quinta-feira, 31 de março de 2011

Preço despenca e arrozeiros reagem

Com o avanço da colheita, o preço do arroz gaúcho despencou. Segundo levantamento da Emater, a saca de 50 quilos, que já foi cotada em R$ 29,68 no mesmo período no ano passado, chegou a R$ 19,00 em Alegrete e Santa Maria. O valor está 26,35% abaixo do preço mínimo (R$ 25,80). A informação coloca o setor em alerta, apesar da aparente simpatia do governo federal à causa. Atendendo aos pedidos dos arrozeiros gaúchos, o leilão de PEP marcado para hoje terá prêmios regionalizados, que vão de R$ 4,81 a R$ 5,62 por saca. O valor ficou abaixo das expectativas, mas produtores esperam que a novidade incentive a comercialização em zonas mais distantes do porto de Rio Grande.

Para avaliar ações emergenciais que contenham a queda livre das cotações, Farsul, Fetag, Federarroz, integrantes do movimento Te Mexe Arrozeiro e entidades catarinenses reúnem-se hoje, na Capital. Apesar do esforço, até agora, os R$ 660 milhões anunciados para apoio à comercialização não surtiram efeito. Um dos entraves é a falta de credenciamento dos armazéns da Conab, embargada por dívidas. "Nunca houve tanto recurso, mas o mercado não vai reagir enquanto a questão não for resolvida", avaliou o vice-presidente da Federarroz, Marco Aurélio Tavares, ao lembrar que os mecanismos já anunciados possibilitariam o escoamento de mais de 40% da safra gaúcha.

Com produtividade estimada em 8 mil kg/ha, arrozeiros de Alegrete seguram as vendas na esperança de recuperação de preço. "A Fronteira-Oeste tem a maior produtividade da América, mas também a pior competitividade", lamentou o presidente da Associação dos Arrozeiros de Alegrete, Henrique Dornelles. Segundo ele, produtores estudam mobilização para trancar a fronteira ou realizar tratoraço na Capital.


Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=182&Caderno=0&Noticia=274935

quarta-feira, 30 de março de 2011

Governo lança leilões de opções de venda de arroz

Medida anunciada pelo ministro Wagner Rossi permitirá que o produtor rural comercialize até um milhão de toneladas a um preço acima do mínimo estipulado pelo governo

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, anunciou nesta segunda-feira, 28 de março, mais medidas de apoio aos produtores de arroz da região Sul. Serão lançados leilões de opções pública e privada para permitir que os agricultores comercializem até um milhão de toneladas do grão. A medida foi acertada hoje em reunião entre os secretários-executivos do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, e do Ministério da Agricultura, Milton Ortolan.

“Com essas medidas adicionais, o governo pretende garantir o escoamento da safra a um melhor preço ao produtor”, explica Wagner Rossi. Hoje, o preço de mercado do produto praticado no Rio Grande do Sul está em R$ 20, por saca de 50 kg. Já o preço mínimo fixado pelo governo é de R$ 25,80, por saca de 50 kg.

Na opção pública, o produtor compra, por meio de leilão, o direito de vender o produto ao governo. Nessas operações, realizadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), poderão ser comercializadas até 500 mil toneladas de arroz. O governo vai destinar R$ 300 milhões aos leilões de opção pública que serão iniciados após publicação, nos próximos dias, de portaria interministerial (Fazenda, Agricultura, Planejamento).

Os produtores que participarem do leilão poderão vender o produto ao governo ao preço de R$ 29, a saca de 50 kg, para entrega em 30 de novembro de 2011.

Outras 500 mil toneladas do grão serão comercializadas por meio de leilões de opção privada. Neste caso, o governo paga um prêmio a empresas interessadas em lançar opções de venda ao produtor a preço pré-determinado (R$ 29, por saca de 50 kg para entrega em 30 de novembro de 2011). Para essas operações, Ministério da Agricultura vai direcionar R$ 60 milhões. A autorização para o início dos leilões também sairá por meio de portaria interministerial.

Apoio

No início de fevereiro, o ministro Wagner Rossi, anunciou, no Rio Grande do Sul, a realização de leilões de 1,02 milhão de toneladas de arroz na modalidade PEP (Prêmio de Escoamento de Produto), além da aquisição direta (AGF) de 360 mil toneladas do grão. A iniciativa havia sido determinada pela presidente Dilma Rousseff.

Saiba mais

Contrato privado de opção de venda (opção privada)
– O governo concede prêmio a empresas interessadas em lançar opções de venda, a preço pré-determinado, para produtores ou suas cooperativas.

Contrato de opção de venda (opções públicas) – O governo leiloa o direito de o produtor rural ou sua cooperativa vender o produto para estoques públicos a preço prefixado.

Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) - O governo concede um valor à agroindústria ou cooperativa que adquire o produto pelo preço mínimo diretamente do produtor rural e o transporta para região com necessidade de abastecimento.

Aquisição do Governo Federal (AGF) - Operação que consiste na compra direta do produto pelo governo. O produto deve estar incluído na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).

Preço Mínimo - É o valor fixado pelo governo federal para produtos agrícolas. A finalidade da política é garantir que o agricultor receba um preço mínimo para cobrir os custos da safra. Quando o preço de mercado está abaixo do mínimo, o governo realiza leilões, como os de Prêmio de Escoamento de Produto e Aquisição do Governo Federal para permitir que esses valores cheguem pelo menos, ao patamar estipulado na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Atualmente, 34 produtos estão incluídos na política governamental, entre eles arroz, feijão, milho, trigo, algodão, uva, sisal, soja, borracha e leite.


Fonte: http://www.agricultura.gov.br/portal/page/portal/Internet-MAPA/pagina-inicial/comunicacao/noticias/noticia-aberta?noticiaId=31631

terça-feira, 29 de março de 2011

Blog da AGC deverá passar por fortes modificações

Prezados Colegas:

Ao que tudo indica, nosso Blog passará por algumas transformações. De acordo com o Presidente da AGC/RS, o colega Théo Kroll, o site deverá ser utilizado na íntegra para servir de canal restrito entre os associados, UCCs e aqueles que já recebem nossas postagens, a fim de que seja o maior meio de comunicação, informação, debates, notícias...

A ideia é fazer com que o Blog da AGC tenha acesso mediante login e senha, nos moldes da Intranet da EMATER/RS - ASCAR, que é o canal entre o Escritório Central e todos os empregados. Isso equivale a dizer que passaremos todos por uma tentativa de mudança de mentalidade, oficializando este instrumento para servir de "ponto de encontro" entre todos.

Inicialmente, este espaço passará por alguns testes, pois não estará mais ao alcance de todos. Muitas informações que serão veiculadas por aqui devem ser de interesse somente dos que receberão acesso ao mesmo, especialmente dos colegas que desejam informações pertinentes aos nossos serviços.

Manteremos todos informados sobre a evolução desta nova ideia. Continuamos também contando com sugestões.

Um abraço!

Otávio Avendano de Vasconcellos - Moderador

quarta-feira, 23 de março de 2011

Bahia tem primeira unidade armazenadora certificada pelo Mapa

O primeiro armazém da Bahia foi certificado segundo as normas do Ministério da Agricultura pelo IGCert, empresa do GenesisGroup, e pertence aos Armazéns Gerais Forzza Ltda. A unidade fica no município de Itabela, no extremo sul da Bahia, área que concentra a maior produção de café conillon no Estado, tem 2.000 m2 de área coberta, onde estão 45 mil sacas de café e que também é utilizado para a estocagem de 15 mil sacas de castanhas de cacau por ano, que são destinadas à indústria brasileira e exportadas para o Mercosul e Ásia.

