chefe gritar, provocar ou humilhar, não se deprima. Valorize sua autoestima.

- Não comprometa seus valores: Não faça concessões para pedidos antiéticos. Ele espera que você ceda para parar de contestá-lo.

- Contenha seus impulsos: Evite entrar no jogo sujo de um mau chefe. Não use as mesmas armas que ele, como fofoca, sabotagem etc.

- Não se coloque na posição de vítima: Isso cria difi culdade de reagir e dá mais poder ao chefe.
Fonte: Annie McKee, do Aresty Institute e coautora de O Poder da Inteligência Emocional (Ed. Campus/Elsevier)

FUSÕES E AQUISIÇÕES
No começo do ano, o gerente de uma rede de varejo estava prestes a ser promovido. No entanto, a empresa anunciou a compra de outro grupo e seus planos foram esquecidos. Um profissional vindo da companhia adquirida ocupou o cargo. Numa fusão, planos anteriores correm sempre o risco de ser esquecidos.

O que foi combinado não vale mais e é preciso lidar com o novo cenário. No caso desse profissional, a situação é duplamente complicada: ele perdeu a promoção e precisa encarar um chefe novo. "O foco do profissional deve ser encontrar um espaço na nova estrutura, destacando resultados que obteve e contando estratégias futuras, capazes de revelar o quanto ele pode fazer a diferença", diz Jorge Menegassi, presidente da Ernst & Young, empresa de auditoria que passa por uma fusão com a ex-concorrente Terco. 


Fonte: http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/novas-licoes-domar-antiga-fera-seu-chefe-609336.shtml# 


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Profissionais devem estar cientes que a proatividade esbarra na hierarquia

Gladys Ferraz Magalhães
11/11/10 - InfoMoney
SÃO PAULO - Quantas vezes você já não ouviu que o segredo do sucesso na vida profissional está na proatividade? De acordo com especialistas, a ideia é verdadeira, visto que profissionais proativos são apreciados nas empresas. Entretanto, é necessário cuidados para não ultrapassar os limites da proatividade.

Segundo o presidente do Grupo Employer, Marcos Aurélio Abreu, há uma linha tênue entre a proatividade e a hierarquia, sendo que os limites da primeira se encerram na segunda. Assim, diz ele, a proatividade se torna negativa quando o profissional passa a decidir sozinho, exercendo uma liderança paralela e de forma superficial.

O CEO do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Antonio Carminhato, completa: “a proatividade é normalmente bem vinda, pois reflete interesse pelo negócio e a intenção de assumir uma carga maior de trabalho. Contudo, a hierarquia deve ser respeitada”.

Como resolver a situação?Quando a proatividade ultrapassa os limites da hierarquia, ela pode indicar que o profissional tem dificuldades para trabalhar em grupo, explica Abreu.

Dessa forma, aconselha ele, é importante adotar a chamada decisão colegiada. “Os profissionais devem sempre tentar compartilhar com os colegas, trocar ideias com os pares, pois é difícil perceber sozinho quando está ultrapassando limites”.

Além disso, é essencial saber receber feedbacks e respeitar os dogmas e valores da empresa.

LíderJá o líder, dizem os especialistas, deve sempre estar atento à sua equipe, envolvendo-na e sabendo adequar o ambiente para que não seja desrespeitado e torne a proatividade algo negativo.

“Ao líder, cabe criar seu ambiente para que a proatividade flua naturalmente dentro de sua equipe e, assim, reduza o espaço para ser ultrapassado”, ressalta Carminhato.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Agricultores de MG aprendem a classificar café para obter melhores preços





Os cafeicultores de Minas Gerais estão aprendendo a conhecer melhor as características do produto que cultivam nas propriedades do Estado. Cerca de 100 produtores da Zona da Mata já participaram do curso de “Noções de Classificação e Degustação de Café”. Com o conhecimento adquirido, eles podem obter um melhor preço na hora de negociar o café no mercado. O curso é promovido pela Secretaria de Agricultura de Minas Gerais e Emater-MG, em parceria com o Centro de Excelência do Café das Matas de Minas.

“O mercado de café remunera o produtor de acordo com a qualidade física e sensorial (aroma e sabor) da bebida. Os agricultores familiares, que normalmente não possuem informações detalhadas sobre as características que influenciam no preço do café, ficam nas mãos do comprador, sem condições de negociar a venda do produto de acordo a sua qualidade. Com o conhecimento obtido no curso eles têm maior poder de barganha”, explica o assessor da Secretaria de Agricultura de Minas, Bernardino Cangussu Guimarães.