Outros dois armazéns do grupo Forzza, no Espírito Santo, onde estão armazenadas perto de 300 mil sacas de café arábica, conillon e polpa de frutas também foram certificados pelo IGCert em Linhares e Colatina.

A Custódio Forzza Comércio e Exportação está entre as maiores exportadoras de café do Brasil, movimentando 1,6 milhão sacas ano. Destas, 900 mil são exportadas para mais de 40 países em 5 continentes e 700 mil vão para o mercado interno, onde abastecem mais de 15 torrefadoras, em vários Estados.

Segundo o trader Bruno Forzza Sarcinelli, “para nós do Grupo Forzza, que há mais de 60 anos atuamos no mercado de exportação e armazenagem de café no Brasil a certificação do Mapa foi como divisor de águas para o nosso negócio. O café é hoje um produto muito valorizado no mercado internacional e essa certificação vai dar ainda mais segurança e garantir a qualidade não só para os produtores que comercializam e armazenam conosco, mas também aos diversos clientes que adquirem nossos produtos. Ficamos bem animados e esperamos agora aumentar o volume de armazenagem e movimentação em nossas três unidades certificadas”.

Ercília Fernandes

Assessoria do GenesisGroup

(43) 3377-1700

genesis@institutogenesis.org.br


Créditos: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=18381&titulo=bahia-tem-primeira-unidade-armazenadora-certificada-pelo-mapa&newsletter=true

Agenda extensa em Brasília garante boas notícias à Expoarroz

Cumprir uma extensa agenda em apenas três dias foi apenas um dos desafios que a comitiva da Expoarroz 2011 enfrentou na capital federal. O objetivo principal da viagem foi apresentar a feira pelotense para os principais Ministérios que trabalham na área, como Agricultura, Integração Nacional, Comércio Exterior, Desenvolvimento Agrário, Relações Exteriores (Itamaraty), além de instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Banco do Brasil, Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex), Correios e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS).

Um dos destaques em Brasília foi a confirmação da realização do AgroInt – Curso de Integração do Agronegócio para a Exportação – que contará com mais de dez palestras e terá como finalidade orientar as empresas que queiram também gerar negócio para exportação. O evento será realizado nos dias 9 e 10 de maio e já está na programação oficial da Expoarroz.

No Ministério do Comércio Exterior, foi confirmada para Pelotas uma reunião de trabalho e treinamento pensando em como as empresas do setor de alimentos podem negociar com as 35 instituições que prestam serviço para a Organização das Nações Unidas (ONU). Um dos programas da ONU, o PMA – Programa Mundial de Alimentos - negocia anualmente mais de um bilhão e 200 milhões de dólares em alimentos. Até o momento nenhuma empresa brasileira está cadastrada para vender seu produto à organização.

Também foi confirmada a presença da Superintendente de Gestão da Conab, Regina Célia Santos, que trará todas as informações atualizadas quanto a leilões do segmento e dados do setor orizícola.

A avaliação da viagem, segundo o coordenador da Expoarroz, Fernando Estima, foi extremamente positiva, pois independente do pedido de recurso financeiro, que ficaram para avaliação, a feira garantiu diversos eventos paralelos de qualidade que com certeza enriquecerão e darão mais credibilidade a programação.

A agenda contou com o apoio de autoridades como o da Senadora Ana Amélia Lemos, Deputados Federais como Fernando Marroni, Mendes Ribeiro Filho e Luís Carlos Heinze. A comissão organizadora visitou ainda deputados da bancada gaúcha no Congresso Nacional.

Acompanharam a comitiva representantes da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul e Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Cláudio Fioreze (diretor geral e secretário adjunto) e Márcio Pestana (diretor), o presidente da Federação das Cooperativas de Arroz do Rio Grande do Sul (Fearroz) e da Associação Brasileira da Indústria do Arror (Abiarroz), André Barreto, o industrial José Roberto Delgado e o presidente da Associação Rural de Pelotas, Ricardo Vinhas.

Itamaraty – o contato com o Ministério vem sendo realizado há mais de 60 dias. Com a oportunidade da viagem, foi realizada uma avaliação do trabalho que está sendo desenvolvido e entregue o convite oficial da feira e informações sobre a Expoarroz para mais de 30 embaixadas, que por sua vez, distribuíram o material a potenciais compradores de arroz e instituições do agronegócio de seus países. Foi reforçada a necessidade de identificar quem são os tradicionais grandes compradores de arroz do mundo como Venezuela, Irã e outros.

“Os esforços feitos para atrair o maior número de pessoas para negociar o arroz brasileiro certamente ultrapassam a data do evento. O volume de convites enviados e as informações passadas com certeza ainda levarão um tempo médio para aproximar a comercialização do arroz. O produto é o segundo alimento mais consumido do mundo, mas precisamos ainda fazer o mesmo caminho que já fez a carne, o café e o vinho para incentivar o consumo do arroz brasileiro no mundo inteiro”, finaliza Estima.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Expoarroz 2011

(53) 3025-3595

imprensa@expoarroz.com.br


Créditos: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=18396&titulo=agenda-extensa-em-brasilia-garante-boas-noticias-a-expoarroz&newsletter=true

BB lança Campanha de Sustentabilidade em comemoração ao dia Mundial da Água

Em comemoração ao Dia Mundial da Água (22), o Banco do Brasil lança sua Campanha de Sustentabilidade, que tem como tema principal a Água. A campanha conta com um hot site na página do BB, que reúne informações sobre o uso consciente da água, além de anúncios em revistas, spots de rádio e mobiliário urbano em Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Curitiba, entre outros.

Uma das ações do BB neste sentido, e também detalhada no hotsite, é o Programa Água Brasil, lançado em 2010, em parceria com a Fundação Banco do Brasil, WWF-Brasil e a Agência Nacional de Águas - ANA, para cumprir a agenda para uma gestão responsável da água e que objetiva promover a agricultura sustentável, o consumo consciente dos recursos hídricos e a reciclagem de resíduos sólidos nas regiões brasileiras.

Com esta campanha o BB reafirma seu compromisso com a causa água conscientizando colaboradores, clientes e comunidade em geral no que diz respeito à mudança de atitudes em prol da conservação dos recursos hídricos.

Programa

O Programa Água Brasil está estruturado em quatro eixos de atuação, com objetivos específicos:

- Projetos Socioambientais (com atuação no meio rural e no meio urbano):

a) Meio Rural: Incentivar a agricultura sustentável por meio da adoção de práticas voltadas à melhoria da qualidade das águas e à ampliação da cobertura da vegetação natural, em 14 microbacias localizadas nos biomas Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica, Cerrado/Pantanal e Pampa.

b) Meio Urbano: Estimular à mudança de comportamento e valores em relação à produção e destino dos resíduos sólidos urbanos em cinco cidades, uma por região (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste).

- Comunicação e Engajamento para a causa: Promover a conscientização e mudança de atitude do público interno e da sociedade com relação a conservação dos recursos hídricos, e da natureza, engajando-os na busca de soluções sustentáveis para os problemas atuais. Consta como objetivo deste eixo, também, a disseminação das melhores práticas derivadas dos projetos de campo e dos eixos de processos e negócios sustentáveis para o BB e para a sociedade brasileira.

- Mitigação de Risco: Aperfeiçoar os critérios socioambientais utilizados nos processos de financiamento e investimento do Banco do Brasil, contribuindo para a redução de risco e impactos socioambientais.

- Novos Negócios: Aprimorar os modelos de negócios voltados ao desenvolvimento regional sustentável e ampliar o portifólio de produtos e serviços financeiros com contribuição socioambiental do BB.

Fonte: Assessoria de Imprensa BB

(61) 3310-2068

imprensa@bb.com.br


Créditos: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=18406&titulo=bb-lanca-campanha-de-sustentabilidade-em-comemoracao-ao-dia-mundial-da-agua&newsletter=true

ARROZ/CEPEA: Indicador cai quase 6% na parcial de março

Cepea, 22 – O Indicador do Arroz Cepea-Bolsa Brasileira de Mercadorias/BVM&F (Rio Grande do Sul, 58 grãos inteiros) teve queda de 2,97% entre 14 e 21 de março, fechando a R$ 21,22/sc de 50 kg na segunda-feira, 21. Na parcial de março, o Indicador acumula forte retração de 5,86%. Na semana passada, produtores do Rio Grande do Sul venderam especialmente lotes de arroz “novo” para pagamento dos compromissos de safra – apesar do descontentamento com o atual preço do arroz em casca frente ao custo de produção. O atraso no início da colheita em algumas regiões do Rio Grande do Sul e a expectativa de que os instrumentos de política agrícola tragam efeito positivo ao preço de venda do arroz fazem com que produtores permaneçam cautelosos nas vendas. Por outro lado, a expectativa do setor orizícola gaúcho quanto a um maior volume de colheita em 2011 em relação ao ano passado e o ritmo lento de negociação do arroz beneficiado para os grandes centros consumidores fizeram com que beneficiadoras gaúchas reduzissem o preço ofertado na semana passada. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br )

Parte da produção de grãos é desperdiçada nas estradas

Condições inadequadas dos caminhões transportadores e má situação de rodovias contribuem com o vazamento de um grande volume de grãos nas rodovias


Em pleno período da colheita, milho e soja se amontoam nos acostamentos das rodovias

O desperdício de grãos nas rodovias da região com a colheita da Safra de Verão 2010/11 é significativo. Apesar de não haver um levantamento que aponte qual o volume desperdiçado regionalmente, as explicações para o fato são sempre unânimes e vão desde a má situação de rodovias até condições inadequadas dos caminhões transportadores, provocando o ‘vazamento’ de um grande volume de grãos nas rodovias. A situação se agrava ainda mais diante de estimativas de aumento de produção. Em época de colheita, é possível ver na beiras das rodovias soja e milho que caem das carrocerias dos caminhões durante o transporte do campo até o local do destino, normalmente o Porto de Paranaguá. Na rodovia que liga Ponta Grossa a Curitiba o volume nas faixas de domínio ou acostamento é significativo. Apesar disso, a concessionária RodoNorte – que administra o trecho – diz que os produtos não oferecem perigo aos motoristas, já que estão na faixa de domínio e, que a quantidade desperdiçada nos últimos anos é menor em função da quase ausência de trepidação.

Fonte: http://jmnews.com.br/noticias/dinheiro/4,7199,23,03,parte-da-producao-de-graos-e-desperdicada-nas-estradas.shtml

Câmara Setorial do Arroz dá início às discussões do setor



A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), por meio do Departamento de Planejamento e Fomento Agropecuário (DPFA), programa uma série de reuniões com integrantes da Cadeia Produtiva do Arroz.
Desde o dia 19 de fevereiro, ocasião em que foram realizados os trabalhos de Interiorização do Governo do Estado, bem como a reunião de reinstalação da Câmara Setorial do Arroz, em São Borja, foram criados Grupos de Trabalho (GT) que se reunirão com objetivo de discutir políticas, estratégias e diretrizes relativas à produção, beneficiamento, industrialização e comercialização do arroz.

Segundo o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, a ideia é agilizar o trabalho desses grupos, por meio de um esforço conjunto entre o DPFA e o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), oferecendo subsídios para a próxima reunião ordinária. O trabalho visa, também, estabelecer relações entre agricultores, trabalhadores, produtores, fornecedores, consumidores, empresários e Governo do Estado.

Composição dos Grupos de Trabalhos (GTs):
GT1) Programa de Alternativas para os Usos do Arroz e Incremento na Pesquisa de outras Culturas para Terras Baixas
Data: 24 de março
Horário: 9h
Local: Sede do Irga – Porto Alegre
Participantes: Presidente do Irga e coordenador dos trabalhos - Claudio Fernando Brayer Pereira, e representantes da Fepagro, Embrapa, UFRGS, UFSM, UFPEL, UERGS, Unipampa, Emater, e IFETs.

GT2) Comércio do Arroz e Mercado Mundial
Data: 29 de março
Horário: 9h
Local: Sede do Irga – Porto Alegre
Participantes: Irga, Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e Associação Brasileira das Indústrias de Arroz Parboilizado (Abiap).
GT3) Carga Tributária na Cadeia Produtiva do Arroz
Data: 30 de março
Horário: 14h
Local: Sede do Irga – Porto Alegre
Participantes: Secretaria da Fazenda, Irga, Farsul, Associação dos Produtores e Comerciantes de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul (Apassul), Federarroz, e Sindicato da Indústria do Arroz (Sindarroz).
As informações são da assessoria de imprensa do Irga.

Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?codNoticia=127398

terça-feira, 22 de março de 2011

Gaúchos de volta à linha de frente

Com perdas apenas localizadas, estado retoma avanço em produtividade e acredita que pode, finalmente, sair da lanterna


João Backes tem produtividade recorde com tecnologia e um pouco de “sorte”

As variedades de soja precoce surpreenderam os gaúchos e colocaram o Rio Grande de Sul novamente na corrida nacional da produtividade da soja. Apesar da tradição de quase dois séculos na agricultura – a colonização se intensificou a partir de 1824 –, o estado ficou para trás no rendimento das lavouras. Dividiu com o Piauí o último lugar no ranking da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na última temporada, com 2,5 mil quilos por hectare. Agora, com um clima mais favorável que o previsto apesar das influências do La Niña, mostra que irá bem além dos 2,3 mil quilos de soja por hectare previstos inicialmente.


De volta aos campos gaúchos na última semana, a Expedição Safra Gazeta do Povo encontrou lavouras afetadas por períodos secos de até 30 dias, com quebras superiores a 50%, mas constatou que a grande maioria dos produtores foi beneficiada por chuvas semanais e espera colher mais do que na temporada passada. As lavouras de soja que ficaram prontas primeiro rendem mais de 3,5 mil quilos por hectare. O milho, que teve área reduzida, apresenta picos acima de 10 mil quilos/ha.

Lavouras que enfretaram seca cresceram menos e perderam vagens


Com a colheita da soja passando de 20% (numa área de 4,09 milhões de hectares) e a do milho de 50% (em 1,1 milhão de hectares), os produtores gaúchos afirmam que essas médias vão baixar, mas podem se aproximar ou ficar acima dos recordes verificados em 2009/10. No milho, a expectativa é de mais de 4,7 mil quilos/ha em média. Na soja, produtividade acima de 2,6 mil, podendo chegar a 2,8 mil quilos/ha.