Um exemplo vem do município de São João do Manhuaçu, na Zona da Mata, onde 12 produtores participaram recentemente do curso. Depois de dois dias de aula, o produtor José Roberto Lopes, conhecido com seu Zequinha, descobriu que o café que colheu pode ser vendido com preços bem mais remuneradores. Na hora da venda, ele normalmente comercializa o café como “bebida dura” (padrão inferior), com 30% de catação (grãos com defeito). Durante o curso, seu Zequinha percebeu que o seu café, na verdade, tem condições de ser comercializado como “bebida apenas mole” (padrão superior), com apenas 12% de catação (grãos com defeito). “Com esse padrão, é possível conseguir aproximadamente R$ 100 a mais por cada saca de café”, diz o agricultor que produz de 100 a 150 sacas por safra.

Nos cursos de classificação e degustação, os produtores têm aulas teóricas, com informações sobre os cuidados antes e depois da colheita que influenciam na qualidade do café. Na parte prática, os produtores aprendem a classificar o café e a fazer os testes sensoriais. “Com o curso constatamos que nós, pequenos produtores, temos condições de produzir um café de qualidade. A gente quer aprender cada vez mais”, conta seu Zequinha.

“Incentivamos os produtores que conseguem obter um café com bom padrão de qualidade a se unirem na hora de comercializar. Com um volume maior e um produto de boa qualidade, as chances de conseguir um preço melhor crescem bastante”, explica a engenheira agrônoma da Emater de São João do Manhuaçu, Shelen de Souza.

A união entre produtores de café está nos planos do seu Zequinha, que pensa até em exportar o café. Para isso, ele já planeja formar um grupo de 10 produtores do município. “Organizando um grupo e produzindo um café de boa qualidade, esperamos conseguir vender até para o mercado internacional”, afirma.

Certificação

Boa parte dos produtores que frequenta os cursos de classificação é cadastrada no Certifica Minas. Criado pela Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, o programa tem o objetivo de atestar a conformidade das propriedades cafeeiras com os requisitos do comercio mundial, ofertando um produto que atenda as novas exigências dos consumidores. O Certifica Minas foi o primeiro programa de certificação de café implantado por um governo estadual.

“Procuramos sempre oferecer o curso de classificação para aqueles produtores que estão empenhados em melhorar o sistema de produção. Por isso, os produtores do Certifica Minas são maioria nos cursos que promovemos, como no caso do seu Zequinha”, explica Shelen de Souza.

Cerca de 1200 propriedades de café de Minas Gerais já foram certificadas. Até o final de 2011, a meta é chegar a 1500 propriedades aprovadas pela certificadora internacional.

As informações são da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais.

Fonte: http://www.agrolink.com.br/culturas/soja/noticia/agricultores-de-mg-aprendem-a-classificar-cafe-para-obter-melhores-precos_121131.html

Colaboração do colega Geverson Lessa dos Santos - Núcleo de Certificação, GCC

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Banco de horas só vale por acordo coletivo e não individual

Acordo individual plúrimo referente a banco de horas não tem validade. A compensação anual só é permitida se estabelecida por negociação coletiva. Com esse entendimento, a Seção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou embargos de empresa mineira que buscava o reconhecimento da validade de acordo individual de compensação de jornada feito com seus empregados.

Acordo individual plúrimo é aquele que se dá para uma parcela de empregados de uma determinada categoria, versando sobre um ponto específico – no caso em questão, o banco de horas para os empregados da Magneti Marelli do Brasil.

A reclamação foi ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Belo Horizonte e Contagem, para quem os últimos resultados têm sido favoráveis. Após decisão da Sexta Turma, negando provimento ao recurso da Magneti, a empresa apelou à SDI-1, argumentando que a Súmula 85 do TST não exclui o banco de horas quando registra a validade do acordo individual escrito para implantação de regime de compensação horária.

Ao analisar os embargos, a ministra Maria de Assis Calsing, relatora, distinguiu o banco de horas – anual - da compensação a que se refere a Súmula 85, que se limita à jornada semanal. A relatora esclareceu que a Lei 9.601/98, ao dar nova redação ao artigo 59, parágrafo 2.º, da CLT, estabeleceu o padrão anual de compensação, e implantou, assim, o banco de horas, “desde que por meio de negociação coletiva”.

A relatora cita o preceito pelo qual o acréscimo de salário pode ser dispensado se, por acordo ou convenção coletiva de trabalho, “o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias”.