Essas marcas projetam produção de mais de 5 milhões de toneladas do cereal e de mais de 10 milhões de toneladas da oleaginosa, com incremento acima de 10% sobre as estimativas iniciais. Os técnicos da Expedição Safra avaliam o quadro e vão estabelecer um indicador nas próximas semanas.


A Emater vem elevando suas previsões todo mês e deve fazer novo ajuste diante dos resultados atuais, conforme o assistente técnico Ataídes Jacobsen. Ele afirma que houve mais registros de seca ao sul e que as lavouras que ficam ao norte podem sustentar aumento na produtividade média no milho e na soja.


Em contraste com a contínua expansão verificada nas demais regiões produtoras, as lavouras do Rio Grande do Sul são as mesmas há três décadas. Não crescem e dependem de solos em recomposição. Como se não bastasse, houve quatro quebras climáticas na década passada (nas safras 2001/02, 03/04, 04/05 e 05/06). Além disso, a prática de salvar sementes de uma safra para outra ou trazer produtos da Argentina desestimula a pesquisa e provoca escassez de variedades adaptadas, capazes de ultrapassar continuamente as marcas de rendimento.


É atacando essas dificuldades de frente que os produtores se superaram, avalia o agrônomo Marcos Raul Kohlrausch, da cooperativa Cotrijal. Ele apresentou na Expodireto, maior feira agrícola do estado, realizada na semana passada em Não-Me-Toque, variedade de soja com potencial para mais de 4 mil quilos por hectare. “Até pouco tempo atrás, era só material da Argentina. O caminhar do mercado de sementes traz aumento de produtividade”, argumenta. O uso de sementes registradas está entre os conselhos mais repetidos pelos 40 agrônomos da Cotrijal. Eles afirmam que a prática incentiva a indústria a investir em pesquisas na região.


O produtor e veterinário João Kurtz, de Passo Fundo, defende que o incremento na produtividade pode ser sustentado também com aperfeiçoamento do manejo. Nos 395 hectares que cultiva, vem adotando cultivo agrícola sobre pastagem, num sistema próprio de plantio direto na palha integrado à pecuária. Ele mantém 400 bovinos e bubalinos para produção de leite e carne. Estuda as mudanças que ocorrem no solo após cada temporada e inclusive a influência de insetos na descompactação. “Quanto menos se mexe na terra, melhor. Mas, para se ganhar produtividade, ainda existe muito a ser pesquisado”, alerta.

Altos e baixos

Clima poupa áreas preparadas

O clima, sozinho, não explica a diferença entre as lavouras gaúchas com quebra de 50% e as que apresentam rendimento recorde. O histórico das áreas e a tecnologia adotada pelos produtores acentuaram os resultados, avaliaram produtores e técnicos entrevistados pela Expedição Safra.

Com 12,5 hectares de soja, Laércio dos Santos, de Victor Graeff, está entre os produtores mais prejudicados. Como a área é pequena, segue tecnologia adotada na vizinhança e contrata serviços de plantio e colheita. A “operação padrão” não evitou que a produtividade caísse a 2 mil quilos por hectare. “Usamos 300 quilos de fertilizantes por hectare e não foi suficiente”, lamenta.

Um terço das áreas dessa microrregião teve algum problema, mas as perdas maiores foram pontuais, conta o agrônomo Eder Wentz. “Essas áreas tiveram 30 dias secos depois do Natal. Receberam só uma chuva de 12 milímetros, que não fez diferença.”

A poucos quilômetros, João Backes colhe sua safra recorde, com média de 4,1 mil quilos por hectare. Ele planta nove lotes que somam 255 hectares. Faz questão de investir em tecnologia e seguir à risca orientações técnicas como forma de reduzir o risco climático. Por outro lado, admite que o resultado desta safra veio um pouco da sorte. “Estamos usando variedades de ciclo mais curto, que sofrem mais se não chove. Dessa vez deu certo.” Suas áreas receberam chuvas toda semana na fase de florescimento e enchimento dos grãos.

Segundo os técnicos da região ouvidos pela Expedição, a tendência é que as variedades mais produtivas desta safra sejam as mais vendidas a partir de agora, mesmo as que representam maior risco climático.

“Usamos 300 quilos de fertilizantes por hectare e não foi suficiente. Sem chuva, pouco adianta. A produtividade será de 2 mil quilos por hectare.”

Laércio do Santos, produtor de soja em Victor Graeff, noroeste gaúcho.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Audiência em Brasília debaterá as consultas públicas 112 e 117

O SindiTabaco (Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco) estará presente na audiência pública que acontece em Brasília na próxima terça-feira (22), às 14h30min, no plenário da Comissão de Agricultura da Câmara de Deputados (Anexo II, Plenário 06). Proposição dos deputados federais Luis Carlos Heinze (RS), Eduardo Sciarra (PR), Abelardo Lupion (PR), Afonso Hamm (RS) e Celso Maldaner (SC), a audiência prestará esclarecimentos sobre a posição do Brasil na COP 4 e sobre as Consultas Públicas nº 112 e 117, da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Os deputados têm como base eleitoral a região Sul do Brasil, principal afetada caso as propostas das consultas públicas entrem em vigor. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná são responsáveis pela produção de 95% do tabaco brasileiro. Ministros (MDA, Saúde, MDIC, MAPA, MTE), secretários de Estado da Agricultura, representantes do legislativo, deputados federais e estaduais, representantes da cadeia produtiva de tabaco e da ANVISA são esperados para se manifestarem sobre as consultas públicas.

Para Iro Schünke, presidente do SindiTabaco, a audiência em Brasília deverá ser extremamente importante, pois contará com a participação de todos os envolvidos.. “O Brasil é o segundo maior produtor e o maior exportador de tabaco. Em 2010, a produção resultou em R$ 8,5 bilhões em arrecadação de impostos, receita de R$ 4,4 bilhões aos produtores rurais, além de R$ 2,7 bilhões de divisas em exportação. Se for para tomar alguma posição, que se leve em consideração estes números”, enfatizou.

No cerne do debate deverão estar os prejuízos econômicos e sociais que as propostas trarão à cadeia produtiva do tabaco, entre eles:

- Diminuição dos postos de trabalho que atualmente chegam a 2,5 milhões;

- Redução de divisas na exportação;

- Perda de renda no campo para 222 mil pequenos produtores (foram R$ 4,6 bilhões em 2010), afetando 1,048 milhão de pessoas no meio rural do Brasil;

- Redução na arrecadação atual de R$ 8,5 bilhões em impostos;

- Impacto na margem de lucro e geração de empregos nos mais de 400 mil varejistas;

- Impacto econômico para os fornecedores diretos da indústria.

Consulta Pública nº. 112, publicada em 30 de novembro de 2010, pretende proibir os aditivos nos produtos derivados do tabaco, o que inviabilizaria a produção do tabaco Burley, indispensável na fabricação dos cigarros produzidos e consumidos no Brasil.

Consulta Pública nº. 117, publicada em 28 de dezembro de 2010, altera drasticamente as embalagens, os materiais de propaganda e proíbe a exposição dos produtos em pontos de venda, o que incentivaria o comércio ilegal.

Eliana Stülp

Andreoli MSL Brasil

(51) 3713-1777

eliana.stulp@br.mslworldwide.com


Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=18301&titulo=audiencia-em-brasilia-debatera-as-consultas-publicas-112-e-117&newsletter=true

Iniciada a colheita da soja em Grande Santa Rosa e Missões/RS

Os produtores do Grande Santa Rosa e Missões iniciaram esta semana a colheita dos 643.000 ha da soja. Já se encontra colhido em torno de 1 % do total. A safra promete ser uma das melhores dos últimos anos, com expectativa de boa produtividade e comercialização.

Porém, existem alguns fatores que podem influenciar na produtividade e que neste momento nada podemos fazer, como é o caso da estiagem ou aplicações fora de época recomendada para o controle da ferrugem, que irão propiciar diminuição do peso dos grãos a serem colhidos.

Outro fator a ser considerado são as perdas no momento da colheita e transporte. Temos visto que muitas lavouras, após a colheita, tem muito mais plantas nascidas do que quando do plantio, 40 grãos por metro quadrado significa uma perda de 60 kg/ha.

Lembramos aos produtores que, tendo em vista o ótimo desenvolvimento vegetativo da cultura, temos de redobrar os cuidados na regulagem da colheitadeira.

Quanto a qualidade do grão a ser colhido, temos visto que onde a lavoura foi bem conduzida, principalmente quanto aos tratamentos com fungicida, os grãos são de tamanho totalmente diferentes das lavouras com incidência de ferrugens.

Portanto, devem redobrar os cuidados quando a lavoura for colhida por terceiros, para que os operadores regulem a máquina de acordo com as condições encontradas.

Cuidados durante a colheita:

- Operar a colheitadeira entre 3 a 5 km por hora

- Ajustar a velocidade e altura do molinete

- Ajustar o côncavo e velocidade do cilindro

- Trabalhar com a barra de corte o mais próximo possível do solo

- Ajustar as peneiras e saca palhas

Aldo Valmor Schmidt

Escritório Regional EMATER Santa Rosa

santarosa@emater.tche.br


Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=18302&titulo=iniciada-a-colheita-da-soja-em-grande-santa-rosa-e-missoes-rs&newsletter=true

Pauta da Secretaria da Agricultura do RS, Irga e Federarroz para garantir preço mínimo tem seis reivindicações

O governador Tarso Genro recebe, na tarde desta sexta-feira (18), documento elaborado em conjunto pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), com um conjunto de novas reivindicações da lavoura arrozeira para ser encaminhado ao Governo federal.

O setor está preocupado com a continuidade da queda dos preços no mercado, apesar das medidas anunciadas e implementadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em cumprimento à determinação da presidente Dilma Rousseff. Mesmo com a realização de dois leilões, com sucesso, pela modalidade Prêmio de Escoamento da Produção (PEP) e a AGF à disposição, o mercado está pagando em torno de R$ 21,50 pela saca de 50 quilos, quando o preço mínimo fixado pelo Governo federal é de R$ 25,80.

Esta situação está diretamente relacionada à existência de grandes estoques da safra passada, uma superprodução nesta safra e a concorrência com o produto importado de países do Mercosul.

Reunidos, o secretário Luiz Fernando Mainardi, o presidente do Irga, Cláudio Pereira, o presidente da Federarroz, Renato Rocha, e o vice-presidente da entidade, Daire Coutinho, elaboraram documento solicitando a adoção de seis medidas emergenciais que, segundo eles, podem contribuir para fazer com que os preços se aproximem dos valores mínimos.

Destas, apenas uma, que a alteração do valor da pauta também seja estendida ao arroz beneficiado, é dirigida ao Governo do Estado. Em fevereiro, por ato do governador Tarso Genro, havia sido autorizada a redução do valor da pauta do arroz em casca de R$ 30,40 para R$ 24,80.

Ao Governo federal está sendo reivindicado o credenciamento emergencial, em caráter extraordinário, pela Conab, de armazéns para estocar o produto a ser comprado através da Aquisição do Governo Federal (AGF) e outros mecanismos. O ministro Wagner Rossi havia anunciado, também em fevereiro, a disponibilidade de R$ 211 milhões do Governo central para a compra de 360 mil toneladas nessa modalidade. A medida ainda não pode ser implementada em função das dificuldades de credenciamento de armazéns, motivada pelas exigências da Conab.

Outra medida reivindicada com o objetivo de garantir o preço mínimo ao produtor, que necessita vender o que colheu durante a safra, é a implementação do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), sugerindo a aquisição de 900 mil toneladas nos próximos três meses.

Vai ser solicitada, também, a extensão do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) para a lavoura do arroz. Este programa permite a equiparação entre os preços do mercado e os preços mínimos no pagamento dos financiamentos, promovendo um rebate quando o de mercado estiver abaixo do preço mínimo. Desta forma, mesmo que venda abaixo do valor do preço mínimo, o produtor terá assegurado o preço mínimo na amortização ou quitação de seus empréstimos.

Por último, reivindicarão a liberação de R$ 100 milhões para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) visando a compra de 170 mil toneladas de arroz dos pequenos produtores. E, a aquisição de 500 mil toneladas para distribuição aos programas sociais do Governo federal e ajuda humanitária.

Clarice Lena Mateuzzi Giorgi

Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio - SEAPA

(51) 3288-6211

cgiorgi@agricultura.rs.gov.br


Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=18307&titulo=pauta-da-secretaria-da-agricultura-do-rs--irga-e-federarroz-para-garantir-preco-minimo-tem-seis-reivindicacoes&newsletter=true

Comitiva da Expoarroz marca presença na Expodireto para troca de experiências

Ciente do desafio de organizar uma feira internacional focada na realização de negócios, a comissão organizadora da Expoarroz esteve presente na última quarta-feira (16), na Expodireto Cotrijal, realizada em Não-Me-Toque (RS). Com três grandes objetivos: marketing, com a divulgação da feira; comercial, na busca por estreitar contatos com os expositores já confirmados e detectar potenciais empresas expositoras; e assessoria de imprensa, com a visita aos diversos veículos de comunicação presentes no evento e participação em programas de rádio e televisão, a comissão aproveitou também para buscar experiência com a organização da Expodireto.

A ação, que contou com uma equipe de cerca de 20 pessoas, era planejada desde o ano passado e foi classificada pelo coordenador da Expoarroz, Fernando Estima, como essencial para a divulgação da feira a nível estadual e nacional, pela grande abrangência obtida pelo evento do norte do estado no setor agropecuário. “A Expodireto é sem dúvida um exemplo a ser seguido, por ter conseguido tornar-se um grande sucesso já em suas primeiras edições. Esperamos que a Expoarroz siga o mesmo caminho”, disse.

Durante a visita, a comitiva da Expoarroz chamou a atenção do público pela quantidade de pessoas e irreverência com que fez a divulgação, inclusive com placas identificando expositores, visitantes e convidados da Expoarroz e parabenizando a Expodireto pela organização do evento.