Utilizada como argumento pela empresa porque possibilita o acordo individual escrito para compensação de jornada, a Súmula 85, no entanto, trata apenas da jornada semanal. Nesse sentido, a ministra Calsing enfatizou que o verbete jurisprudencial “tem como parâmetro de compensação o limite da jornada máxima semanal, que corresponde a 44 horas semanais”. E, de modo diverso, continuou a ministra, “o banco de horas admite módulo anual e sua fixação por instrumento coletivo decorre de imperativo legal”. Ou seja, o artigo 59, parágrafo 2.º, da CLT não pode ser aplicado se a fixação do banco de horas não foi formalizada mediante norma coletiva.

Por fim, destacando que a Súmula 85 do TST não se identifica com a hipótese prevista no artigo 59, parágrafo 2.º, da CLT, e citando precedentes da própria SDI-1, a ministra Calsing concluiu ser inviável o reconhecimento da validade do acordo de compensação de jornada, que tem como critério o banco de horas, sem haver negociação coletiva. A SDI-1, então, seguindo o voto da relatora, negou provimento ao recurso de embargos da empresa.


Lourdes Tavares
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Superior do Trabalho

Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16295&titulo=banco-de-horas-so-vale-por-acordo-coletivo-e-nao-individual&newsletter=true

No RS, arroz e feijão estão em final de plantio

O plantio de arroz se encontra bastante avançado em relação à média dos últimos anos, com os produtores alcançando 93% de área semeada no Rio Grande do Sul. O plantio do feijão, que atinge 88% da área, também se mantém à frente da média histórica. Segundo o Informe Conjuntural realizado pela Emater/RS-Ascar, o andamento da semeadura do feijão apresentou somente um aumento de 2% na área a ser implantada, em decorrência da menor umidade do solo e de condições meteorológicas irregulares para a estação.

O plantio do milho avançou de forma mais lenta durante o último período, isso porque o produtor não encontrou condições adequadas de umidade no solo. Mesmo assim, o percentual de área semeada alcança os 72%, à frente de anos anteriores. Essa situação também se reflete na fase de floração, cuja ocorrência, nesta safra, está mais adiantada em dois pontos percentuais em relação à anterior.

Na soja, a área semeada já chega a 33% do total projetado, com a germinação alcançando 28%. As recentes precipitações beneficiaram o processo como um todo, amenizando a falta de umidade.

Em ritmo de final de colheita da canola, oleaginosa cultivada principalmente na parte Norte do Estado, vem apresentando, mesmo que de forma reduzida, evolução em sua área nessas últimas safras, incentivada, principalmente, pelas empresas de biocombustíveis, instaladas nessa grande região. Esse ano, nos cerca de 25 mil hectares estimados em colheita, a produtividade média deverá ficar próxima aos 25 sacos por hectare.

A colheita do trigo se processa de forma acelerada. Mesmo a ocorrência de chuvas não foi motivo para grandes paralisações, uma vez que estas não foram em volumes elevados e não se prolongaram por muito tempo. Com isso o percentual colhido chega a 63% do total da área, com 29% em fase madura.
Em virtude de alguns fenômenos meteorológicos ocorridos, como a repentina queda de temperatura e formação de geada extemporânea, principalmente na região da Serra, os pomares de frutas foram atingidos, devendo afetar a produção de algumas culturas. Espécies que se encontram em fases de floração e formação de frutos deverão sentir os efeitos. As áreas com morangos que estavam em final de aprontamento nos canteiros, prontos para serem colhidos e ofertados no mercado, tiveram problemas. Já na Zona Sul, os fortes ventos prejudicaram pomares, principalmente de pêssegos, com quedas significativas de frutos, e perdas estimadas de forma expedita em, aproximadamente, 60% da produção esperada.

Com o final da colheita da variedade Montenegrina, encerra-se a safra de bergamotas na região do Vale do Caí. Já para as laranjas e seus híbridos, que possuem uma persistência maior na planta quando madura, em comparação às bergamotas, além de uma maior conservação pós-colheita, o término se prorroga até mais tarde.

A uva está na fase de florescimento da maioria das variedades tardias implantadas na Serra Gaúcha. As condições climáticas foram aliadas nesse último período, principalmente pela ocorrência de temperaturas mais altas. Estas também estão possibilitando a elongação dos ramos, travada pelas frequentes friagens.


Raquel Aguiar
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
imprensa@emater.tche.br
(51) 2125-3105

Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16293&titulo=no-rs--arroz-e-feijao-estao-em-final-de-plantio&newsletter=true

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Segundo sorteio dos notebooks entre os associados

Colegas:

Conforme regulamento da Promoção, anunciamos os primeiros ganhadores dos notebooks sorteados, conforme as centenas abaixo:

602- Aldecir Carloto da Silva - UCL Vacaria
913- Cesar Augusto Thome - UCL Passo Fundo
043- João Alberto Scheffer - UCL Frederico
558- Luiz Antônio Kaufmann - UCL Santa Cruz
675- Otávio Avendano de Vasconcellos - UCL Pelotas

Qualquer dúvida, consultar as regras da Promoção. Parabéns aos sortudos!

Antonio Carlos Guimarães
Presidente

Wagner Rossi anuncia leilões de arroz e trigo

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, anunciou, nesta quarta-feira (10), a realização de leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) de arroz para garantir o preço mínimo do grão, de R$ 25,80 por saca de 50 quilos. O primeiro leilão está marcado para 23 de novembro e oferecerá 125 mil toneladas de arroz – 110 mil para o Rio Grande do Sul e 15 mil para Santa Catarina.

Os detalhes foram acertados em reunião com a cadeia produtiva, em Brasília. “Houve um entendimento muito amplo da cadeia produtiva e vamos iniciar uma política de apoio para que o produtor tenha a garantia do preço mínimo”, afirmou Wagner Rossi.

Outro leilão deve ser realizado no dia 7 de dezembro. As demais ofertas serão definidas a partir da reação do mercado. Portaria Interministerial Nº 318, publicada em maio, autoriza a venda de até 500 mil toneladas. “Os ajustes necessários, quer em prêmio, se houver, quer no prazo entre leilões, serão fixados também num diálogo com todos os elos da cadeia produtiva”, destacou Rossi.

Os produtores saíram satisfeitos da reunião. “A medida atende nossa expectativa”, afirmou o presidente da Federarroz, Renato Rocha. Segundo ele, a saca de 50 quilos de arroz está custando R$ 24,59.

Trigo

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também fará leilões de PEP para garantir o preço mínimo de R$ 477,00/tonelada para o trigo pão tipo 1. A oferta deve ser de 1,6 milhão de toneladas. “O apoio aos produtores do Paraná, de Santa Catarina e do Rio grande do Sul já está assegurado”, garantiu Wagner Rossi

Em reunião com a cadeia produtiva do trigo, também nesta quarta-feira, ficou definido que o primeiro leilão será em 25 de novembro, com 300 mil toneladas, sendo 150 mil para o Rio Grande do Sul, 100 mil para o Paraná, 30 mil para Santa Catarina e 20 mil para outros estados.

Por meio da Portaria interministerial Nº 1.071, publicada ontem, 9 de novembro, no Diário Oficial da União, o governo federal autorizou a aplicação de até R$ 300 milhões para apoiar a comercialização do trigo em grãos safra 2010.

Milho

O ministro Wagner Rossi assegurou, ainda, a venda direta de milho, para beneficiar produtores que utilizam o grão como insumo. “Temos que agir para colocar parte dos estoques públicos à disposição do mercado e garantir preço justo para todos os elos da cadeia produtiva”, concluiu. A partir da próxima semana devem ser colocadas em oferta 300 mil toneladas. Segundo a Conab, a venda em balcão já vem sendo feita há certa de um mês.

Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16224&titulo=wagner-rossi-anuncia-leiloes-de-arroz-e-trigo&newsletter=true

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Governo autoriza leilões de trigo


O governo federal vai aplicar até R$ 300 milhões para apoiar a comercialização do trigo em grãos safra 2010, por meio dos prêmios de Escoamento de Produto (PEP) e Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro). As operações de equalização de preços serão realizadas por leilões conduzidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As regras estão na Portaria Interministerial (Fazenda, Agricultura e Planejamento) nº 1.071, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 9 de novembro.

“Com a edição da portaria, o governo permitirá a aplicação dos instrumentos da Política de Garantia de Preço Mínimo para o cereal, que tem preço de mercado abaixo do mínimo estipulado, de R$ 477/tonelada, em alguns estados”, explica o coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais do Ministério da Agricultura, Silvio Farnese.

O Rio Grande do Sul começa a colheita em dezembro e os indicativos de mercado mostram preço abaixo do mínimo. “Com isso, estaremos antecipando apoio aos triticultores gaúchos”, informa Farnese. O primeiro leilão está programado para a próxima semana. A quantidade do produto e o valor do prêmio de abertura serão divulgados pela Conab.