A Expoarroz 2011 acontece de 10 a 13 de maio e busca, mais uma vez, contemplar todos os setores da cadeia produtiva com diversos eventos simultâneos como, por exemplo, a Reunião Anual dos Associados do FLAR (Fundo Latino-Americano para Arroz Irrigado), que contará com a participação de 15 países da América Latina, a 3ª Rodada Internacional de Negócios do Arroz, promovida em parceria com APEX, FIERGS e SEBRAE-RS, colocando frente a frente engenhos, indústrias e compradores internacionais, a Reunião do Conmasur (Confederação dos Engenhos Arrozeiros do MERCOSUL), que reúne as indústrias de arroz de Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, e ainda palestras e eventos técnicos em parceria com entidades de pesquisa e tecnologia, como Embrapa, Irga, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel – FAEM/UFPel e Emater, sobre novas tecnologias para produção e escoamento do produto.

Fonte: Assessoria de Imprensa

(53) 3025-6323

imprensa@expoarroz.com.br


Créditos: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=18316&titulo=comitiva-da-expoarroz-marca-presenca-na-expodireto-para-troca-de-experiencias&newsletter=true

Rio Grande do Sul tem 36% da área de arroz colhida



Porto Alegre – A Equipe de Política Setorial do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgou na tarde desta sexta-feira (18), o levantamento da colheita da lavoura de arroz irrigado do Estado. Dos 1,17 milhão de hectares cultivados na safra 2010/11, 424.451,40 hectares já foram colhidos. “A expectativa de produtividade média está em torno de 7,5 toneladas por hectare”, confirmou o diretor técnico do Instituto, Sérgio Gindri.

A colheita de arroz evoluiu em alguns municípios do Estado. A região da Fronteira Oeste está com 50% da área colhida, o que representa 168.011 hectares colhidos dos 336.449 cultivados. Já a região da Campanha já colheu 72.290 hectares dos 187.355 semeados. Isso representa 38,5% da área colhida. Com 35% já colhidos, a região da Depressão Central cultivou uma área de 171.675 e já tem 59.951 hectares colhidos. A Zona Sul evoluiu para 21% da área colhida, sendo 38.758 hectares já colhidos dos 185.923 hectares semeados. Num total de 150.820 hectares cultivados, a região da Planície Costeira Interna já colheu 38.751, o que corresponde a 25,6% da área colhida. A região da Planície Costeira Externa conta com 33,7% da área colhido. Este percentual representa 46.689,7 hectares colhidos dos 138.276 hectares cultivados.

As informações são da assessoria de imprensa do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).


Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?codNoticia=127242

Conab deve retomar credenciamento


Venda de arroz depende de liberação dos armazéns
Crédito: gerson pantaleão / cp memória


O processo de credenciamento emergencial dos armazéns da Cesa à Conab deve ser retomado até o final deste mês, segundo o diretor de Política Agrícola da Conab, Sílvio Porto. O atraso, conforme o dirigente, tem como razão a indefinição do nome do novo presidente da Conab, que teria tornado o processo mais demorado. A credencial provisória deve ser concedida pelo prazo de 180 dias a 21 unidades, exceto a de Rio Grande, que tem débito de R$ 10 milhões com a prefeitura municipal. O valor está sendo questionado na Justiça porque, segundo a estatal, é muito superior à alíquota de 2% de ISQN sobre o faturamento da empresa. "Em 2010, foi pago R$ 21 mil. É um erro de cálculo", argumenta o presidente da Cesa, Jerônimo de Oliveira.

Sem o credenciamento da Cesa, os arrozeiros gaúchos não podem vender o grão à União, que disponibilizou R$ 102 milhões em Aquisições do Governo Federal (AGF). "Mais de 100 agricultores telefonam todos os dias para saber se já podem armazenar. Isso é um escândalo", diz Oliveira.


Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=172&Caderno=0&Noticia=270700

sexta-feira, 18 de março de 2011

Pleito de arrozeiros chegará a Dilma

O governador Tarso Genro comprometeu-se a sensibilizar a presidente Dilma Rousseff para os pleitos arrozeiros gaúchos. Ontem, durante a 8 Abertura da Colheita do Arroz Agroecológico, em Eldorado do Sul, ele garantiu a representantes do setor que vai entregar documento com reivindicações no sábado, em almoço no Itamaraty, durante a visita do presidente dos EUA, Barack Obama. Segundo o secretário de Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, o texto será definido na manhã de hoje, em reunião com o Irga e a Federarroz.

A suspensão das importações do grão de outros países do Mercosul, a liberação de novos mecanismos de comercialização e a flexibilização no credenciamento de armazéns são algumas das demandas que serão defendidas. Conforme Mainardi, a retomada passa pelo aumento do consumo e da exportação e pela redução dos custos. "O problema do arroz chama-se competitividade. Os preços estão achatados porque a grande safra está se voltando contra os produtores", avalia Mainardi.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=169&Caderno=0&Noticia=269565

PEP de arroz tem deságio no prêmio

O leilão de PEP de arroz negociou ontem 100% do prêmio ofertado para 90 mil t do grão gaúcho. O valor da operação fechou em R$ 9,97 milhões. O prêmio ficou um pouco abaixo do valor de abertura, que era de R$ 5,65, fechando em R$ 5,54 a saca. De acordo com o vice-presidente da Federarroz, Marco Aurélio Tavares, com este resultado, o mecanismo de comercialização se mostrou adequado e eficiente diante do cenário atual. "Apesar de as cotações estarem deprimidas, o PEP está viabilizando o escoamento do excedente, o que deve trazer repercussão no mercado", ressaltou. Tavares adiantou que o setor está negociando junto ao Ministério da Agricultura (Mapa) a realização de leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro). A previsão, segundo ele, é que a primeira oferta ocorra ainda em março. No mesmo leilão de PEP, ontem, SC negociou 54,20% do prêmio para as 10 mil t disponível. Não houve movimentação nas 10 mil t do MS.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=169&Caderno=0&Noticia=269574

China negocia soja no RS


Sérgio de Moraes garante que 900 t de soja serão exportadas em breve
Crédito: mauro schaefer


Pela primeira vez na Expodireto Cotrijal com um espaço especialmente dedicado ao agronegócio Chinês, o Instituto Brasil-China de Desenvolvimento, Intercâmbio e Comércio Exterior (Ibede) fechará o evento com, pelo menos, uma grande negociação encaminhada. Segundo o presidente do Instituto, Sérgio de Moraes, 900 toneladas de soja serão exportadas nos próximos meses por cooperativas gaúchas para uma estatal e uma empresa privada chinesas. Os grãos serão utilizados na fabricação de óleo. "As empresas também estão dispostas a firmar parcerias para desenvolver plantas esmagadoras da oleaginosa para que o Brasil exporte não apenas os grãos, mas o óleo industrializado", revela Moraes, que auxilia as negociações, mas não revela o nome das compradoras, já que os protocolos ainda não foram assinados.

Moraes destaca ainda que os empresários chineses estudam a possibilidade de oferecer insumos mais baratos do que os brasileiros em negociações que envolveriam permuta com grãos. "A China está muito interessada no Brasil porque produz 12 milhões de hectares com soja e a produtividade é muito baixa, não passando de 38 sacas/ha. A população chinesa cresce e, com ela, o consumo de alimentos. É aí que o Brasil pode ser seu grande fornecedor", alerta. De acordo com ele, por este motivo, a Expodireto tornou-se o principal espaço de interação com o Brasil. "Neste ano, viemos representando as empresas. Em 2011, iremos trazê-las para negociar."