Regras
O governo também atualizou as normas para a venda direta de estoque pela Conab para qualquer produto agrícola da atual safra, inclusive para leilões de Valor de Escoamento de Produto (VEP). As operações terão autorização dos ministérios da Fazenda, Planejamento e Agricultura, conforme a Portaria interministerial nº 1.072.

Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16187&titulo=governo-autoriza-leiloes-de-trigo&newsletter=true

Conab promove leilão de venda de feijão


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) promove mais um leilão de venda de 33,8 mil toneladas de feijão cores e preto, para suplementar a oferta do grão no mercado interno, nesta quinta-feira (11). O produto, armazenado nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, faz parte dos estoques governamentais adquiridos por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).

De janeiro a início de novembro deste ano, foram vendidas 17 mil toneladas de feijão cores e preto das 185 mil toneladas ofertadas, no valor de R$ 22,4 milhões. O assessor do Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário do Ministério da Agricultura, Petrarcas Santos, explica que apesar de o percentual de venda não ter sido significativo, houve efeito positivo sobre os preços, principalmente, em relação ao feijão preto. “O fato de o governo disponibilizar seu produto evitou especulação por parte do mercado”, acrescentou.

Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=16189&titulo=conab-promove-leilao-de-venda-de-feijao&newsletter=true

terça-feira, 9 de novembro de 2010

IV Simpósio Sul-Brasileiro de Qualidade de Arroz

Objetivando debater, com a cadeia produtiva do arroz, soluções para as perdas qualitativas e quantitativas dos grãos desde a colheita até a armazenagem, a industrialização e o consumo, o Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos –LABGRÃOS da Universidade Federal de Pelotas – UFPEL, a Associação Brasileira de Pós-colheita - ABRAPOS promovem o IV SIMPÓSIO SUL-BRASILEIRO DE QUALIDADE DE ARROZ, de 8 a 10 de dezembro de 2010, na Faculdade de Agronomia “Eliseu Maciel” – FAEM, no Campus Universitário da UFPEL, em Capão do Leão, RS.

Durante os processos de colheita, transporte e armazenamento, no Brasil, 10% da produção anual de grãos são perdidos, o que representa cerca de 15 milhões de toneladas de grãos a menos. Além das perdas quantitativas, existem também as perdas qualitativas dos grãos e dos produtos deles derivados.

Esses prejuízos decorrem, na maioria das vezes, do manejo inadequado dos grãos, desde a colheita até a armazenagem, provocando reações que poderão causar contaminação e até a destruição desses grãos, ou ainda prejudicar seu desempenho na industrialização e suas propriedades de consumo.

Como conseqüência, a comercialização e o consumo podem ser inviabilizados, pois esses grãos causarão alterações no rendimento de animais e poderão contaminar a alimentação humana.

Não existe uma tecnologia pronta que permita ao grão de alta qualidade na lavoura chegar ao consumo final no mesmo padrão em que foi produzido. Há ações isoladas de colheita, secagem, armazenamento e industrialização, e informações esparsas sobre alterações na qualidade.

Em decorrência da nova Lei de Armazenagem de Produtos Agrícolas (Lei nº 9.973/2000, Decreto nº 3.855/2001 e IN 003/2010, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), com o Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras em implantação no Brasil, assim como há novos normativos (IN 06/2009 e IN 12/2010) de classificação de arroz. Esses fatos e as novas realidades do sistema de comercialização têm impactos diretos sobre a cadeia produtiva orizícola.

Nesta quarta edição do Simpósio, na passagem 127º aniversário da Faculdade de Agronomia “Eliseu Maciel”, da Universidade Federal de Pelotas, estaremos reunindo renomados cientistas, atentos estudiosos e qualificados profissionais das áreas de produção, armazenagem, industrialização, controle de qualidade e nutrição, ou seja, a cadeia produtiva do arroz, para juntarmos conhecimentos e experiências que possam contribuir para melhorias no setor.

O evento é composto de quatro Sessões: A) Palestras e painéis; B) Pôsteres de trabalhos científicos; C) Exposição de produtos e processos; D) Sessão solene de homenagens a Instituições e Personalidades, onde serão homenageados o IRGA, pelos 70 anos de relevantes trabalhos em prol da orizicultura e também personalidades vinculadas à pós-colheita e à qualidade de arroz no agronegócio, de grandes serviços prestados às cadeias produtivas de grãos, em especial ao arroz, cujos nomes serão revelados na própria solenidade.


Inscreva-se já



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Saem os primeiros ganhadores dos notebooks

Colegas:

Conforme regulamento da Promoção, anunciamos os primeiros ganhadores dos notebooks sorteados, conforme as centenas abaixo:

417 - Diva Elaine B. Languer - UCL Camaquã
145 - João Luiz Machado Ferreira - UCL Jaguarão
763 - Marcos Beli Diniz - UCL Santa Maria
209 - Camilo Fábio Grando - UCL Ijuí
280 - Paulo Ricardo Rolan - UCL Santa Vitória do Palmar


Parabéns aos sorteados e sorte aos demais!

AGC

sábado, 6 de novembro de 2010

Os guetos e a visão de sistemas

O mundo empresarial moderno, que sempre procurou mentores especializados e focados num só objetivo, dá-se conta de que a versatilidade deve ser a característica principal de qualquer profissional que  será contratado. As empresas que criam uma única estratégia de crescimento correm enormes riscos de falência quando aquele mercado específico entra em crise.

Devido a isso, as instituições financeiras foram as primeiras a incorporar em seus quadros funcionais uma gama variada de profissionais para que pudessem, com as particularidades de cada área, saber como agir perante as crises financeiras e, especialmente, descobrir novos nichos de mercado. Hoje, isso se dá nas grandes empresas que possuem seu pensamento aberto e que sabem lidar com a divergência de opiniões e o trabalho em equipe.

A "visão de sistemas", abordada pelo físico Fritjof Capra, foi muito discutida como meio de viabilizar as relações humanas voltadas ao mercado, seja qual for seu direcionamento. A própria Extensão Rural em nossa Emater/RS tem buscado meios de superar o excesso corporativo com o argumento de que cada tipo de profissional enxerga o desenvolvimento através de sua experiência profissional e humana. Isso equivale a dizer que uma propriedade rural pode ser vista de uma forma por um engenheiro, de outra por um médico, de ainda outra por um advogado.

Os serviços de Classificação e Certificação também estão inseridos na mesma visão sistêmica. A análise física de uma amostra de um produto, hoje, é apenas mais um dos tantos serviços que nossos colegas podem oferecer ao mercado, já que os processos de produção atuais oferecem um potencial enorme de serviços que podem ser prestados em uma indústria. No entanto, o grande percalço que as empresas sempre encontram para essa visão maior de expansão está no mesmo lugar onde se encontra a solução: no ser humano.

De forma alguma queremos nos opor a quem estudou anos a fio para conquistar sua graduação e todas as pós graduações disponíveis à sua área. Aliás, o meio acadêmico é quem nos tem ofertado essa visão de saber lidar com pessoas diferentes. O grande problema está em alguns profissionais resistentes à mudança, escondendo-se atrás do seu diploma como meio de argumentar a inviabilidade de tal mudança. Esse profissional crê que somente os que possuem a mesma formação podem trabalhar com ele; tem medo da opinião contrária.

Devemos insistir no pensamento de que profissionais diferentes podem trazer várias visões de expansão. Nossa AGC tem procurado, através do seu Estatuto, no Capítulo II, "Sócios", em seu Art. 6º letra "d" onde trata dos sócios colaboradores que "a critério da Diretoria, prestarem colaboração relevante de natureza financeira, técnica, científica e de divulgação dos atos, e aprimoramento dos fins da Associação". Isso permite que um profissional que não seja classificador, assim como este que escreve o presente artigo, pode ser absorvido pela AGC, principalmente porque uma associação não habilita um sócio a ser classificador.

É apenas um exemplo de como as empresas tem pensado o crescimento em um meio abrangente. É hora de trazermos esse pensamento para dentro de nossas funções, unindo funcionários antigos com novos funcionários, engenheiros com técnicos, homens com mulheres, chefes com subordinados, área técnica com área administrativa, a fim de que cada um, com sua visão de mundo, particularidades e potencial venha a contribuir com o que possui para que os objetivos sejam os mesmos e o crescimento seja substancial.

A tendência do profissional que esconde-se em seu gueto é ficar à margem, é morrer sozinho. E isso não queremos. Acima de tudo, a visão de sistemas se tornou uma conquista que as associações e sindicatos  (através de seus técnicos de mente aberta) trouxeram para as empresas modernas, que souberam a importância de se trabalhar em uma equipe multidisciplinar.

Otávio Avendano de Vasconcellos - Moderador
UCL Pelotas

Prestações de contas: janeiro a outubro de 2010











sexta-feira, 5 de novembro de 2010