A Alemanha também enviou negociadores à feira. Além de ter um estande, trouxe representantes para tratar com o setor de máquinas, apresentando a tecnologia utilizada na fabricação de peças. "Viemos para abrir possibilidades de negócios", disse o analista de marketing do espaço, Gerd Wiesendorfer.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=169&Caderno=0&Noticia=269536

quinta-feira, 17 de março de 2011

Produtor busca novos mercados ao grão certificado

Conquistar um nicho de mercado mais exigente do que o da soja não-transgênica. Esse é o desafio dos produtores mato-grossenses para os próximos anos, com o lançamento do programa “Soja Plus”, que prevê a gestão econômica, social e ambiental do principal produto da pauta de exportações mato-grossense.

“O programa prevê a produção de soja certificada, com selo e padronização expedidos mediante rigorosos critérios técnicos, visando atender aos mercados mais exigentes do mundo”, explica o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja/MT), Glauber Silveira.

“Com a Soja Plus, queremos provar para o mundo que os produtores são responsáveis e estão produzindo dentro dos melhores padrões técnicos, evitando o plantio direto, recolhendo corretamente as embalagens e respeitando as APPs (Áreas de Preservação Permanente), só para dar alguns exemplos”, citou Silveira.

Segundo ele, o novo padrão de produção dará uma “garantia extra” ao produtor para a venda de seus grãos. “Vamos conquistar um nicho importante do mercado mundial da soja e, mesmo quando as cotações estiverem em queda, o produtor sempre obterá um preço remunerador e uma boa margem de rentabilidade por meio da certificação”.

Outra vantagem, ainda de acordo com Silveira, é que os produtores poderão conseguir financiamentos a juros mais baixos “justamente por estarem produzindo e ofertando ao mercado um produto diferenciado”.

Ele informou que Mato Grosso será o primeiro Estado onde o programa Soja Plus será posto em prática. Silveira informou que os produtores mato-grossenses “serão sensibilizados a aderir ao programa”.

Silveira participou na última terça-feira do Seminário Desafios e Oportunidades da Sojicultura Brasileira 2011, realizado em São Paulo. O evento foi organizado por meio de uma parceria entre a Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiov), Aprosoja, Associação Nacional dos Transportadores de Cereais (Anac) e Instituto para o Agronegócio Responsável (Ares).

Durante o evento foram formatadas as estratégias para iniciar os trabalhos do programa Soja Plus. Lançado em abril do ano passado, o programa busca promover e fomentar dentro das propriedades rurais melhorias na gestão econômica e socioambiental.

“Este modelo tem tudo para se tornar uma referência para o Brasil e para o mundo. Nosso produtor amadureceu muito nos últimos anos, assim como toda a sociedade e vamos mostrar ao mundo, por meio deste programa, que podemos produzir com responsabilidade social e ambiental, sem deixar de lado a viabilidade econômica”, frisa.

O ruralista disse ainda que o Soja Plus não é “mais um” programa de certificação das propriedades. “Estamos montando um programa de melhorias contínuas, que agrega desde a qualidade de vida no ambiente de trabalho, melhoria das práticas de produção, viabilidade econômica e financeira da propriedade, até a responsabilidade social e ambiental. Nada será feito de forma impositiva ao produtor. Queremos uma grande adesão, por isso estamos trabalhando com bom senso e equilíbrio”. (MM)

Fonte: http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=389754

Conab realiza Leilão de PEP de arroz para escoar 110 mil t nesta quinta-feira (17)

A reivindicação de produtores será atendida, com a realização de mais um leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) de arroz em casca, que acontece nesta quinta-feira (17). A intenção é de escoar 110 mil toneladas do grão (90 mil t do Rio Grande do Sul, 10 mil t de Santa Catarina e 10 mil t do Mato Grosso do Sul). O prêmio para o escoamento do produto do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina será de R$ 0,1130 por kg ou R$ 5,65 por saca de 50 kg.

O último leilão, ocorrido em 03 de março, possibilitou o escoamento de 96,56% das 100 mil t ofertadas. O prêmio negociado na ocasião foi de R$ 4,87 por saca de 50 kg.

De acordo com a Equipe de Política Setorial do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), o PEP é um dos instrumentos que pode ser utilizado quando o preço de mercado está abaixo do Preço Mínimo estabelecido pelo Governo. Assim, é concedida uma subvenção (prêmio) aqueles que se disponham a adquirir o produto indicado (diretamente do produtor rural e/ou cooperativa) na UF de plantio, por valor não inferior ao Preço Mínimo, promovendo o seu escoamento para regiões de consumo previamente estabelecidas.

Fonte: Assessoria de Comunicação e Marketing

Instituto Rio Grandense do Arroz

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Créditos: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=18232&titulo=conab-realiza-leilao-de-pep-de-arroz-para-escoar-110-mil-t-nesta-quinta-feira-17&newsletter=true

Apesar das medidas governamentais, preço do arroz continua baixo no Rio Grande do Sul

As medidas implementadas pelo Governo Federal, de intervenção no mercado de arroz, visando fomentar a elevação dos preços do produto, ainda não surtiram os efeitos esperados. Em função disso, uma comitiva da Federarroz, liderada pelo presidente Renato Rocha, esteve reunida novamente com o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, e com o presidente do Irga, Cláudio Pereira.

Eles fizeram uma breve análise das medidas efetivadas pelo Governo Federal, como a comercialização de um milhão de toneladas via leilões escalonados do Prêmio para Escoamento da Produção (PEP) e de 360 mil toneladas através da Aquisição do Governo Federal (AGF), além da prorrogação por 180 dias dos Empréstimos do Governo Federal (EGF) de safra passadas.

De acordo com o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, o mercado não reagiu e o preço médio praticado continua em torno de R$ 21,00 a saca de 50 quilos. O preço mínimo, estabelecido pelo Governo federal, é de R$ 25,80, enquanto estudos do Irga indicam que o custo médio por saca é de R$ 29,00.

O Secretário reafirmou o compromisso do Governo do Estado com a lavoura orizícola e citou algumas medidas tomadas pelo governador Tarso Genro para contribuir na diminuição das dificuldades do setor. Entre estas, destacou a prorrogação dos débitos referentes ao fornecimento de energia elétrica junto a CEEE, a redução da pauta do arroz de R$ 30,40 para R$ 24,80 e a reativação da Câmara Setorial do Arroz do Rio Grande do Sul com criação de Grupos de Trabalho que buscam encontrar medidas estruturais para a orizicultura.

“Infelizmente, temos estoques altos, uma grande produção nesta safra e a redução do consumo no mercado interno, ingredientes que somados a outras situações mantém os preços aviltados”, declarou Mainardi. Na opinião do Presidente do Irga, é necessário, além de buscar medidas emergenciais, continuar trabalhando na perspectiva de construir soluções estruturais para o arroz.

Mainardi e Pereira apresentarão, nos próximos dias, a realidade atual ao governador Tarso Genro, solicitando uma nova intermediação junto ao Governo federal. “A presidente Dilma Roussef já demonstrou sua sensibilidade para com a situação e estamos convencidos de que, dentro das possibilidades, teremos uma nova intervenção do Ministério da Agricultura nesta questão”, concluiu Mainardi.

Clarice Lena

Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio - SEAPA

(51) 3288-6211

cgiorgi@agricultura.rs.gov.br


Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?noticiaId=18247&titulo=apesar-das-medidas-governamentais--preco-do-arroz-continua-baixo-no-rio-grande-do-sul&newsletter=true

quarta-feira, 16 de março de 2011

Governo libera AGF, mas faltam silos no RS


16/03
Estruturas de armazenagem não atendem normas contratuais da Conab

A superintendência da Conab/RS confirmou, ontem (15), a liberação de R$ 102 milhões para a compra de 200 mil toneladas de arroz da safra 2010/11 por AGF. Apesar da oferta, as aquisições não podem ser efetivadas. Segundo o superintendente da Conab/RS, Carlos Farias, 90% dos armazéns aptos a guardar o cereal no RS estão com contratos vencidos. Desde o ano passado, para manter vínculo com a companhia, é necessário apresentar garantia hipotecária, ou carta fiança bancária, ou seguro. "Está muito difícil de eles apresentarem esse documentos." A Cesa também não está em condições por conta de dívidas. Além disso, Farias precisa de verba para custear diárias nas vistorias do grão. "Essa suspensão veio no pacote de cortes do governo", justificou.

Mesmo assim, o setor comemora. Conforme Marco Aurélio Tavares, vice-presidente da Federarroz, o segundo leilão de PEP, programado para quinta-feira, terá um prêmio 16% maior do que o último ofertado, chegando a R$ 5,65. Para os leilões dos dias 23 e 30, a entidade negocia a comercialização de volume menor.

Créditos: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=167&Caderno=0&Noticia=268620

segunda-feira, 14 de março de 2011

Feliz ano novo!!!

É... dizem que o ano sempre começa depois do carnaval no Brasil. E com o Blog da AGC não poderia ser diferente. Portanto, desejo muitas conquistas, bastante amor, paz, saúde e dinheiro no bolso!

Brincadeira... Esse toque de humor serve para vermos que estamos no meio do mês de março e o Blog não recebeu nenhuma postagem, nenhum comentário esse tempo todo! É isso aí, caros colegas. O tempo passa, as oportunidades com ele vão e vem e, quando nos apercebemos, termina o ano novamente, a idade chega e nos arrependemos de muitas coisas, principalmente de coisas que deixamos de fazer.

Antes de mais nada, um pequeno esclarecimento. Pequeno, mas necessário: o Blog da AGC foi criado para servir de canal entre seus associados, Diretoria e todos os colegas de classificação, além, é claro, de qualquer interessado. Após um ano ou mais, ofereci-me para moderá-lo, administrá-lo, criar postagens, enfim, torná-lo um instrumento de todos. Cabe considerar que nunca fui membro da diretoria anterior, o que não a impediu de aceitar minha proposta de, como simples associado, contribuir com o que estivesse ao meu alcance.

Depois de o Blog estar a mil, chegou o período do Processo Eleitoral e imediatamente fui convidado a fazer parte da única chapa que se inscreveu, a "União com Renovação". Pareceu-me uma boa oportunidade para engajar-me ainda mais nesse vício e estava prestes a aceitar.

Mais adiante, alguns colegas começaram a criticar o fato de eu não ser classificador e fazer parte da AGC. Houve gente que encontrou base nos estatutos até mesmo para argumentar que eu poderia, talvez, fazer parte do quadro societário, mas jamais compor uma diretoria. Já li os estatutos de nossa AGC e, até hoje, não vi uma vírgula sequer que transmitisse tal entendimento. Lamentavelmente, meu nome foi retirado da chapa, num momento em que o medo foi mais forte que a união e que a renovação.

É óbvio que não culpo o atual presidente de tal atitude, pois a decisão foi resultado da mentalidade minimista de parte de uma classe que está esquecida que, nos tempos da extinta Clavesul, enfrentou vários preconceitos de colegas ematerianos, como se fossem sanguessugas ou desqualificados. Ainda mais: uma classe que aprendeu a ficar quieta diante das dificuldades e que desconhece o potencial de serviços que temos a oferecer no mercado cada vez mais competitivo e empreendedor, como se a classificação de grãos estivesse totalmente separada de todo um processo de produção que deve estar cada vez mais integrado aos nossos serviços.

Todavia, foram publicadas algumas postagens batendo nessa tecla, e a sensação que tenho é a de que pouca gente leu ou deu valor aos artigos. Não quero parecer nenhum visionário de um futuro próspero, pois reconheço minhas limitações e minha pequenez diante de todo esse processo. Amo meu trabalho e desejo aprender cada vez mais, para contribuir sempre.

Portanto, quero comunicar a todos que continuo remando na mesma embarcação. Não faço parte da atual diretoria, mas, como sócio, continuarei postando matérias, notícias, informativos, enfim, tudo o que possa congregar nossos colegas associados. O Blog não pertence a ninguém em particular; alguns colegas já entenderam isso e também estão contribuindo. A Diretoria também deve participar e pode contar com o Blog para divulgar suas atividades.

Vamos entender esta ferramenta como alavanca de crescimento para todos nós. Enquanto ficarmos unidos, trocaremos ideias, debates e anseios, não como simples forma de luta, mas também para nos sentirmos em casa, como se o site fosse um lugar físico, onde sentamos e conversamos, sem lideranças, pois a AGC é maior que todos nós, maior que qualquer diretoria... é a renião de todos os interessados na Classificação.

Ao presidente Théo, que é um grande amigo, convido a criar um espaço dentro do Blog com ações da Diretoria. Minhas pretensões estão totalmente centradas na ausência total de pretensões. Quero só colaborar... Desejo a toda a Diretoria de nossa AGC muita persistência e sucesso na empreitada de 2011-2012.

Ah, mas... e o Ano Novo? Bem, a nomeação de nossa Gerência de Classificação e Certificação seguiu a mesma tradição. Porém, com um propósito, que foi o de mostrar a coerência do discurso do presidente da EMATER/RS - ASCAR, Lino de David, em seu discurso de posse, que é manter o diálogo e a transparência dentro da Instituição.

Essa lógica, pode-se perceber, tem sido buscada através da nomeação de cada gerência, formada por pessoas capazes de usar o diálogo como forma administrativa de gerir. Com a Classificação não poderia ser diferente: temos a certeza de que a composição de nossa gerência, através dos colegas Carlos Weydmann, Gerente, e Antônio Carlos Guimarães, Gerente Adjunto, trará um espaço renovado de uma política administrativa e técnica capaz de lidar de maneira participativa diante de todas as conquistas e dificuldades. Cabe-nos aqui não desmerecermos o trabalho do colega Edemar Streck, nosso gerente anterior. O Blog agradece sua extrema dedicação, profissionalismo e isenção durante sua Gestão.

Teremos pela frente um novo tempo, onde devemos trabalhar unidos em prol de mais crescimento. Esperamos todo o apoio e estímulo nesse sentido, mesmo sabendo que um gerente não faz nada sozinho, pois conta também com o apoio de cada um de nós, através do voto de confiança a dois colegas conhecedores da nossa realidade. Teremos um tempo onde olhar para frente é o único caminho, e que este caminho seja de crescimento e vitórias a todos!

Que tenhamos, enfim, um novo ano, pleno de trabalho e de valorização por ele. Permaneçamos unidos em torno de tal objetivo, ao menos para sermos motivo de orgulho para nossos filhos. Um excelente 2011!


Otávio Avendano de Vasconcellos - Sócio da AGC